domingo, 28 de fevereiro de 2016

Capa da Semana: Chico Bento Nº 43

Uma capa envolvendo trocadilho de mata-burro, uma ponte de madeira construída no interior para evitar a passagem de gado, com o Chico Bento sendo tratado como burro na escola. Nela, o Chico está se matando de estudar, desesperado com vários livros para entender as matérias a todo custo, à beira de uma ponte mata-burro.

A capa dessa semana é de 'Chico Bento Nº 43' (Ed. Globo, Setembro/ 1988).


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Capas Semelhantes (Parte 18)

Nessa postagem com capas semelhantes, mostro 5 capas, sendo 1 para cada personagem. Dessa vez as primeiras versões do Cebolinha e do Cascão e as 2 versões da Mônica são da Editora Abril. As demais são da Globo.

Cebolinha Nº 10 X Cebolinha Nº 25

Cebolinha estoura a bola com o cabelo ao cabacear em uma partida de futebol. A versão original publicada em 'Cebolinha Nº 10', de 1973, o Cebolinha estoura a bola durante a partida e foi criada para fazer uma piada com referência à história de abertura "O grande jogo". Já a versão de 'Cebolinha Nº 25', de 1989, foi apenas piada mesmo, não teve história de futebol no gibi, e o Cebolinha estourou a bola atuando como goleiro.



Mônica Nº 87 X Mônica Nº 159

Mônica chacoalha uma árvore para pegar fruta e derruba o Cebolinha. Na primeira versão, de 'Mônica Nº 87', de 1977, a Mônica chacoalha a árvore para pegar maçãs enquanto o Cebolinha estava em cima e ele cai de lá. Na segunda versão, de 'Mônica Nº 159', de 1983, a Mônica quer pegar laranjas e o Cebolinha está prestes a cair de uma rede. Esse foi um dos raros casos de capas semelhantes que aconteceram na Editora Abril. Normalmente, capas que fizeram na Editora Abril, só voltaram a fazer outra parecida já na Editora Globo. 



Cascão Nº 73 X Cascão Nº 351

Cascão recém nascido é levado por um urubu em vez de uma cegonha. Foi publicada primeiro em 'Cascão Nº 73', de 1985, aparecendo só o Cascão e o urubu no céu e a cidade embaixo e depois fizeram outra capa semelhante, que saiu em 'Cascão Nº 351', de 2000, sendo que dessa vez aparecendo também o Cebolinha recém-nascido sendo carregado por uma cegonha e a casa do Cascão com os pais dele na janela, para mostrar que estava prestes a chegar em casa.



Magali Nº 8 X Magali Nº 302

Magali corre carregando um sorvete no lugar de uma tocha olímpica. Na versão original, de 'Magali Nº 8', de 1989, uma capa bem simples, aparecendo apenas ela de roupa esportiva e com o sorvete  e um atleta ao lado segurando a tocha olímpica para demonstrar o que ela estava parodiando. Já a capa da versão de 'Magali Nº 302', de 2001, foi cheia de detalhes, ambientada nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, com ela em uma arena e uma plateia querendo comer o sorvete dela.



Chico Bento Nº 203 X Chico Bento Nº 346

Chico monta uma televisão no meio da roça para assistir a beleza da paisagem. Na versão original, de 'Chico Bento Nº 203', de 1994, foi uma televisão com formato mais real, a vista foi uma cachoeira e o Chico está encostado em uma árvore e na nova versão de 'Chico Bento Nº 346', de 2000, a televisão foi realmente de madeira montada por ele, aparecendo o martelo e o serrote que ele utilizou, a vista foi uma montanha e a passagem de um trem e o Chico está sentado em uma cadeira.



Dessas mostradas, as do Cebolinha e da Mônica eu preferi a segunda versão. Já as outras gostei mais das primeiras versões de cada uma. Em breve posto mais capas semelhantes no Blog.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Capa da Semana: Cebolinha Nº 119

Nessa capa, o Cebolinha faz caricaturas e xingamentos da Mônica no muro e embaixo faz uma assinatura do Mauricio para passar a culpa que foi ele quem fez. Engraçada a cara que o Cebolinha fez.

Essa foi a última capa com rabiscos direto no muro, já que a partir de meados de 1997, os personagens passaram a colar cartazes nos muros para atender ao politicamente correto. Também seria impublicável hoje em dia porque iriam implicar com o fato do Cebolinha falsificar assinatura e passar culpa para outra pessoa de algo que não fez.

A capa dessa semana é de 'Cebolinha Nº 119' (Ed. Globo, Novembro/ 1996).


sábado, 20 de fevereiro de 2016

Tirinha Nº 35: Cebolinha

Cebolinha sofreu muito por causa do seu cabelo e muitas vezes de forma absurda. Nessa tirinha muda não foi diferente, ele anda tranquilamente na rua quando começa a ventar forte de repente e o seu cabelo voa longe para o seu desespero.

Tirinha publicada originalmente em 'Cebolinha Nº 50' (Ed. Globo, 1991).


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

HQ: Mônica e o Cometa Halley

Eu já havia postado aqui uma capa da 'Mônica Nº 190', de 1986, que fazia uma referência ao Cometa Halley que passou pela Terra naquele ano e comentei sobre uma história especial que fizeram por conta da passagem do cometa. Nessa postagem mostro como foi essa história, que foi publicada em 'Mônica Nº 191' (Ed. Abril, 1986).

Capa de 'Mônica Nº 191' (Ed. Abril, 1986)

Com 5 páginas no total, a história é toda narrada por um narrador-observador, contando que eles estavam em 1986 e todos estavam se preparando para ver a passagem do cometa Halley, que visita a Terra a cada 76 anos. Ele lembra que nas passagens anteriores, o cometa não era muito bem visto, que houve muito corre-corre porque o povo pensava que era o dia do juízo final. Só que no final do século XX todos já sabiam que o cometa era um fenômeno natural e todos estavam aderindo à moda Halley.


Tudo transcorre naturalmente, até que o cometa colidiu com um asteroide e a partir daí avança pra se chocar com a Terra. Um menino que estava vendo com a luneta percebe que o cometa estava indo na direção dele e começa a correr. Começa um corre-corre, como aconteceu nas passagens anteriores, só que dessa vez com risco real do cometa chocar com a Terra. Há um caos no planeta, com todos fazendo fila para fazer testamento de óbito no cartório, gente querendo comprar passagem aérea para o Tibete e homem enlouquecendo jogando dinheiro no alto da janela.


Só que de repente a Terra sai da posição da sua órbita. O planeta vai descendo da sua posição e o cometa passa sem se chocar com a Terra, considerado pelo narrador um verdadeiro milagre. O cometa passa normalmente, todos comemoram e o narrador se despede do cometa. Mas mesmo depois da passagem do cometa, a Terra continua se mexendo, saindo da sua posição. O motivo era porque a Mônica estava pulando corda na hora. Afinal, a força dela é tão grande que quando ela pula, abala com a estrutura do planeta e faz com que mude de posição. Como a mãe dela, chamou para ir para casa e tomar banho, a Terra vai parar de se mexer.


Muito interessante essa história, mesmo com os personagens da turma só aparecendo no último quadrinho, tem um enredo muito bom e uma boa homenagem com o que estava acontecendo na atualidade até então. Tudo era motivo para criarem histórias em função do que estava acontecendo na realidade do país e do mundo e como o Cometa Halley era o assunto do momento, não perderam tempo pra criar história especial. Na postagem a coloquei completa.


Histórias com personagens aparecendo no final era muito comum na época. Acontecia mais com a Turma do Penadinho, que eram protagonizada por humanos comuns e os personagens da Turma do Penadinho apareciam só no final já no cemitério depois do humano morrer (e as vezes apareciam). Porém, histórias assim também acontecia com todos os outros núcleos e essa foi uma delas. 

Geralmente histórias assim eram as que mais demonstravam as características dos personagens porque mesmo aparecendo só no final, a piada final era gerada em cima dos personagens. Nessa,  a Mônica sem querer salvou a Terra por causa da sua força. Não precisaram chamá-la para ir ao espaço para bater no cometa, apenas sem querer ela conseguiu afastar o planeta da sua posição para não chocar com a Terra. Também era muito comum histórias com narrador contando história e interagindo com os personagens, recurso sempre bem vindo.


Os traços sensacionais, com contornos grossos e desenhos bem delicados. Muito boa a cena que mostra o povo desesperado com o cometa chocar com a Terra, com eles indo fazer testamento, jogando dinheiro no alto.  Desenhos bem detalhados, teve até detalhe de gato correr atrás de rato na hora. Muito bom. Só seria melhor ainda se ela tivesse saido em 'Mônica Nº 190' cuja capa fazia referência ao cometa e que foi de fevereiro de 1986, quando passou pela Terra. Mesmo assim, muito legal. Curiosidade que nunca foi republicada até hoje e que essa revista 'Mônica Nº 191' foi a primeira com preço como "Cruzado" na capa, com direito até com etiqueta.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Capa da Semana: Magali Nº 57

Compartilho uma capa com a Magali como uma pintora mostrando o quadro que fez da sua versão da Torre de Pisa da Itália, toda feita com bolos de vários sabores um em cima do outro e o Mingau ao lado gostando do quadro. Muito criativa.

A capa dessa semana é de 'Magali Nº 57' (Ed. Globo, Agosto/ 1991).


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Livro "Mauricio 80" - Panini


Foi lançada pela Panini a edição especial "Mauricio 80", que faz parte das comemorações do seu aniversário de 80 anos. Nessa postagem faço uma resenha sobre essa edição.

Além desse, foram lançados vários livros recentemente vendidos em livrarias para a comemoração dos 80 anos do Mauricio de Sousa, como "Mauricio: O Início", "Coleção Histórica Mauricio - Bidu e Zaz Traz!" e reedição do "Mauricio Biografia em quadrinhos", entre outros. O problema que todos caros demais, com preços absurdos, que é impossível comprar sem algum desconto muito considerável. Tipo, "Bidu e Zaz Traz!" custa inacreditáveis R$ 102,00 e "Mauricio: O Início", R$ 99,80! Esse "Mauricio 80" até teve preço aceitável, com a versão capa cartonada (brochura) custando R$ 21,90 e a capa dura, R$ 31,90. Então, esse até dá pra comprar sem precisar de procurar desconto.

Normalmente, a capa cartonada ficou disponível para as bancas, enquanto que a versão capa dura foi para as livrarias e internet, sendo que algumas lojas na internet vendem a capa cartonada também. Eu comprei a versão cartonada em banca, porque, além de preço menor, prefiro esse formato para história em quadrinhos e por ser parecido com gibi convencional. Cada um tem o seu formato preferido. Acho que todos os livros lançados pela MSP devia ter 2 opções, como fizeram na trilogia "MSP50", "Ouro da Casa" e estão fazendo no título "Graphic MSP", já que são muito caros e a capa dura tem custo mais alto. Então, a pessoa escolhe a sua versão preferida. Afinal, gastar R$ 102,00 no livro "Bidu e Zaz Traz!", por exemplo, é muita loucura.

Contracapa
"Mauricio 80" tem 92 páginas no total, formato  19 x 27,5 cm, papel offset no miolo, semelhante ao papel usado nos livros da série "50 Anos". Abre com um frontispício com o Mauricio de Sousa falando de onde surgem as ideias de roteiros e comentando o que pode encontrar na história desse livro.

Depois vem a história, escrita por Flavio Teixeira, que tem 83 páginas no total. Por ser história única, no expediente final, mostra os artistas que fizeram essa edição, A ideia do livro foi homenagear o Mauricio, com uma história misturando ficção e realidade para mostrar a forma que ele teve inspiração para criar os personagens. Ou seja, a história foi baseada no que aconteceu na vida real do Mauricio, como o fato de gostar de desenhar quando criança, de se tornar repórter policial e fazer quadrinhos nas horas vagas, como a gente viu em livros como "Mônica 35 Anos", e junta a fantasia dos quadrinhos com base nisso, com o Mauricio contracenando com os personagens que criou.


Na trama, o Mauricio usa o seu lápis mágico para investigar a fonte de inspiração para suas histórias. Então, ele se teletransporta nas principais fases da sua vida, desde bebê até chegar a atualidade. Para cada personagem que criou, mostra como foi a inspiração pra criá-los. Quando ele revisita os principais momentos da sua vida, ele se transforma na idade que tinha na época. Tipo, quando revisita a sua infância, ele se transforma em uma criança de 6 anos, quando foi repórter policial, ele aparece assim e assim por diante.

Para alguns personagens mostraram a primeira tirinha para demonstrar como foi a sua inspiração pra criar a tirinha. Foram mostradas, assim, a primeira tirinha da Mônica, do Chico Bento, do Bidu, Piteco, etc. Na tirinha do Cascão não foi exatamente a primeira tirinha dele, mas foi uma das primeiras que acho que julgaram que melhor demonstra o seu pavor de água.


Todos os núcleos de personagens foram explorados, como Turma da Mônica, Turma do Chico Bento, Turma do Penadinho, Turma do Piteco, etc. Só achei a participação da Turma da Mata muito rápida, podiam explorar mais um pouco, mas todos os outros tiveram boa presença grande em várias páginas. Teve participação também de alguns personagens esquecidos como Bernardão e Leonardo, mas só aparecendo em uma cena, além da Turma da Mônica Jovem em 1 quadrinho.

Os personagens foram desenhados parecidos com a época retratada. Se o Mauricio estava nos anos 60, os personagens eram desenhados assim. Os traços, aliás, para uma produção atual até que ficaram bem desenhados, Como desvantagens de traços, achei o Mauricio como 14 anos deu impressão que era mais velho. o Astronauta dos anos 60 foi desenhado diferente do que era quando criado e o vestido da Magali dos anos 60 devia ser verde, e, não azul como saiu, porque a intenção era ela ter vestido verde quando foi criada. Pena que as letras foram de PC. Mesmo que atualmente as produções são feitas tudo de forma digital, pelo menos para edições especiais como essa podiam ter colocado letras feitas a mão.


A história foi dividida em 7 partes, cada uma com assuntos diferentes. Na parte 1, tem a apresentação e o Mauricio se transforma em bebê quando se teletransporta com o lápis mágico. Na parte 2, Mauricio é um menino de 6 anos e contracena com personagens do bairro do Limoeiro nos anos 60. Na parte 3, ele visita Horácio e a Pré-História como um adolescente de 14 anos. Na parte 4, ainda como um adolescente, ele contracena com o Piteco, Papa-Capim e Turma da Mata. Na parte 5, ele é um repórter policial e contracena com a Turma do Penadinho. Na parte 6, ele contracena com o Astronauta ainda como repórter policial. Finalmente na parte 7 visita a Turma da Tina (caracterizados na fase hippie) e tem o visual barbudo, como ele era nos anos 70. E ainda tem a conclusão da história, voltando ao normal.

Não teve "extras" no final mostrando curiosidades, como normalmente acontecem com livros desse tipo. Termina com um texto mostrando uma biografia do Mauricio, dando mais ênfase aos projetos que fez na fase Panini.


Então, esse livro foi bom, cumpriu com a proposta de homenagear o Mauricio com os principais momentos da vida dele, misturando com fantasia. Dentre todos esses livros, é o que tem preço mais em conta e ainda pode conseguir um desconto na versão de capa dura se comprar na internet. 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Capa da Semana: Mônica Nº 190

Há exatos 30 anos, no dia 9 de fevereiro de 1986, o cometa Halley passava pela Terra. Foi o assunto daquele ano, da expectativa de ver o cometa, que passa pelo planeta a cada 75 a 76 anos. Segundo estudos, a próxima passagem está prevista em 2061.

Então, na época a MSP fez essa capa muita linda, com uma imagem real do universo e do cometa Halley se aproximando da Terra, inserindo Mônica, Cebolinha, Cascão e Bidu na cauda do cometa, como se estivessem de verdade em cima dele. Além disso, fizeram uma história especial publicada no miolo de 'Mônica Nº 191', de 1986, com a Mônica aparecendo só no final, em que ela consegue desviar a rota do cometa por causa da sua força quando pulava corda (quando ela pula corda, mexe com a estrutura da Terra e do universo), e ao longo de 1986 o cometa foi citado em outras histórias, de acordo com a piada.

Outra  curiosidade que esse foi o último gibi com Cruzeiro como preço na capa. A partir de março de 1986 a moeda brasileira foi o Cruzado.

A capa dessa semana é de 'Mônica Nº 190' (Ed. Abril, Fevereiro/ 1986).


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Chico Bento: HQ "Carnaval no Arraial"

Mostro uma história em que um Lobisomem invadiu o baile de Carnaval de Vila Abobrinha. Com 14 páginas no total, foi publicada em 'Chico Bento Nº 210' (Ed. Globo, 1995).

Capa de 'Chico Bento Nº 210' (Ed. Globo, 1995)

Na noite de Carnaval tem uma um baile à fantasia em Vila Abobrinha especialmente para as crianças, organizado pelo Nhô Lau e sua esposa. Só que era noite de Lua Cheia e um homem que passava ali perto se transforma em Lobisomem.


Logo, começam a aparecer as crianças no baile a fantasia. Rosinha vai de Chapeuzinho Vermelho e Chico de palhaço. Por causa do Chico ter cara de palhaço de verdade, a Rosinha perguntou porque ele não se fantasiou. Ele diz que está fantasiado e Rosinha responde que olhando bem tem umas diferenças. O casal encontra Zé Lelé, que estava fantasiado de espiga de milho e ele pergunta ao Chico por que não foi de fantasia. Chico fica irritado e diz que está fantasiado de palhaço. Zé Lelé diz que a graça é se fantasiar de algo diferente, e não com uma coisa parecida com eles.


Rosinha intervém e pergunta ao Zé Lelé pelo Zé da Roça. Zé Lelé diz que ele já vem, que está caprichando na fantasia. Diz que não falou qual fantasia viria, só que iria assustar todo mundo. Então, todos começam a curtir o baile, dançando as marchinhas de carnaval. Até que o Lobisomem surge no baile, atraído pelo cheiro da carne de churrasco da festa e come todos os churrascos da barraca de uma vez só.


Em seguida, o Lobisomem vê a Rosinha dançando e como pensa que ela era a Chapeuzinho Vermelho, ele tenta levá-la. Chico, sem saber que era um Lobisomem de verdade, quer satisfação de quem é ele para ir catando a namorada dele. Chico pensa que era o Zé da Roça querendo assustar e ainda diz que estava muito mixuruca porque não assusta ninguém, Ele tenta pegar a Rosinha de volta, mas o Lobisomem a toma de volta rosnando.


Chico quer saber se Zé da Roça quer roubar a namorada dele e manda devolvê-la e diz que ele não é palhaço. Nessa hora, todos do baile param e olham pra ele e Chico se olha também e diz que só está fantasiado de palhaço, mas ele não é um. Tem uma disputa de cada um segurando cada braço da rosinha, até que o Lobisomem dá um soco na cara do Chico e leva a Rosinha e Chico corre atrás do Lobisomem, ainda pensando que era o Zé da Roça.

Quando vão embora, Zé da Roça surge, vestido de vampiro e todos se assustam. Zé da Roça até pensa que eles tinham se assustado com a fantasia dele, mas na verdade, foi porque descobriram que foi um Lobisomem de verdade que levou a Rosinha. Nhô Lau pega o trabuco e vai atrás deles.


Na mata, Rosinha acha que o Zé da Roça está estranho enquanto Chico corre furioso atrás dele, chamando de safado e ladrão de namorada. Por causa das pegadas, Chico encontra o Lobisomem, que dá outro soco no Chico e os dois partem pra briga. Rosinha no alto da árvore, se convence que aquele não era Zé da Roça. O Lobisomem  quase dá uma dentada no Chico, que então resolve morder o braço do Lobisomem. Ele fica furioso e abre a boca e Chico pergunta quantos dentes. O Lobisomem  corre atrás do Chico, que pensa que o Zé da Roça endoidou.


Nessa hora, surge o Nhô Lau e dá um tiro no Lobisomem e fica no chão. Chico pergunta o que o Nhô Lau estava fazendo lá. Ele diz que foi salvá-lo. Chico agradece, mas diz que não precisava dar tiro de sal no Zé da Roça.Nessa hora, o homem deixa de ser Lobisomem e estranha por ter voltado ao normal antes de amanhecer e o Nhô Lau diz que deu uns tiros de prata e avisa que a prata tira a maldição do Lobisomem. O homem fica feliz e dá um beijo agradecido no Nhô Lau e fica meio louco por ter voltado ao normal, gritando que não é mais Lobisomem. Chico entende que ele estava brigando com um Lobisomem de verdade e, não com o Zé da Roça, pede licença e desmaia.


No final, Nhô Lau e Rosinha levam o Chico para casa dele e explicam a história para os pais, falando ainda que ele foi muito corajoso lutar com um Lobisomem para salvar a Rosinha. A mãe do Chico, Dona Cotinha, manda o Chico tirar a roupa de palhaço pra poder descansar e o Chico fica furioso, reclamando que até a mãe chamando de palhaço, porque já tinha tirado, deixando Dona Cotinha em saia justa.


Essa história é muito legal com o Chico pensando que Zé da Roça queria roubar a Rosinha dele, mas que na verdade era um Lobisomem. Mistura folclore com Carnaval. Muito engraçado o Chico sendo confundido como palhaço pelos seus amigos e até pela mãe dele e a fantasia de espiga de milho do Zé Lelé ficou bem original.

É impublicável hoje em dia, afinal iriam implicar com o tema de um baile de Carnaval infantil à noite, ser perigoso Chico lutar com um Lobisomem de verdade, Nhô Lau com trabuco e dando tiro e o pai do Chico, Seu Bento, fumando. Também tem socos explícitos que o Lobisomem deu no Chico, em vez de mostrar só onomatopeias. Tudo isso incorreto para os padrões atuais.


Os traços ficaram ótimos, sendo que nela teve alguns erros de cores com línguas de personagens brancas e  rostos de personagens secundários marrons, representando que eram negros, como aconteceu  na 5ª e 7ª página da história (página 7 e 9 do gibi, respectivamente). Não creio que a intenção que todos eles eram negros, saiu sem querer, tanto que a bruxinha apareceu de novo na 8ª página da história (página 10 do gibi) com tom de pele branca. Até que ficou legal para diferenciar. Gostava quando acontecia erros de cores. Na postagem a coloquei completa. 

Na MSP tem 3 tipos de Lobisomem: o da Turma do Penadinho, os que participam da Turma do Chico Bento como folclore e o de conto de fadas, como Chapeuzinho Vermelho e Os 3 Porquinhos. Embora tudo ser Lobisomem são universos diferentes e não é o mesmo. 


A capa do gibi fez alusão á história de abertura, coisa rara na época. Só de vez em quando tinha. Até colocaram Hiro e Ritinha na capa, mas eles não apareceram na história. Curioso que algumas vezes quando tinha capas com referência á história de abertura, nem sempre colocavam a chamada do título, colocando apenas a ilustração. Nessa o título ficou bem discreto, com fonte vermelha bem pequena e sem arte nas costas do Lobisomem, deixando claro que queriam dar prioridade à ilustração.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Propagandas anunciando brinquedos (Parte 4)

Nessa postagem mostro anúncios de brinquedos da Turma da Mônica que saíram nos gibis de 1991. Foram tantos brinquedos anunciados que deu pra fazer uma postagem só com os brinquedos daquele ano.

Os bonecos eletrônicos Dancing Mônica e Dancing Cebolinha, da "Tec Toy" se mexiam e dançavam quando ouviam uma música. Na propaganda, ilustrada com os bonecos, mostrava que o pacote vinha junto uma fita-cassete e um cenário colorido, que a criança tinha que montar, e então os bonecos dançavam. Só fica a dúvida se eles dançavam com qualquer música ou se apenas com a fita-cassete funcionando que vinha junta. E bem interessante o fato de fita-cassete estar em alta na época. Bem datado.

Propaganda tirada de 'Chico Bento Nº 104' (Ed. Globo, 1991)

Mexe & Remexe Turma da Mônica, da marca "Novelli Karvas" eram peças magnetizadas de personagens e objetos para a criança inserir aonde quiser e, assim, formar um cenário do bairro do Limoeiro e inventar histórias. O jogo vinha 70 peças, incluindo Mônica, Cebolinha, Capitão Feio, poste, chafariz, avião, entre outras. 

Propaganda tirada de 'Magali Nº 50' (Ed. Globo, 1991)

Bidu e Sansão de pelúcia bem fofinhos foram lançados pela marca "Chenil Toys". Eles eram antialérgicos, 100% material acrílico, enchimento sintético, orelhas articuláveis, além de olhos, nariz e sobrancelhas com travas de segurança. No anúncio, aparece uma ilustração bem bacana, com o Cebolinha abraçado com o Bidu de pelúcia e a  Mônica com o Sansão e aparecem os bonecos em baixo dentro da embalagem. Até as embalagens eram legais, principalmente a do Bidu que parecia que estava dentro de sua casinha.

Propaganda tirada de 'Magali Nº 60' (Ed. Globo, 1991)

A "Fidalga" lançou uma escovinha da Mônica especialmente para as meninas pentearem as suas bonecas. O anúncio, ilustrado com a Mônica penteado a sua boneca com a escova, diz que tinha um formato menor que uma escova comum, mas dá impressão que dava até pra pentear o cabelo da própria criança. 

Propaganda tirada de 'Magali Nº 60' (Ed. Globo, 1991)

Foram lançadas novas barraquinhas da Turma da Mônica pela "Maliber". Além da versão clássica que existia no final dos anos 80, foram lançadas as versões do "Clube Turma" e outra em forma de oca de índio americano. Ilustrada com Mônica, Cebolinha e Cascão brincando de bangue-bangue com Mônica de índia americana e Cebolinha como xerife com arma na mão. Propaganda impublicável hoje em dia. Outros tempos.

Propaganda tirada de 'Mônica Nº 58' (Ed. Globo, 1991)

A "Bandeirante Brinquedos" lançou os carrinhos da Turma da Mônica. Foram 5 versões: Porshe da Mônica, Kart do Cebolinha, trator do Chico Bento, Velocípede e Passo a Passo, para as crianças escolherem o seu preferido ou de acordo com a faixa etária. A propaganda foi ilustrada com as imagens dos carrinhos e a turminha ao fundo.

Propaganda tirada de 'Magali Nº 63' (Ed. Globo, 1991)

As novas bolas da Turma da Mônica, agora produzidas pela "Vinibol", tiveram 3 versões diferentes, sendo que uma delas foi, inclusive, capa da revista da 'Mônica Nº 37' (Ed. Globo, 1990). O anúncio teve uma bonita ilustração com o Cebolinha jogando futebol e a Mônica arremessando a bola no muro.

Propaganda tirada de 'Almanaque da Mônica Nº 27' (Ed. Globo, 1991)

Foram anunciados o karaokê e o tecladinho da marca "Arkotech". O karaokê era uma espécie de "Meu Primeiro Gradiente", gravador muito famoso na época, e tinha efeitos de eco e mixer, acompanhando uma fita-cassete com músicas da turma e 4 pilhas pequenas. Já o teclado vinha com 8 ritmos e instrumentos diferentes e acompanhava 6 pilhas pequenas. Na propaganda uma referência à marchinha "Mamãe eu quero" e uma ilustração da Mônica segurando o karaokê e o Cebolinha tocando teclado.

Propaganda tirada de 'Chico Bento Nº 127' (Ed. Globo, 1991)


Muito boa cada uma dessa propagandas e brinquedos incríveis e bem interessantes. Com certeza as crianças em 1991 se divertiram à beça com esses brinquedos. A série continua e em breve posto novas propagandas anunciando brinquedos com a Turma da Mônica.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Capa da Semana: Cascão Nº 57

Uma capa legal com o Cascão exibindo bem satisfeito a capa da sua revista toda suja e rabiscada, desde xingamento de "Mônica é dentuça" até jogo-da-velha. Muito caprichado os traços do Cascão.

Como na época algumas capas davam para ter várias interpretações, além de ser a capa da revista, o fundo também pode ser parede do quarto do Cascão ou ele estar diante de um muro, ficando, assim, a interpretação de qualquer um.

A capa da semana é de 'Cascão Nº 57' (Ed. Globo, Março/ 1989).