quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Cebolinha Nº 168 - Último gibi da Editora Abril


Há 30 anos foram lançados os últimos gibis da Turma da Mônica pela Editora Abril. Em dezembro de 1986, os gibis 'Mônica Nº 200', 'Cebolinha Nº 168', 'Cascão Nº 114' e 'Chico Bento Nº 114' foram as derradeiras edições da editora. Em homenagem, nessa postagem conto como foi o 'Cebolinha Nº 168', o seu gibi de despedida.

O gibi foi lançado mais precisamente no dia 12 de dezembro de 1986. Os últimos gibis da Mônica e Cebolinha tinham data no final do expediente, seguindo o exemplo de Cascão e Chico Bento, que sempre tinham data nos gibis da Editora para demonstrar que eram quinzenais. Então, os gibis do Cebolinha chegavam entre os dias 7 a 12 de cada mês enquanto que da Mônica, dia 25. Já os gibis do Cascão e Chico Bento chegavam nas bancas às quintas-feiras, um revezando com o outro a cada semana.

Capas dos últimos gibis da Editora Abril

'Cebolinha Nº 168', teve as tradicionais 68 páginas, com 10 histórias no total, incluindo a tirinha final. Não teve nenhuma referência que iria mudar de editora no mês seguinte, assim como os outros gibis daquele mês de dezembro de 1986, o que deve ter sido uma surpresa para muitos na época. Dessas 10 histórias, 4 foram de Natal, já que era fim de ano. Lembrando que todos esses últimos gibis também tiveram histórias natalinas, só o do Chico que ficou reservado a edição "Nº 113", já que a "Nº 114" foi lançado na semana de Ano Novo.

A capa desse gibi do Cebolinha, também natalina, e com referência á história de abertura, marca registrada nos gibis dele. Em 1986, a maioria dos gibis dele já estavam com capa com piadinhas, mas alguns fizeram alusão à história de abertura, como esse.

Abre com a história "O sumiço do papai Noel", com 18 páginas, uma aventura de Natal. Na trama, é noite de Natal e Anjinho se depara com Papai Noel apressado para entregar os presentes. Na manhã seguinte, tem a surpresa que nenhuma criança ganhou presente, com Cebolinha ficando revoltado a ponto de destruir a árvore de Natal, e fala que não recebeu nem uma bala do papai Noel. Mônica também fica furiosa com o furo do papai noel e então os 3 vão ao polo Norte pra saber o que aconteceu.

Trecho da HQ "O sumiço do Papai Noel"

Chegando lá, Mônica derruba a porta para entrar na casa do Papai Noel porque ninguém atende e então eles veem os duendes amarrados e falam que um homem mau, grande e forte raptou o Papai Noel e que foi levado para a Montanha Tenebrosa dos Andes. A turma vai até lá e são recebidos por um baixinho corcunda que acaba acionando uma alavanca e eles caem em uma jaula aonde está o Gigante que raptou o Papai Noel, que estava dentro de um saco.

Trecho da HQ "O sumiço do Papai Noel"

O Gigante conta que nunca ganhou presente do Papai Noel quando era criança e que ainda roubavam o sapato que colocava na janela. Ele quebrava os brinquedos das outras crianças de tanta revolta, e então, ele criou uma fórmula para ficar gigante, se instalou na Montanha Tenebrosa para raptar o Papai Noel e se vingar, o transformando em boneco. Anjinho consegue pegar a fórmula do Gigante, que pega logo uma raquete de pegar mosquito. Mônica entorta a jaula, tem embate da turma para pegar os vilões e eles conseguem vencer com Mônica dando surra no Gigante.

Trecho da HQ "O sumiço do Papai Noel"

No final, Papai Noel volta a entregar os presentes, com um dia de atraso, e os vilões ficam no esconderijo, lamentando que o plano fracassou, até que aparece presentes para eles. Era do Papai Noel, que não tinha guardado rancor, apesar do sequestro e eles dão um viva ao Papai Noel. Uma aventura sensacional, bem comum histórias assim na época.

Trecho da HQ "O sumiço do Papai Noel"

Depois vem "Os esquecidos de Papai Noel" em que grupo de crianças pobres ficam tristes porque não ganharam nenhum presente do Papai Noel e veem que todas as outras crianças ganharam. Então, Cebolinha fica com pena, pede o endereço deles, falando que uma das renas do Papai Noel estava mancado e aí não levou presente deles, e, assim, entrega presentes para as 3 crianças pobres na casa deles enquanto dormem, e, no dia seguinte, Dona Cebola estranha dos brinquedos dele terem sumido e a gente descobre que o Cebolinha foi o Papai Noel, que ainda estava dormindo com gorro na cabeça.

Uma bonita história com mensagem de solidariedade, de cada um fazer sua parte para que as crianças pobres tenham seus presentes de Natal. Ocupou  6 páginas do gibi, mas podia ser 5 se não tivesse propagandas inseridas na história, totalizando os quadrinhos ocupados de cada página acrescentou 1 página a mais para a história.

Trecho da HQ "Os esquecidos do Papai Noel"

Em "Dores nas costas", de 3 páginas, Cebolinha dá um mal jeito nas costas e Cascão mostra técnicas para ele melhorar. Com isso, Cascão pendura o Cebolinha no tronco da árvore, mas acaba caindo o galho em cima dele; depois Cascão manda Cebolinha encostar nas suas costas e com um impulso faz o Cebolinha cair em cambalhota, aumentando a dor dele. Em seguida, vão à massagista Madame Ligia, que faz massagens nas costas com os pés, e não resolve. No final, Cebolinha encontra a Mônica, que lhe dá um abraço e só assim ele fica curado da dor nas costas. História impublicável por mostrar sofrimento de dor nas costas.

Trecho da HQ "Dores nas costas"

Em seguida, vem "Os vira-latas", com a Turma do Penadinho, de 3 páginas. Protagonizada por um homem secundário, ele encontra cachorros na sua casa e expulsa com chutes, vassouradas, inclusive tinha cachorros assaltando linguiças na geladeira. de noite, ele vira Lobisomem e vai atras dos cachorros que expulsou, convidando para irem para casa dele. Ou seja, os cachorros estavam na casa porque ele havia convidado na noite anterior. 

Gostava de quando histórias da Turma do Penadinho eram protagonizadas por secundários e os personagens só aparecendo no final (ou não). Era bem comum e ajudava a variar o estilo das histórias. Maltrato com animais o que a torna impublicável.

Trecho da HQ "Os vira-latas"

Horácio vem a seguir, com Lucinda vendo dormir e lamenta que ele não tenha o mesmo sentimento que ela sente pelo Horácio e fica vendo dormir. Lucinda acaba adormecendo e ele acorda e fica vendo ela dormir. A seguir, a história completa de 2 páginas:

HQ do Horácio da edição

Astronauta também tem sua história de Natal, de 6 páginas, sem título, em que ele fica entediado na sua nave sozinho na noite de Natal, só vendo TV e com saudades da sua namorada Ritinha. Acaba aparecendo uma chuva de meteoros no espaço e, ao fugir, ele vai parar em um planeta que estava acontecendo o nascimento de Jesus Cristo. Na sua chegada ao planeta, a sua nave é confundida por uma estrela cadente que guiou os Reis Magos até aonde estava o Menino Jesus e então Astronauta acompanha o seu nascimento.

Astronauta fica sem entender nada na hora, mas quando vai embora compreende que não são só os terráqueos que merecem a graça do Senhor, que foi o melhor Natal que passou na vida, que um dia o povo saberá o que tudo isso significa e deseja que no futuro o Natal seja um dia de confraternização universal mesmo, fazendo um "Feliz natal" pelo espaço com movimentos da sua nave. mais uma história com mensagem bonita, mostrando o verdadeiro significado do Natal.

Trecho da HQ do Astronauta da edição

Bidu e Bugu vêm em seguidas com "Intrigas no Natal", de 4 páginas, em que o Bugu se veste de Papai Noel e dá presentes par ao Bidu , só que todos para zombar do Bidu. Bugu dá um boneco em uma caixa que assusta o Bidu, depois dá um foguete com controle remoto que faz o Bidu parar longe e também um osso de gesso. Bidu avança no Bugu e eles brigam até que aparece o verdadeiro Papai Noel e  dá presente para eles. Era luvas de boxe, aproveitando que eles sempre brigavam.

Trecho da HQ "Intrigas no Natal"

Em "Cuidado com o meu coelhinho", de 6 páginas, Cebolinha tenta pegar o Sansão do varal enquanto estava sendo lavado e Mônica alerta que se acontecer alguma coisa com o Sansão, ele leva uma surra. Cebolinha passa a cuidar do Sansão, não deixa o Cascão dar nó na orelha, mas na briga acaba o Sansão escorregando e caindo na lama. Cebolinha o lava de novo e quando coloca no varal segura uma bola antes que atinja o coelhinho. Ao colocar a mão no varal, derruba o Sansão no chão e ao lavar de novo escorrega em um sabonete e cai em um barranco. Mônica chega depois do Cebolinha ter lavado o Sansão e comemora que não apanhou, mas estava todo machucado, como se tivesse apanhado.

Trecho da HQ "Cuidado com o meu coelhinho"

A história de encerramento é "O invencível",de 4 páginas, em que o Cebolinha faz um pedido a um poço de desejos para ser invencível. A partir daí, consegue derrotar um grupo de meninos valentões, morde um cachorro brabo e ai aproveita para derrotar a Mônica. Cebolinha a xinga de baixinha, dentuça e gorducha, toma o Sansão da Mônica, pisa nele e ela dá uma surra nele. Com o Cebolinha todo machucado, o poço cria vida e fala que está devolvendo a moeda pra ele. Afinal, nem poço dos desejos tem poder do Cebolinha derrotar a Mônica. Legal ver absurdo com poço andando e falando e mais uma vez maltrato com animais a torna impublicável hoje em dia.

Trecho da HQ "O invencível"

A tirinha de despedida do cebolinha na Editora Abril foi com um passarinho posando no cabelo do Cebolinha e quando manda sair de cima, ele é carregado pelo passarinho, voando junto com ele, já que engatou no cabelo do Cebolinha.

Tirinha da edição

Como pode ver foi um gibi muito bom e com histórias muito divertidas, todas com desenhos muito caprichado, tudo seguindo o estilo que estava sendo na época. As histórias natalinas foram com mensagens muito bonitas. Era legal quando tinham várias histórias de Natal nos gibis (às vezes gibi inteiro), incluindo de personagens secundários, e, não só na abertura, como hoje em dia. Enfim, fechou o ciclo da Editora Abril em grande estilo, que foi bom relembrar há exatos 30 anos.

49 comentários:

  1. Foi o fim de uma era. A melhor delas.

    Lembro que tomei mesmo um susto quando, no mês seguinte, saíram as nº 1 da Globo, afinal não existia internet pra gente saber das coisas antes... hehe. Cheguei a comprá-las e não gostei muito dos traços e das cores, que mudaram um pouco. Não comprei mais.

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    1. Pois é, imagino a surpresa como foi, sem ninguém noticiar nada. Os traços não mudaram nos primeiros números, afinal são feitos com antecedência, mas cores e tipo de papel mudaram bem. Acho esses gibis do primeiro semestre de 1987 ainda com a cara da Abril, só mudando as cores.

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    2. Não teria sido em 1997? Porque exatamente em 2007 foi quando a MSP foi pra Panini.

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    3. Em 2006 terminou a fase Globo e em 2007, Panini. realmente a qualidade caiu muito no decorrer dos anos, o que é uma pena.

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    4. Nossa, já eu acho as cores da Abril bem ruins, meio apagadas. As da globo acho mais bonitas.

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    5. Eu também gosto mais das cores da Globo

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  2. Eu já vi uma história com o roteiro identico a esta do Penadinho, em que no lugar dos Cachorros, é o Penadinho, o Muminho, o Zé Vampir e o Frank. Muito bom esse Gibi do Cebolinha. Foi excelente mesmo. Ai acabava uma das melhores fases da MSP

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    1. Não lembro de ter visto essa, embora lembro de uma parecida. Foi uma fase muito boa mesmo.

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  3. Abril foi a melhor fase da Turma da Mônica e na Globo ainda tinha qualidade até os anos de 1997 e 1998, depois só decepção, mas eu ainda acho as histórias da TM na Globo em 2003, 2004 melhor do que hoje, pelo menos eram feitas a mão ainda, até o conteúdo era melhor...

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    1. Também acho que até em 98 dava pra aceitar, depois foi só decaindo. Essa fase de 2003/04, já não era grande coisa, mas concordo que ainda assim consegue ser melhor do que hoje.

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    2. Pois é, mas essa fase 2003/08 marcou minha infância, então né

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    3. Sempre a época que leu quando criança é a que mais marca.

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    4. É verdade, mas agora as crianças nem leem mais, então essa fase Panini nem vai marcar ninguém

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    5. Sim, quem era pra ler de verdade que são as crianças é ai que são as que não leem. E dentre as que leem enjoam logo.

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  4. Essa tirinha foi republicada no Almanaque do Cebolinha Nº 47, da Panini. Não sabia que ela tinha sido do último gibi da Abril. Muito dahora essas curiosidades.

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    1. Que bom que gostou. No caso, essa tirinha foi republicada depois em gibi convencional dele na Globo, e ai nesse almanaque da Panini deve ter tirado do gibi da Globo. Por ironia, dá até pra interpretar, que o Cebolinha voou, voou e foi parar na Editora Globo rsrs.

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    2. Achei um almanaque do cascao com uma história de quando eu era criança de 2018...República várias vezes

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  5. Eu tive a Mônica adquirida em sebo e não tenho mais. Tenho hoje do Cebolinha e Cascão e a do Chico nunca tive.

    Qualidade das histórias não dá nem pra comparar com as de hoje, eram outro nível. Mas não acho que editora interfere, porque se estivessem ainda na Ed. Abril ia ser a mesma coisa.

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  6. Bom como conheci a turma na época da editora globo, essa é a que me traz saudades, muito embora todas as da abril que li, achei sensacionais!!! As histórias desse gibi parecem ser uma mais legal que a outra, provando que é possível trazer bonitas mensagens (no caso do natal) de modo muito divertido sem ser contaminado pelo politicamente correto!

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    1. Pois é, traziam suas mensagens, sem deixar piegas. Assim que era bom. Aprendia divertindo.

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  7. Eu comecei a colecionar em 1992, ou seja, 5 anos após terem ido pra editora globo. Eu sempre amei (ainda amo) as edições da editora globo e na época eu não gostava muito de adquirir edições da abril, acho que era porque a editora globo era vigente e eu não queria edições que atrapalhavam a numeração existente (sim, motivo ridiculo, eu sei). Com o passar do tempo percebi que ter edições da editora abril era como se ter relíquias em mãos, ai comecei a valorizar mais.
    Infelizmente, como ja contei, em 2004 acabei me desfazendo da coleção. Perdi muita edição antiga e rara da abril.
    Mas estou de volta a ativa, inclusive ganhei um gibi da monica de maio/82 e comprei um do cebolinha de março/81. Ter essas edições antigas, com histórias mais trabalhadas e sem a censura de hoje, dá muito prazer.
    Essa sua publicação reviveu muita coisa da minha primeira fase de colecionador.

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    1. Legal! Eu também conheci os gibis pela Editora Globo, e não dava muita importância pelos da Abril, embora comprava alguns quando achava em sebo, já que era mais fácil achar na época. Hoje são tratados como relíquias, principalmente os dos anos 70. Legal que vc conseguiu essas edições.

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  8. Creio que sim. Politicamente correto predomina.

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  9. Ah essas cores eram muito bacanas, a gente via que era feita à mão. Mas gostava também da colorização da Globo, principalmente quando tinha cores bem pastéis. Na Globo, viviam mudando as cores em questão de meses, nunca prevaleceu um tom por muito tempo. Dava até pra fazer várias postagens com a cronologia das cores da Globo rsrs.

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  10. Eu tive a Mônica 200 comprada em sebo, e ai nunca tive a agenda. Parecia ser legal mesmo. Tá legal, pode comentar. Até poderia ter falado de todas as últimas edições, mas só tenho essa e do Cascão. Pelo menos não passou em branco.

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  11. Você viu o Almanaque especial de natal deste mês? Nele tem várias histórias da época da Editora Abril, inclusive esta do Astronauta que saiu neste Gibi. A de abertura aparece o lorde Coelhão, seria a que saiu no Mônica 200 da Abril? De onde saiu aquela história em que é o Papai Noel narrando tudo, é que os quadrinhos são grandes? alguns ocupando a página inteira.

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    1. Sim, já vi. Tem várias histórias da Abril. A do Lorde Coelhão é da Mônica 200. E tem todas as histórias de Natal de Cascão 114 da Abril. Já a história do papai Noel narrando é de Mônica nº 185, de 1985.

      Porém, todas essas histórias mais que repetidas em almanaques de Natal, já batidas.Sempre estão sendo reprisadas, inclusive nos da Panini.

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    2. Obrigado pelas informações. Realmente estas histórias de Natal estão muito repetitivas, tanto que umas duas ou 3 deste almanaque eu tenho em outras revistas da minha coleção. Mas mesmo assim, belas histórias.

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    3. Única coisa boa que o conteúdo é bom e vale a pena reler. Mas podiam variar com histórias de Natal nunca republicadas.

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  12. Foi aí que acabou uma grande era na Turma da Mônica. A Globo foi ótima, mas só em 1997, quando começou o politicamente correto. As HQs da Abril eram extraordinárias, relíquias como "O Deus Cebola". Em 1998 as HQs ainda davam pra aceitar, mas depois só decepção. Mas ainda as HQs de 2003/2004 eram melhores do que hoje. Marcos recomendo você fazer um TOP, por exemplo:

    As 10 Melhores histórias da Editora Abril
    As 10 Melhores Histórias da Editora Globo
    As 5 Melhores Histórias da Editora Panini(coloquei só 5 pois é difícil, hehe)
    As 10 Melhores Histórias do Cascão
    e por aí vai, recomendo, pois aí posso conhecer boas histórias que ainda não conheço e ver sua opinião.

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    1. Se der eu faço, nunca parei pra fazer ranking das histórias. De qualquer forma as histórias que eu posto aqui são as que gosto e bem marcantes.

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    2. Eu gosto da fase pabini as histórias do Emerson Abreu sempre bem non senses

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  13. A muito tempo venho procurando a edição 195globo do cebolinha, que conta a historia dele com o cascão no morro da coruja, se puder postar agradeço ;)

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    1. Eu não tenho esse gibi. Quem sabe consiga encontrar procurando em sebos ou sites com Mercado Livre ou Estante Virtual

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  14. Queria tirar uma dúvida quanto ao formato dos quadrinhos, por que as histórias do Piteco e da Turma do Penadinho possuem aquele formato de quadrinho "tremido", diferenciando-se das outras historinhas?

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    1. Da Turma do Penadinho era pra mostrar que os quadrinhos estavam assustados. Depois de um tempo adotaram também isso no Piteco. É bom essa arte pra diferenciar.

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  15. Sim.as da Disney também ficaram menos ousadas com o tempo...as pessoas policial as histórias...Ninguém pode ter uma atitude sem pensar se alguém não se ofendera

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  16. Das quatro capas exibidas acima, eu só não tive a edição 114 do Cascão, eu tinha oito anos no final de 1986, me lembro que em novembro ou dezembro minha mãe me chamou pra assistir o Mauricio no Jornal Nacional, perdi o início da reportagem, mas, assisti a maior parte, a reportagem mostrava o vasto material publicado na Abril, a matéria dizia mais coisas, porém, com a idade tenra me faltava crítica para entender todo o conteúdo. Teve também os personagens titulares Mônica, Chico Bento, Cascão, Cebolinha e Pelezinho se despedindo do público nas edições de dezembro, continuei panguando sem ligar o Tico com o Teco! Em 1º de janeiro de 1987 não se encontrava edições da Turma da Mônica em todas as bancas de jornais da cidade onde cresci(somente nos sebos, claro!), isso deve ter durado uns doze dias, a criançada ficou apreensiva, inclusive eu! Era normal ter no início de janeiro edições do final de dezembro junto com as edições do mês vigente. Aí finalmente o suspense acaba, a Turma retorna às bancas para felicidade geral da nação, só que de cara nova, ou melhor, de selo novo com degradê e tudo mais, era a platinada Editora Globo, a Turma da Mônica continuava a mesma do tempo da Abril, o que mudou foi a parte gráfica como papel, cores, degradê na maioria das capas(degradê na Editora Abril só vi nas capas de Cebolinha 69, Cascão 24 e Pelezinho 50), na parte editorial, boa parte das publicidades do tempo da Abril continuaram na Globo(Pracinha da Mônica, Lojinha da Mõnica entre outras da MSP e também de outras empresas, produtos e serviços que não eram ligados com o Mauricio), além é claro, das publicidades exclusivas da Ed. Globo. Só sei que a minha ficha caiu com relação ao que vi no final do ano anterior! Não creio que a mudança da Globo para a Panini tenha sido tão impactante quanto foi a histórica transição Abril-Globo!

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    1. Legal o seu relato da transição da Abril pra Globo. Mito bom essas reportagens antigas, pena que matérias assim ficam perdidas no tempo á que não tem canal de TV que reprisa telejornais antigos. Se soubesse que ia ficar raro, a gente podia ter gravado quando passou na época.

      Pelo que vi, as revistas de janeiro de 1987 se atrasaram por causa dessa mudança de editora, tiveram que imprimir no exterior, aí teve o atraso. Por isso não é a toa que gibis do Cascão e Chico tiveram 25 edições ao invés dos tradicionais 26 por ano e influenciou até o final da Globo com eles terminando com numeração ímpar, no caso nº 467.

      Sem dúvida a mudança da Abril pra Gobo foi mais impactante, pra mitos foram surpresa chegar nas bancas e ver as edições voltando ao Nº 1 e com nova editora. Só tinham como formas de saber por TV e ornais que tivessem interesse de fazer matérias divulgando. A mudança da Globo pra Panini todos á estavam sabendo meses antes em 2006 por conta da internet, fica a surpresa na hora de ler a notícia, mas não teve surpresa de chegar nas bancas e dar de cara com editora nova e numeração reiniciada, todos á estavam sabendo.

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    2. Chico Bento e Cascão com 25 edições cada um, eu já sabia, o que é novidade pra mim é a impressão no exterior. Tenho um livro chamado Cavalo Cego publicado em 1983 pela Editora Globo, o logo da editora naquele ano não era o platinado, nas quatro edições da Turma de nº1, é mencionada a compra da RGE pela Editora Globo, não posso afirmar, mas, acredito que o logotipo prata estreou com a Turma e os demais títulos como Criativa, Globo Rural, Pequenas Empresas Grandes Negócios, Speak Up, Marie Claire, entre outros. Criou-se então uma concorrente à altura da Editora Abril, no setor literário e didático a Abril competia além da Globo, com editoras como Ática, Scipione, FTD, etc. A Turma da Mônica, a meu ver, puxou o bonde da Editora Globo. Em que país os gibis foram impressos? Você sabe, Marcos? Grato!

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    3. Sim, a Editora Globo era Rio Gráfica Editora e mudou logotipo um pouco antes da Turma da Monica ir pra lá. Sobre impressão dos gibis não lembro, qualquer coisa comento aqui.

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    4. A Editora Globo original era de Porto Alegre/RS, e foi comprada pelo grupo Globo no final de 1986. Com isso, em 1987 a antiga RGE passou a utilizar a razão social de "Editora Globo".

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  17. Essa do Cebolinha destroçar a árvore só por não ter ganho presente foi bem forçada e hoje com certeza seria bem criticada. Afinal, a árvore tem culpa do Cebolinha não ter ganho nada? claro que não.

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    1. Pois é, além do péssimo exemplo de prejudicar árvore, tem também a revolta de não ter ganho presente, hoje no lugar iam ensinar que era pra aceitar ficar sem presente sem fazer birra.

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    2. O passarinho levando o cebolinha pra outra editora !

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    3. Pois é, acabou encaixando isso, grande coincidência já que essa tirinha é republicação de tiras de jornais

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