sábado, 12 de setembro de 2015

A evolução da Tina e sua turma (Parte 2)


Na postagem anterior, mostrei a evolução desde a sua criação em 1970 até o final dos anos anos 80. Nessa postagem mostro como foi a evolução da Tina e da sua turma nos anos 90 até os dias atuais.

Nos anos 90, a mudança mais significativa foi na Tina, com mudanças não só nos traços, como também na personalidade. A partir de 1991 seus cabelos ficaram mais alongados, até no meio das costas e ela se tornou a gostosona, se vestindo com minissaias e com barriga de fora ou biquíni fio dental quando ia à praia. Gostava de Lambada e passou a ser mais independente e decidida. Abaixo mostro 2 tipos de traços que prevaleceram na década, já que assim como nos anos 80, também tinham leves diferenças em cada história de acordo com o estilo de cada desenhista.  

Tina nos Anos 90
Tina nos anos 90

Eram comuns histórias com vários homens a seus pés, fascinados com sua beleza e doidos com suas pernas de fora e ela sempre se fazendo de difícil. As vezes ficava a dúvida se ela se vestia daquele jeito só para provocar os homens ou não. Até camisola curtinha com barriga de fora ela usava com direito a pernas cruzadas. Sensualíssima.

Tina nos anos 90
Como ela havia se separado do Jaime de forma definitiva, em cada história ela aparecia com um namorado diferente, mostrando seus conflitos amorosos. Tiveram algumas histórias com ela com problemas de acne e olheiras e foram poucas com ela ajudando seus amigos a resolverem seus problemas como era nos anos 80. Tina apareceu sem óculos com mais frequência, sem ser em situações de estar na praia ou dormindo.  Descobrimos também que o nome da Tina é realmente Cristina e na metade dos anos 90 foi revelado que ela faz faculdade de Jornalismo (até então só sabia que fazia faculdade, mas sem curso definido).

Já Rolo, Pipa e Zecão não tiveram mudanças significativas em relação aos anos 80. Os traços praticamente os mesmos, só com eles usando roupas mais voltadas aos anos 90 e a Pipa usando menos roupa colegial de camisa branca e saia preta. Pipa continuava a namorada ciumenta possessiva e fazendo regime e Zecão aturando as crises de ciúme dela. 

Rolo nos anos 90

Zecão nos anos 90
Pipa nos anos 90

Rolo continuava o mulherengo nato e agora mostrava história com sua banda de rock com mais frequência. O pai e a mãe do Rolo passaram a aparecer nessa época, com intenção de mostrar relação familiar entre pais e filho jovem. A mãe do Rolo era gorda e tinha traços semelhantes com a mãe do Titi e o pai do Rolo era gordo também, careca, com cabelos marrons e o que mudava que às vezes aparecia com bigode e em outras vezes, não.

Mãe e pai do Rolo nos anos 90

Apesar do Rolo não ter mudanças no visual nas histórias, curiosamente nas capas dos almanaques entre 1997 a inicio de 1999, ele aparecia diferente, com olhos iguais aos personagens da Turma da Mônica (sem os olhos redondos), com uma orelha separando o cabelo da barba e nariz diferente. Provavelmente foi para a MSP fazer uma experiência para ver se o público gostava dele assim. Lembrando que foram só nas capas dos almanaques e nas histórias desse período continuou tudo a mesma coisa. Abaixo, uma capa de almanaque que ele apareceu assim:

Rolo com traços diferentes em capas de almanaques

Ainda nos anos 90, o pai da Tina e a Vovoca apareciam de vez em quando, com traços iguais aos anos 80. Já Toneco (irmão da Tina) voltou a aparecer, participando de vez em quando nas histórias. Surpreendentemente, em vez como criança, agora como um adolescente por volta de 12 a 13 anos. 

Pai da Tina, Vovoca e Toneco nos anos 90

No início dos anos 2000, a diferença foi detalhes na Tina, com ela aparecendo mais vezes sem óculos e colocaram algumas mechas no seu cabelo. E o Rolo seguiu um estilo motoqueiro, com uma bandana na cabeça. E Pipa e Zecão sem mudança nenhuma, Já personalidade deles foi a mesma, tanto dela, como dos outros personagens da sua turma.

Tina no início dos anos 2000
Rolo no início dos anos 2000

O Jaime retornou, com justificativa de estar estudando fora do país, e tentando se reconciliar com Tina, mas não conseguiram retomar namoro. Naquela época, Rolo apareceu também com barba e cabelo consagrados, mas com um nariz bem grande em algumas histórias de 1999 e 2000 e capa de almanaques, como nessa capa do 'Almanaque do Cebolinha Nº 52'. Logo, voltou a aparecer normal, tanto em histórias, como nas capas dos almanaques.

Rolo com narigão em capas de almanaques e histórias no inicio dos anos 2000

Já em 2004 uma grande mudança aconteceu e começou a avacalhação com a Turma da Tina. Todos os personagens ficaram com traços mais soltos com um ar mais cômico. Boca grande parecendo até a goela (ou mostrando dentes quando aberta) e olhos arregalados e com um ponto branco dentro, corpos magros ou gordos demais, de acordo com os personagens eram as características principais. Gosto de chamar da fase "Radical Chic". Os personagens pareciam imagens de cartunistas de jornais, realçando a sua principal característica física como a Radical Chic. Tinham muitas caras e bocas que não correspondiam com o roteiro das histórias. Um horror.

Então, era comum ver a Tina com cabelos com rabo de cavalo, as mechas pretas ficaram maiores do que as marrons, boca enorme de batom preto e dentes à mostra (e boca pequena demais quando ficava fechada), supermagra e com bunda grande. Abaixo, uma versão com a Tina de cabelos soltos nessa fase e com cabelos com rabo de cavalo. Terrível. 

Tina entre 2004 a 2007
Tina entre 2004 a 2007
Pipa ficou supergorda, e às vezes usar cabelos com "maria chiquinha", usando macação com frequência e muito raramente usava roupa colegial de camisa branca e saia preta.

Pipa entre 2004 a 2007
Zecão supermagro com pernas finas, olho encostando no cabelo e nariz sem as tradicionais bolinhas na ponta e o Rolo foi quem mudou menos só com boca grande mais magro como de costume.

Rolo entre 2004 a 2007
Zecão entre 2004 a 2007

De personalidade todos ficaram mais cômicos, inclusive a Tina, que assim perdeu a sensualidade. E passou a mostrar mais histórias do cotidiano, com celulares, tecnologia, Orkut, etc. Nessa fase, Tina ganhou uma mãe, a Dona Dulce, que nunca havia aparecido, já que até os anos 90 a Tina morava com o pai e a Vovoca, dando a entender que não tinha mãe. Achava o máximo a Tina não ter mãe para mostrar situações de família na vida real de quem não tem mãe. Já o pai da Tina que era gordo, agora ficou magro, ganhou um nome, seu Durval, com personalidade  maior de ciúme da filha, de não querer que ela saia de casa. 

Pai e mãe da Tina entre 2004 a 2007

Aliás, os pais dos personagens apareciam com frequência mostrando situações familiares, entre pais e jovens. O pai do Rolo mudou, agora ficou magro, careca e com cabelos azuis.

Pai e mãe do Rolo entre 2004 a 2007
Vovoca agora mais deslocada e nos traços usando batom. Quem voltou a aparecer com bastante frequência foi Toneco, como um adolescente chato.

Toneco entre 2004 a 2007

Essa fase "Radical Chic" ficou até em 2007. Esses desenhos não agradaram e nos primeiros números da Panini, em algumas histórias, a turma da Tina apareceu com os traços bem semelhantes aos anos 90, com pequena diferença da Tina com cabelo preto e mechas brancas sem o tradicional marrom. Mas infelizmente não foi a volta aos estilo clássico, foi apenas experiência. 

Em 2007, já na Editora Panini, Tina havia ganhado revistas de aventuras em minisséries, "Tina e os caçadores de enigmas" e seus traços mudaram completamente. Primeiro, os traços eram exclusivos nessas revistas minisséries, mas em 2008 os traços apareceram também nos gibis convencionais, surgindo, assim a fase "Barbie".

Agora, Tina om cabelos pretos, brilhosos e longos, com pontas quadradas, passando da cintura. Os traços do rosto, porém, até lembram os dos anos 90. Pipa agora magra, com batom e olhos com cílios. Zecão com nariz pequeno, como se estivesse feito plástica e olhos com cílios, sem fundo branco.  e Rolo, com orelha separando o cabelo da barba, olhos com cílios, nariz pontiagudo e musculoso. Ou seja, um verdadeiro circo dos horrores, uma avacalhação total.

Pipa na fase "Barbie"

Tina na fase "Barbie"
Rolo na fase "Barbie"
Zecão na fase "Barbie"
A mudança não agradou em nada os leitores, principalmente os veteranos, que cresceram com os personagens no jeito antigo. Foi uma mudança tão radical que causou revolta dos leitores, achando desrespeito, que não tinha nada a ver com os personagens do Mauricio. 

Com o lançamento da revista mensal da Tina, em 2009, que durou 30 edições, os traços ainda ficaram assim nos gibis daquele ano, mas em 2010 tiveram certas mudanças para neutralizar isso e tentar agradar. Sendo que os desenhos são feitos agora por computador, com personagens com mesmas expressões parecendo carimbo, com contornos finos e com todas as proporções corretas. Tina continuou com os cabelos longos, sedosos e pretos, mas o brilho passou a ser marrom, para lembrar um pouco como era nos anos 90. 

Tina atual

Pipa voltou a ser um pouco mais gorda, com olhos de fundo branco e agora com brilho no cabelo com efeito digital. Zecão voltou a ter olhos com fundo branco como os outros personagens da Turma da Mônica, nariz maior, mas não tão narigudo como era antes (atualmente personagens como Chico Bento, Seu Cebola e Zecão não tem narizes tão grandes para não soar como preconceito).
Zecão atual

Pipa atual
O Rolo ficou com olhos brancos e menos musculoso, mas a orelha separando o cabelo da barba e o nariz pontiagudo permaneceram (bem parecido como nas capas de almanaques entre 1997 a 1999). O que parece´e que Mauricio nunca gostou o Rolo com cabelo de flor e fez questão de mudar isso. Outro detalhe que os tons de cores nos fundos das histórias também eram diferentes, mais escuros e sóbrios em relação à história dos outros personagens. os traços continuam assim até hoje nos gibis mensais convencionais.

Rolo atual
Os tipos de histórias são agora mais voltadas ao mundo adolescente e voltadas ao politicamente correto, com Tina mais futil, querendo saber mais que roupa deve usar, tipo de penteado, o Rolo menos mulherengo, Pipa menos ciumenta e assim por diante. E agora todos fazem faculdade de Jornalismo. Os pais dos personagens continuam aparecendo, com desenhos à base como eram da fase "Radical Chic", mas adaptados a esse estilo "Barbie".

Pai e mãe da Tina na fase atual

Mãe e pai do Rolo na fase atual
Assim como aconteceu com Toneco e Vovoca, que ficou deprimente nessa nova fase.

Vovoca e Toneco na fase atual

Outra mudança nos personagens aconteceu em 2014, quando Tina teve uma uma nova série de revistas, que durou 6 edições, com os personagens mais adultos entre 21 a 23 anos, com tramas ambientadas em uma faculdade. Com essa nova revista, os traços foram mudados, todos de forma vetorial, feitos em "Flash" ou programas de computador similar, algo completamente diferente do que já foi visto na MSP. Esses traços foram exclusivos para essa revista e nos gibis convencionais seguiram os traços adotados a partir de 2010 e que continua assim até hoje.

Pipa em 2014
Zecão em 2014
Tina em 2014
Rolo em 2014
Como pode ver, foram muitas mudanças nesses 45 anos de criação da Tina. A ideia de um núcleo jovem para discutir temas da atualidade é boa. O que estragou foram essas mudanças desnecessárias, sobretudo a partir de 2004, que fez com que os personagens perdessem a identidade. Se deixassem os traços como eram nos anos 90, abordando temas atuais, seria excelente. Quem sabe em 2020, a MSP não faça um livro "Tina 50 Anos" reunindo suas histórias com todos esses traços.

Não deixe de conferir a primeira parte da postagem da evolução da Tina em que eu mostro as mudanças desde a sua criação em 1970 até o final dos anos 80.


88 comentários:

  1. Eu particularmente gosto dos traços atuais e dos flash. Mas o que mais me agradou nessa nova revista da Tina foram as histórias. Mostrava a Tina morando sozinha (e depois a Pipa acaba indo morar com ela também), ela e a Pipa tentando um emprego, com alguns temas da atualidade, com o assédio (na 3ª edição). Foi uma revista boa, pena que acabou. E, nessa revista, Zecão virou freelancer, Rolo tinha terminado sua faculdade e era um fotógrafo freelancer e Pipa fazia Moda.

    Não gosto muito dos traços "Radical Chic", mas até que eu conseguia ler as histórias assim de boa. Odiava os traços da primeira imagem do post (a primeira dos anos 90), mas os da segunda imagem eu gostava. Rolo com cabelo de flor eu detestava...

    Mas é isso. Boa postagem, como sempre.

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    1. Bem curioso, Marcelo. Vc foi o primeiro q vi q não gostava do Rolo com cabelo de flor. Questão de gosto. Já eu achava q ele com cabelo de flor se tornava mais engraçado e tinha mais a ver com as suas enrascadas. E dessa fase atual não gosto, acho q descaracteriza muito.

      Essas novas revistas da Tina não tenho nenhuma, os traços já não me agradavam e as várias páginas com matérias para meninas adolescentes me afastava mais ainda. Parecia uma revista Capricho com quadrinhos. De roteiro, até já sabia disso, já q os personagens estavam mais crescidos do q na versão dos gibis convencionais, eram adultos jovens.

      Ao menos concordamos q a fase Radical Chic era chata rsrs. Q bom q gostou da postagem. Abraços

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    2. Também odiava as matérias, mas fazia um sacrifício pelas histórias...

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    3. Aquelas matérias não dava. Pior q eram muitas páginas dedicadas a isso.

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    4. Relendo um gibi da Magali, percebi que o Toim apareceu em uma história onde o Toneco quer fazer um gibi (e aí começa a criar personagens baseados nele, na Tina, no Rolo, no pai, etc.)... Porém, quando o Toneco fala da Tina, o Toim fala "Eu não acho que a SUA irmã seja tudo isso..."... :p

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    5. Eu tenho esse gibi, é de Magali nº 9. Parece q nas últimas hqs q ele apareceu nos anos 70 já tava considerando q era amigo do Toneco e aí nessa hq da Panini o Toim mais uma vez foi como amigo pra ter coerência. Se colocassem como irmão, como ia justificar um irmão ausente.

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    6. eu gosto do efeito flash (pra revista específica, é claro. Que nunca inventem de colocar isso em gibi convencional) porque consegui enxergar um certo "live action" nos personagens, consegui ver pessoas de verdade.

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    7. Par ao público alvo é bom. Espero também q nunca coloquem em gibi convencional.

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  2. A Pipa ficou deprimente,tipo,que diabo era aquilo,tipo,eu me assustei ao ver aquilo!Pelo menos,retiraram esse maldito gráfico,e esses "Radical Chic",são bem...cartunesco.Isso que posso dizer.

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    1. A Pipa ficou terrível assim, não dá pra aturar. Os traços "Radical Chic" eram péssimos também, muito exagero, muitas caras e bocas q não agradavam. A intenção acho q era essa mesmo de criar cartuns dos personagens. Sinceramente não gostava nem um pouco daquilo.

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  3. Bom post! A turma da Tina sempre foi aquela que o Mauricio mudava de acordo com a cultura da época. Incrível como a Tina do início da década de 70 não caberia hoje em dia. E vice-versa. A fase que eu mais gostei dela foi a da década de 90, quando ela atingiu o auge da sensualidade. Lembro de uma história dela, que eu acho que é de 1989 mas só li nos anos 90, pois nasci em 87, rs, onde a Tina ficava com calor no parque e ia tirando a roupa até ficar só de calcinha e sutiã e o Rolo ficava preocupado se ela não ia tirar até a calcinha e o sutiã (até hoje eu não entendi por que é que ele não estava torcendo por isso, eheheh...). Pra tristeza dos leitores, fez frio e ela botou a roupa de novo. Achava melhor o Rolo com "cabelo de flor", era uma característica bem peculiar dele e era fácil de desenhar, rs. A Pipa e o Zecão não tiveram grandes mudanças, a Pipa meio que sempre foi a personagem mais cômica dessa turma. Esse Jaime não sei por que sempre some, deveria ter mais participação mesmo que não fosse como namorado da Tina. Já a fase "Radical Chic" realmente o desenho não ficou legal, a sensualidade da Tina sumindo desapontou muito marmanjo, rs. Mas as histórias até que eram legais. Acho que isso veio por causa do politicamente correto, a Tina tava ficando gostosa demais pras crianças lerem as histórias dela. Depois da Panini eu passei a ler menos os gibis, mas não curti nem um pouco essa Pipa magra ou o Rolo sarado, nada a ver. Fora eles tentando humanizar o desenho, descaracteriza mesmo. Parece que agora deram um retorno aos anos 90 mesmo, mas nada que se compare ao legítimo traço dos anos 90.

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    1. A Tina nos anos 90 era bem legal. Podiam ter continuado com aqueles traços, só q com roteiros adaptados à atualidade. A fase "Radical Chic" ignorando os desenhos até tinha roteiros bons, mas aqueles desenhos estragavam. Mas vc tocou em um ponto certo de q tiraram a sensualidade da Tina por causa do politicamente correto.

      Esse lance de Pipa magra e Rolo com orelha nada a ver mesmo, São personagens em quadrinhos, não tem essa de humanizar. Atualmente a Pipa e o Zecão até lembram os traços dos anos 90, mas estraga pq é tudo digital, as expressões tudo iguais, aí fica ruim.

      Em relação a essa hq da Tina tirando a roupa até ficar só de calcinha e sutiã foi de estranhar o Rolo achar ruim com a possibilidade de aparecer nua. Acho q era pra dar uma metalinguagem q era um gibi infantil e ela não podia aparecer nua. Essa história é muito legal. É de Cebolinha nº 32, de 1989.

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  4. Pra mim também não me agradou em nada a partir de 2000, foi uma avacalhação pior q a outra. Lamentável eles seguirem esse estilo, principalmente o Rolo.


    Legal q vc comprou essas revistas. Realmente estão muito bons e valem a pena. No almanaque do Chico, as hqs dele (menos as dos secundários) são todas de 1989, aquela com ele na feira é excelente... e no Almanaque Temático do Capitão Feio só hqs de 1987 a 1994. Boa leitura.

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  5. Excelente postagem sobre a evolução do núcleo da Tina. Eu sou das antigas e gosto mais da fase até os anos 80 e começo de 90. Se bem que eu achava esquisito quando ela tinha ainda aquela cara de criança com corpão de mulher adulta. Parabéns pelo post, muito legal.
    Abraços.

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    1. Verdade, ficava estranho a Tina com corpo grande e cara de criança. Embora os tipos de roteiros eram sempre com ela agindo como uma criança grande.

      Eu tbm prefiro até os anos 90. Valeu pelo elogio. Abraços

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  6. Excelente postagem Marcos, bastante completa! É impressionante o quanto o núcleo da Tina mudou desde os anos 70, pena que dos anos 90 para cá tenha se perdido, até então era uma bela trajetória. Sobre o Toneco, acho que a única vez que vi esse personagem foi num gibizinho da Tina dos anos 90, mas ainda como criança (http://rika.vteximg.com.br/arquivos/ids/269725-480-480/-turma_monica-gibizinho-monica-15-tina.jpg) - aliás, preferia ele assim, mais fofinho! Lembro que pensei "mas quem é esse menino parecido com o Cebolinha" e até gostei de ver a Tina interagindo com uma criança, mas infelizmente ele não apareceu mais. Ah, não sabia que a roupa da Pipa era de colegial, todo esse tempo achava que ela simplesmente gostava de camiseta branca e saia preta - igual a Mônica e o vestidinho vermelho. E preferia o pai do Rolo no traço de meados dos anos 90, quando ele era mais cheinho.

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    1. Impressionante mesmo como mudou... e infelizmente pra pior. Uma pena.

      O Toneco apareceu como criança até nesse gibizinho e eram muito raras suas aparições depois de 1973. A roupa da Pipa é tipo colegial, mas não pode afirmar q seja realmente, apenas q era sempre camisa branca e saia preta. E o pai do Rolo bem melhor gordo. Mudaram também o pai da Tina, pelo jeito por causa de padrões de beleza, q não é certo gente gorda.

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  7. Alguns roteiros da fase radical chic até acho legais, como quando o Toneco enganava o Rolo, e o pai da Tina tendo alguns ciúmes, mas eu concordo com você que os traços são fracos. Me pergunto porque o Toneco voltou do limbo e o Toim não. De toda a turma da Tina, o meu favorito é o Rolo, pois eu adorava as histórias dele em que ele se metia em confusões por causa de garotas. Bons tempos. kkkkkkk

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    1. O Rolo e a Pipa eram mais engraçados. Eu gostava mais do Rolo tbm. Acho q o Toim não voltou pq era um desanimado, pessimista e para os padrões atuais não se encaixariam hqs assim.

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    2. Eu tenho um gibi dos anos 2000 em que ele tem uma participação, mas não me lembro qual é

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    3. Seria legal se o Palestrino fosse um personagem da Turma da Mata, eles sempre ficam colocando animais aleatórios e figurantes pra bancar estressados e encrenqueiros então dá a impressão de que eles precisam de um personagem assim (diferente do Rei Leonino, que é estressado, mas quer passar uma boa imagem).

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    4. Ele podia ter sido mais aproveitado nas hqs da Tina mesmo.

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  8. Excelente postagem em duas partes. Mostrou bem como foi a evolução dessa turma! Sem dúvidas a que teve mais mudanças! Aliás, a pior fase de looooonge é essa Barbie de 2008 até 2010! Intragável demais ver Pipa e Zecão dessa forma! Chega a dar agonia.

    A Tina de fato era bastante sensual nos anos 90 e até certa etapa de 2000. Difícil deve ser para o Rolo ser apenas o melhor amigo dessa gata haha...Aliás, gostei de terem voltado com o Toneco. É um personagem que tem capacidade de render boas histórias. A história da camisinha em que contracenam ele e Rolo é ótima. Não sei se você conhece, mas é muito divertida e até fora dos padrões MSP.

    Enfim, muito bom! Uma pena que o politicamente correto tenha tomado tanto conta, pois esse é um dos núcleos que mais poderia ser explorado em assuntos mais sérios tais quais drogas, sexo, rebeldia e etc. E se esses temas foram pouco ou nem tocados em 40 anos, com certeza não serão mais tocados nessa fase mais boba da empresa.

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    1. Sem duvida a pior mesmo foi essa fase Barbie... lamentável eles terem feito isso com os personagens. Corrigiram um pouco, mas Rolo ainda tá feio hj.

      Eu li essa história da camisinha, é legal. Realmente esses assuntos não serão mais tocados até por serem gibis infantis. Só pra não dizer q não teve nada em relação a drogas, o Rolo fumava antigamente e já teve hq com o Rolo tentando parar de fumar na época da Editora Abril.

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    2. Sério? Interessante. Pode me indiciar algum gibi que tenha hq com essa característica antiga do Rolo?

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    3. Bom, teve uma q saiu em Mônica nº 181 de 1985 q o Rolo apareceu com maço de cigarros na mão e a hq q tentou parar de fumar tbm é por volta de 1985 mas eu tenho é republicada no Almanaque do Cebolinha nº 32 de 1996.

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    4. Essa história consegui achar aqui: http://forumchaves.com.br/viewtopic.php?f=53&p=722127

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    5. Legal! Muito interessante esse blog. :)

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    6. Eu adoro a história da camisinha hahahah até fiquei surpresa porque a história é bem ousada
      (seria um antigo roteiro da Rosana??)

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    7. Acho q não, deve ter sido de roteiristas da época mesmo.

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  9. E ai Marcos!! Voce esqueceu de falar do cachorro da Tina, o Gargarejo!!

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    1. E que ele não apareceu nos gibis, foi só algumas vezes no suplemento Folhinha de São Paulo. Mas mostrei uma imagem dele da Folhinha de São Paulo no inicio do post. De qualquer forma vou incluir essa citação na postagem.

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  10. Esses traço barbie são horriveis!e uma das fotos dessa fase entre 2004 e 2007 é de uma hq que eu tenho na revista original, é uma que a tina fica pedindo pra tdo mundo abaixar a tampa do vaso, fiquei constrangido de ouvir a tina falando disso.


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    1. São inaceitáveis essa fase Barbie. Horrorosos. E não vi essa hq da tampa do vaso, pelo menos foi incorreta rs.

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    2. É de Mônica número 241 da editora globo, uma revista de 2006

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  11. Me desculpa cara, essa imagem n é dessa hq q eu disse, msmo assim da uma conferida no gibi se der, é engraçado.

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    1. Eu não tenho esse gibi mesmo, se eu ver em algum sebo eu confiro essa hq.

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  12. Gostava do traço até os anos 90. O dos 2000 ainda é aceitável. Depois ficou muito esquisito.

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    1. Até os anos 90 eram legais, depois só esculacharam com os personagens, um pior q o outro.

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  13. Eu, particularmente adoro os traços de 2004.
    Nessa fase, acrescentaram uma nova "personagem": a Zulmira, moto do Rolo.
    Não gostei de tornarem o Toneco adolescente, mas se o colocassem no núcleo da turma da Mônica como membro da turma do bermudão seria interessante.

    Só não gosto dos traços usados depois disso, com o Rolo sem seus olhos redondos e orelha a mostra.
    Isso sem falar de personagens esquecidos, como o baixinho por exemplo.

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    1. Nada a ver esses traços com o Rolo sem olhos redondos com orelhas à mostra. Estragaram o personagem.

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    2. Sim, acabou com a essência dele.
      Mas durante boa parte da década de 2010 (transição da globo para Panini) ainda eram aceitáveis. Como eu havia dito, os traços usados de 2004 até meados de 2008 ainda me agradavam bastante.

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    3. A propósito, Marcos, você viu como ficou o Toneco na versão Flash de 2014? Aparenta ter uns 16 anos, se tornou um afolescente rebelde e ficou horrível

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    4. Vi sim, os personagens ficaram horríveis nessa versão em Flash. A pior q achei foi a Pipa.

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    5. Verdade.
      Está bem mais alta, magra e com personalidade totalmente diferente!

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    6. Verdade.
      Está bem mais alta, magra e com personalidade totalmente diferente!

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  14. Também prefiro o Rolo com cabelo de flor. E essa versão de 2014 achei horrível, poderiam deixar os traços dos anos 90 mesmo. Boa postagem! gostei muito de ver as evoluções deles.

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    1. Com certeza depois dos anos 90 só esculacharam com os traços dos personagens. Uma pena. valeu por ter gostado.

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  15. Eu tava lendo a evolução toda e comecei a pensar... Como a turma da Tina evolui com os costumes dos tempos, muitas pessoas que começaram crescendo com um certo tipo de traço da Tina vão provavelmente preferir esse traço. Por exemplo, vi que você viveu mais os anos 80 e 90 da Tina e por isso considera este a época de ouro, e não gosta dos novos. Eu também não gosto desses que começaram mais ou menos em 2011, mas eu cresci na época dos anos 2000 e a minha versão preferida é o da Tina com batom preto e as goelas dos personagens aparecendo, eu gosto muito mesmo... Então estive pensando se tal avaliação não é subjetiva para o período que cada um nasceu.

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    1. Por exemplo, o que você considera "um horror" pra mim é genial. Mas eu também gosto das histórias antigas.

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    2. É, vc falou em um ponto certo de q o q a gente leu na infância é o q sempre terá mais nostalgia. Até a molecada de hj daqui um tempo vão gostar mais das hqs atuais do q as antigas.

      Mesmo assim não gosto dos traços da Tina com batom preto por causa dos desenhos, acho muito feios aqueles exageros, caras e bocas. Roteiros até tudo bem, mas pra mim aqueles desenhos não encaixam. Acho q mesmo se tivesse acompanhado na época não ia gostar. Já vc gosta. Questão de gosto.

      Já eu não vivi a fase da Tina hippie e adoro os desenhos daquela fase.

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  16. Nas últimas edições da editora Globo, os personagens da turma da Mônica não conseguiam parar de falar "uia, que zica" e isso estava enchendo muito o saco, eu e meus irmãos até brincavamos com isso, ainda bem que quando eles mudaram pra Panini eles pararam de falar isso, deu a impressão de que eles conseguiram evoluir em relação aos ultimos anos da Globo.

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  17. Gente!! Alguém pode me ajudar??! Me lembro de uma personagem hippie de cabelo encaracolado que chegava dizendo : -É AÍ RAPAZY?!! Alguém se lembra disso??

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    1. cycy, infelizmente não lembro dele. Se encontrar alguma coisa aviso aqui ou quem sabe alguém saiba.

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  18. Juro que prefiro a fase Barbie à fase Radical chic, sério. A fase radical chic é horrorosa, caricata demais e graficamente feia. Não que eu goste da versão barbie, tá? Só acho ela menos lamentável

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    1. A fase barbie até q voltou a lembrar mais os traço dos anos 90, mesmo q de longe. A radical chic era muitas caras e bocas, ficava feio.

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  19. Pois é, coisa muito repetitiva perde a graça. Pelo menos pararam com isso.

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  20. Acho que a Turma da Tina foi uma amostra para mim do que era o mundo jovem ou adolescente, que ainda estavam longes para aquela criança que se deliciava com as aventuras da Turma da Mônica e do Chico Bento. E como muitos leitores, eu sempre ficava curioso para saber quando o Rolo e a Tina iriam engatar um namoro...

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    1. Eu até que não ficava pensando se Rolo e Tina iam namorar porque o Rolo era muito mulherengo e não tinha a ver com a Tina, cada história ele tinha uma namorada diferente ou várias na mesma história rsrs.

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  21. Marcos, teve um erro: Na foto do Zecão, vc colocou ''ROLO''

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  22. Olá! Há uma estória em que a Tina está se arrumando para encontrar um namorado à noite. Durante esse processo ele aparece em sua casa e tina manda sua avó dizer que ela saiu (porque não quer ser vista com bobes e creme no rosto). O namorado decide esperar e ela passa por diversas situações pra que ele não a veja. Por fim, ela pula a janela (depois de toda arrumada) e toca a campainha. Quando começa a conversar com o namorado ele diz que foi desmarcar o encontro. Ela diz: "espera um pouco", volta ao quarto, coloca os bobes, o creme, tudo novamente e então lhe diz: "pode falar agora." É a minha preferida, mas não sei de qual gibi era. Vc conhece? Saberia me dizer? Obrigada!
    Deise

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    1. Conheço. Muito boa essa. É de Mônica Nº 2 - Ed. Globo, 1987.

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  23. Ah e lembrando que acabei de notar que tem mais um erro, onde pra era ser 1970 você colocou 19870, Esse ano 19870 vai demorar uns 12000 anos pra passar rs.
    OBS: Excluí o outro comentário pois tinha um erro e como não dá pra editar,né...

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  24. "Que mancada" nem o Zecão gostou daqueles traços

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  25. Que engraçado, minha opinião sobre a fase 2004-2007 é o oposto da sua, hahaha! Nessa época eu tinha 14-17 anos e foi a época em que eu mais gostei das histórias da Tina. Antes disso elas quase não me chamavam atenção, mas nessa época eu passei a achar elas bem legais. E também gostava muito do visual dessa época. Saudades do Toneco dessa época <3

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    1. Questão de gosto. Pra mim, até que os roteiros não eram ruins, o problema eram os desenhos que não gostava.

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  26. Eu lembro da fase "Barbie", eu li uma das edições da mini-série "Caçadoras de Enigmas", que era legal e os traços são até aceitáveis.

    Embora eu cresci com a fase Radical Chic, os traços são muito exagerados, caricatos demais, mas eu gostava dos roteiros dessa fase, até que eram bons.

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    1. Até que os roteiros daquela fase não eram ruins, o que estragava eram os traços

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  27. Penso assim também, Marcos! Quando não aparecia a mãe da Tina nas histórias dando a entender que a jovem poderia ser órfã de mãe agregava muito, fazendo com que muitos leitores se identificassem ainda mais com a personagem e o núcleo. Se fosse explicitado seria enriquecedor tanto quanto, da forma que era deixado para os leitores ficava no ar duas possibilidades: orfandade materna ou teria mãe divorciada que após isso teve um segundo relacionamento, ou não se casou novamente e Tina mais o irmão optaram pela residência do pai indicando assim que a Vovoca seria avó paterna, talvez haja alguma história explicitando de qual lado é a consanguinidade da Vovoca com os netos. Quando era explícita a ausência da mãe deles e não era revelado o por que permitindo suposições era muito melhor.
    Interessante o Toneco mudar tanto dos 80 para os 90, envelheceu uns seis anos.
    Na década de 1990 em algumas capas de almanaques já era prenunciada a metamorfose que o Rolo sofreria mais tarde, aparecendo com olhos estilo parênteses e nariz igual ou parecido ao do Piteco, e dentro do padrão transitório às vezes com os cabelos e barba separados desocultando suas orelhas.

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    1. Nunca vi a mãe da Tina antes de 2004. Como não era revelado, supõe que era orfã de mãe ou simplesmente Mauricio acabou esquecendo de criar, de acordo com os roteiros. Divórcio acho descartado na situação dos anos 1970.

      Toneco envelheceu bem, virou adolescente de uma hora pra outra. Em 1992 era criança e em 94 adolescente, foi um susto quando vi a história de Mônica Nº 91 de 1994 , a estreia dessa mudança. pelo visto o Rolo á tinham interesse de mudá-lo nos anos 1990, primeiro foram nas capas dos almanaques como experiência, mas deixaram de vez nas histórias só na Panini

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  28. As mudanças de Toneco e Rolo mais o surgimento da mãe deles são três fatores que em nada contribuíram positivamente com o núcleo, a única mudança top de linha foi com a Tina nos anos 1970.

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  29. Coloquei no insta que achava o Radical Chic o pior traço de todos e até de feia me chamaram kkk.
    Eu amo a Tina 80/90 e a atual pra mim tudo bem, mas eu odeio a fase das boconas enormes, quando lia em 2004 -2007 me incomodava e me incomoda hoje ainda ��

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    1. Tem gente que gostava, mas eu também não gosto nada daqueles traços de Radical Chic. Tina era a pior, muitas caretas que não davam pra aturar. O Rolo era menos pior, mas mesmo assim feio. Ainda bem que durou pouco. Hoje melhoraram, com exceção do Rolo.

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  30. Como alguém que cresceu nos anos 2000, digo que aquele eu tenho um apego aquele traço ''Radical Chic''. Admito que é caricato, meio desproporcional, mas é aquele tipo de coisa ''cresce junto e toma gosto'', sabe? E digo que até gosto da idéia da Tina de rabo de cavalo e batom diferente, dá um visual diferenciado do que vemos sempre (acho que se fosse desenhada assim nos anos 90, teria ficado lindo...). A fase ''Barbie'' realmente foi o fundo do poço para mim, com aqueles traços ''embonecados'' (aquela Pipa, meu Deus...). Mas pelo menos tiraram a caricaturação exagerada. Essa atual de 2010, digo que é uma leve melhoria da anterior, mas ainda assim... o digital sempre estraga tudo, sempre vamos preferir o manual, como sempre deveria ser.

    Sou obrigada a ser justa e dizer que os anos 90 são realmente os melhores, sem dúvida (os 80 acho que ainda ia precisar de um ajuste leve, porque a impressão gráfica naquela época não era tão boa).

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    1. É, a gente sempre tem um apreço maior da época que a gente era criança ou viu pela primeira vez. Pelo menos diferenciava do que a gente via. Barbie é pra esquecer e esse atual é mais aceitável, com exceção do Rolo, que nunca me acostumei com ele com orelha separando cabelo da barba. O digital estraga tudo, se estes fossem manuais, ficaria mais parecido com os dos anos 1990.

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    2. A Tina sempre ficou bonita em todas as versões. Na minha opinião é a que fica menos pior das mudanças. Tina de cabelo preso ou batom diferente não fica mal por si... o problema não era o que desenhavam, era COMO desenhavam.

      O Rolo, realmente, é o que leva a pior de todas, o que fazem com ele em todas essas fases beira a abominação, imperdoável.

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    3. Concordo que é a forma que a desenham que pode ser pior. Já teve uma história dos anos 80 com a Tina de cabelo preso e ficou bonita e diferente como a desenhavam em 2004. Rolo é abominável assim, ficou pior na fase Barbie que era desenhado como um forte, só que mesmo o magro atual fica feio com esse jeito de barba separada do cabelo.

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    4. Por outro lado, preciso dizer que prefiro o pai do Rolo de 2004-2007, acho mais crível. O dos anos 80-90 era muito estranho, não pareciam nem de longe. A versão Radical Chic pelo menos convence melhor que são pai e filho.

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    5. Nas antigas, deixavam o pai do Rolo com cabelo marrom ou grisalho e era mais gordo, e sempre tinha certas variações de traços dependendo do desenhista, depois ficou com cabelo azul e magro, mais parecido com o filho, mas até que sempre eu convenci como pai dele em todas as formas que mostraram porque o cabelo era encaracolado, só que calvo.

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  31. Oiee será que você ainda responder comentário? kkkk
    Eu to fazendo meu TCC sobre a MSP e estou falando um pouquinho sobre essas modificações da Tina ao longo dos anos e queria achar quem eram os roteiristas e ilustradores das diferentes fases da Turma. Será que você teria esses dados pra me passar? Iria contribuir muito!

    Inclusive, seu blog ta me ajudando muito a criar esse panorama da evolução, então ja fica aqui meu muito obrigada <3

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    1. Obrigado, Tatá, que bom que gostou do blog e está servindo como fonte de pesquisa. Em cada história, podem ter roteiristas e desenhistas diferentes, nunca foi fixo. De roteiristas, os mais conhecidos que fizeram histórias da Tina foram Marcio Araujo, Reinaldo Waismann, Robson Lacerda, Rubens Seigiro Kiyomura (Rubão), Rosana Munhoz, Flávio Teixeira de Jesus, Paulo Back, Emerson Abreu e os atuais Edson Itaborahy, André Simas e João Xavier, entre outros. De ilustradores, Sidnei Salustre (Sidão), Alvin Lacerda, Olga Ogasawara, Emy Acosta, Kazuo Yamassake, entre outros. Nos gibis atuais, mostram créditos nas histórias, aí se encontrar gibis de 2015 em diante nas bancas ou baixados na internet com histórias da Tina, aí vai ter nomes de outros roteiristas e desenhistas que fizeram tais histórias. Espero ter ajudado.

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