sábado, 6 de junho de 2015

Mônica: HQ "Pixador apaixonado"

Nessa postagem eu compartilho uma história em que a Mônica tenta descobrir o seu admirador secreto que pichou uma frase de amor no muro em frente da sua casa. Ela tem 8 páginas no total e foi história de abertura publicada em 'Mônica Nº 42' (Ed, Globo, 1990).

Capa de 'Mônica Nº 42' (Ed. Globo, 1990)

Nela, Mônica acaba de acordar e quando abre a janela do seu quarto, tem uma grande surpresa de ver o muro em frente a sua casa pichado com a frase "Mônica eu te amo". Ela fica eufórica, achando que foi muito romântico, mas logo cai na realidade de que quem escreveu no muro e diz que precisa descobrir quem foi.


Quando toma café da manhã, Mônica, de tão distraída, deixa entornar café na mesa enquanto põe na xícara. Ela nem toma o café e vai atrás do seu apaixonado secreto, já sabendo que não será uma tarefa fácil porque ele deve ser muito tímido. Ela encontra o Cascão e tenta se aproximar para ver se ele pode ajudá-la na procura. Só que quando a Mônica se aproxima, percebe que ele está assustado, gaguejando e pensa que é o seu admirador.


Mônica pergunta com jeito apaixonado apenas se foi ele. Cascão, nervoso, não sabe como ela descobriu, que fez para não perceber. Ela o beija e pergunta porque não falou antes. Cascão quer saber se não vai bater nele e Mônica responde que não, que foi a surpresa mais emocionante que teve. Então, Cascão fala que se soubesse pegava o coelhinho dela todo dia, sacando o Sansão do bolso. Mônica fica passada e bate nele, pegando o sansão de volta e vai embora, com o Cascão no chão  a chamando de mentirosa.


No caminho, ela comenta que foi melhor assim porque não saberia se ia querer namorar um sujinho feito o Cascão. Aí, ela flagra o Cebolinha rabiscando o muro. Ele, desesperado, trata de ficar na frente do muro para esconder o que escreveu. Mônica diz que a letra horrível pareceu familiar e pergunta se foi ele quem escreveu aquilo sobre ela. Cebolinha diz que foi, mas disfarça que foi sem querer.

Mônica se aproxima dele, falando que não precisa ser tímido, que adorou o que ele escreveu e que dá para perceber que os planos infalíveis eram só para disfarçar. Ela pede para que o Cebolinha saia da frente muro para ver as coisas lindas que escreveu daquela vez e vê que ele  a xingou de baixinha e dentuça. Mônica bate nele e ainda diz que isso foi só o começo porque quando encontrar o seu apaixonado secreto, vai contar tudo para ele.


Logo em seguida, Mônica encontra o Titi tentando fazer uma declaração a uma árvore e acha que é ele. Titi fica com raiva que não consegue fazer a declaração, e Mônica fala que ele pode fazer a declaração a ela. Titi não entende nada e pergunta do que ela está falando. Mônica  diz que é sobre uma certa frase que ele escreveu no muro em frente a casa dela, se encosta nele apaixonada, pedindo que diga mais coisas bonitas para ela. Até que Aninha chega, fala que ouviu tudo e dá um tapa no Titi. Aninha não se conforma do Titi dando em cima de garotinhas e ele tenta se explicar. 


Mônica se dá conta que deu um fora, e nota que o pichador não pode ser mais ninguém da turma, porque o Franjinha está com sarampo, o Jeremias e o Xaveco estão viajando e o Dudu não sabe escrever. Até que ela vê o Robertinho, o garoto mais fofo da rua. Ela fica toda boba, achando que não pode ser ele, que seria muita areia para o caminhãozinho dela. 

Mônica pergunta se foi ele quem fez aquilo no muro. Robertinho pergunta como é que ela sabe, se ela viu. Ela, toda encabulada, diz que viu pela manhã. Robertinho diz que só fez porque estava muito apertado e que ela não tinha que ficar olhando os outros mijando no muro. Ele vai embora com vergonha e deixa a Mônica passada, com mais vergonha ainda, vermelha que nem um tomate.


Ela sai correndo, tendo certeza que ela tem um apaixonado secreto porque alguém pichou o muro com o nome dela. Quando chega perto do tal muro, ela encontra um casal em frente, com o Antenor perguntando a sua namorada, Mônica, se quer sair com ele à noite. Mônica cai no choro na frente deles, falando que claro que tinha que ser outra Mônica. Ela se tranca em casa, fecha a janela do quarto, jurando que não quer mais olhar para aquele muro. No final, aparece um menino escondido atrás do muro, achando que a Mônica não gostou do ele escreveu e que um dia toma coragem e se declara para ela.


Muito engraçada essa história, legal ver a Mônica assanhada procurando pelo seu apaixonado secreto em busca de um namorado. De primeiro momento, até dava mesmo para imaginar que foi eles, mas logo a Mônica descobre que não da pior maneira possível. Se os meninos só querem saber de aprontar com ela, já tava na cara que não seria nenhum deles. Legal ver a Mônica falando sozinha, interagindo com os leitores na busca do seu admirador, coisa comum na época. Eu gosto de história dos personagens falando sozinho. Na postagem a  coloquei completa.

Eles estavam re-republicando histórias da Mônica de 1990 nos almanaques dela da Panini, mas essa não foi. É que apesar de simples têm várias situações incorretas. O muro pichado não é aceito hoje em dia e se resolvessem republicá-la iam alterar, colocando cartaz no muro, assim como na cena do Cebolinha rabiscando o muro. Além disso, tem uma citação que o Robertinho fez xixi no muro e isso também é inadmissível nos gibis atuais e também a história teve um final triste e atualmente as histórias não podem ter finais tristes para não traumatizar ninguém. Então, mais uma história impublicável.  


Agora não entendi por que escreveram "pichador" e "pichar" com "X", se o correto é com "CH". Se republicassem, alterariam isso também para ficar de acordo com a norma culta, e, com isso, tirando a linguística da época. E de curiosidade, os meninos fofos da rua, muitas vezes, eram baseados no pessoal do estúdio. Na Editora Abril, por exemplo, aparecia muitas vezes o Reinaldinho, que era a caricatura infantil do roteirista Reinaldo Waisman. Nessa história "Pixador apaixonado", capaz do Robertinho ter sido inspirado no Roberto Munhoz, irmão da roteirista Rosana, ou outro Roberto do estúdio. Aliás, os traços são excelentes, contorno bem grossos e muito caprichados. Enfim, história muito legal relembrar publicada há exatos 25 anos.

38 comentários:

  1. Legal, essa história, muito boa. Já vi outras histórias em que aparece outra mônica mais velha e confundem com a Mônica protagonista, como na história em que a Magali entra dentro de um bolo e vai parar dentro de uma festa de lobos maus.

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    1. Bruno, que tal eu te ajudar? Essa HQ da Magali que você tá falando é Recheio de Bolo, publicada em Magali # 156, de 1995, e republicada no Almanaque da Magali # 9, de 2008. E então, é essa a história que você tanto fala?

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    2. Muito engraçada mesmo essa hq da Mônica. E essa hq Recheio de bolo da Magali tbm e legal.

      Valeu pela informação, Daniel. É essa mesma.

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    3. Eu tenho ela republicada neste Almanque Daniel. Valeu pelas informações.

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  2. Essa HQ só serve pra provar que as histórias de antigamente eram bem melhores. Em 8 páginas, uma HQ que equivale a um gibi inteiro atualmente e olhe lá..

    Merecia ser republicada, mas...
    Abraços.

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    1. Pois é, né? É por isso que antigamente as HQ da turma faziam mais sentido e eram muito mais incorretas! E não tem problema ter uma HQ de abertura bem curtinha pra começar o gibi. Hoje em dia, muita gente pode até estranhar, mas antigamente, era muito normal as HQs de aberturas serem curtas assim.

      "Merecia ser republicada, mas..."
      Sim, ela poderia ser republicada, sim! Mas foi só uma vez, e segundo o que o Marcos contou pra mim, essa HQ da postagem só foi republicada no Almanaque da Mônica # 51, de 1995, mas ainda bem que não vão republicá-la de novo, porque imagina se republicarem e fazerem aquelas alterações terríveis. Imagina só, né?

      Abraços!!!

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    2. As antigas eram bem melhores, sem comparação. Essa hq mesmo eles foram direto ao ponto, sem enrolação. Em 8 páginas já deu conta do recado. Se quisessem prolongar podia mostrar ela abordando mais um menino e pronto. Mas do jeito q ficou ótimo. Hj, se fizessem roteiro semelhante, iam enrolar mais, colocar 4 quadrinhos por página e aí ocuparia a metade do gibi com a mesma hq.

      Ela foi republicada só nesse Almanaque da Mônica # 51, de 1995. Fizeram muito bem não republicá-la de novo. Para avacalhar, cheio de alterações toscas, melhor q não republiquem.

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    3. Muito boa essa estória, gostei muito! Mas ainda sou daqueles que gostam de estórias de abertura grandes, pelo menos umas 14 páginas. Tinha época que eu me revoltava quando via gibis do Cebolinha (meu favorito) tendo meses seguidos de estorinhas de aberturas curtas. Me pareciam falta de consideração com a personagem ou falta de imaginação mesmo.

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    5. Eu gostava, pq não tinha enrolação. Pra mim sendo bem elaborada, tanto faz nº de páginas. Era bom hqs curtas pq aí tinham mais hqs nos gibis, em torno de 15 hqs por gibi ou mais.

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    6. hm, não necessariamente hq longa é enrolação. Hoje em dia podem até ser, mas naquela época eram hqs mais bem elaboradas e com enredo maior. As de miolo eu não ligava muito, mas preferia que fossem maiores também

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    7. Ah, sim nas hqs antigas não tinham enrolação, longe disso. Quando as antigas eram grandes, tinham umas 25 páginas e mesmo assim eram bem desenvolvidas. As atuais, sim, é q têm enrolação.

      Hj tem hqs com 30, 40 páginas, mas 4 quadrinhos por página, diálogos nada a ver com o roteiro, páginas mudas q são só encheção de linguiça. Pra mim, as piores são as mudas, com 8, 10 ou mais páginas no total. Essas sim uma verdadeira encheção de linguiça e desperdício.

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  3. É uma boa história, sem dúvida. Gosto de hqs assim, que acontecem lá fora, na rua, no campinho, no bairro. Hoje em dia fazem muito histórias dentro de casa, onde os personagens ficam o tempo todo na sala, no quarto ou na cozinha.

    Outro fator importante é que aparece um personagem diferente, ainda que anônimo. Uma das coisas que atrapalham um pouco as hqs da MSP, é que os personagens ficam isolados em "turmas" e o tempo todo se relacionando com grupos cada vez menores. Haja Mônica falando com Magali, que fala com o Cascão que conversa com o Cebolinha, e fica nisso. É preciso variar, interagir com outras pessoas como o carteiro, o motorista do ônibus, o cobrador. Hoje em dia, dificilmente a gente vê outras "pessoas" que não sejam os personagens principais. . Abraço.

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    1. Eu tbm gosto de hqs q fujam um pouco da casa. Ou acontecendo no campinho ou fora do bairro do Limoeiro. Sai da mesmice. De fato, atualmente tem muitas hqs com eles dentro de casa. Não gosto, não.

      Sobre personagens anônimos, concordo tbm. Eles estão procurando agora padronizar os personagens. Tipo, antes apareciam várias bruxas nas hqs, hj estão padronizando a Bruxa Xanda como fixa, assim como colocar só os personagens fixos contracenando com eles em vez de criarem uma criança só para aparecer naquela hq. Antigamente tinham vários secundários, inclusive carteiros, barbeiro, sorveteiros,vendedores, etc. Uma pena.

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  4. ALELUIA, JESUS!!!!!! Finalmente, alguém pra falar dessa magnífica história!!!! Muito obrigado, Marcos!!! Você não sabe o quão emocionante eu fiquei ao rever essa linda história!!!

    Bom, vamos lá: Eu já conhecia essa HQ, mas eu nunca tive esse gibi! Na verdade, eu conheci a história e o gibi numa antiga escola minha, e quando eu li pela primeira vez, fiquei fascinado e pensei: "Mas que maravilha de história é essa?!"

    Daí, eu li o gibi todo e realmente, foi uma das melhores edições da Mônica que eu já li! Até que o gibi estava normal. O único problema é que tava faltando só a capa, então tristemente, não tive a oportunidade de ver a capa dessa edição. Só anos depois que eu conheci, graças á Internet e ao site do Paulo Back! E fala a verdade: É chato ter um gibi com a capa faltando, não é?

    E á propósito, ô capa engraçada dessa edição, hein? O Cebolinha não deixa a Mônica em paz, nem em festa junina! Sem dúvida, aquelas bandeirinhas em formato de dentões da Mônica claro que iriam resultar em muita coelhada!!

    Porém, o problema é que só a capa entrou em ritmo das festas juninas, já as HQs da edição, não teve nenhuma, ou seja, todas normais. Então, só a capa que foi junina.

    Agora, sobre a HQ: Marcos, você está 100% certo! Essa foi uma das HQs mais incorretas que eu já li!! Primeiro, por causa do muro pichado, que me faz lembrar os rabiscos e as caricaturas da Mônica que os meninos desenhavam pra sacaneá-la. Realmente, o pessoal do politicamente correto iria ficar chocado com muros pichados e rabiscados! É por isso que eu digo: Os rabiscos e caricaturas da Mônica no muro era bem melhor, não era?

    Segundo, por causa de alguém fazer xixi no muro, como foi nesse caso o tal de Robertinho. Fala sério, quem é que iria mijar no muro como esse moleque? Daqui a pouco vai parecer o Bidu mijando nos postes. Aliás, é verdade que hoje o Bidu não pode mais mijar nos postes e outras coisas? E é verdade que tem algum Roberto na MSP?

    E terceiro e último, por causa desse final triste, que até hoje, me lembro da primeira vez que vi. Foi assim: Você imagina que eu chorei de emoção por causa desse final? Foi o mesmo que aconteceu com a clássica HQ Uma Estrelinha Chamada Mariana, de Chico Bento # 87, também de 1990. E é muito certo que, hoje em dia, os personagens não podem sofrer mais, nem ter um final muito triste, aí todos que lerem vão ficar traumatizados e deprimidos com esse tipo de final. Sacanagem total!!

    Já que eu falei na Mariana, a irmãzinha do Chico Bento, vamos falar sério: Você não acha que essa HQ da Mônica da postagem não foi feito pela Rosana Munhoz? Porque além da HQ da Mariana, acho que a Rosana também fez um show pra fazer essa HQ da Mônica. Aliás, a Rosana fazia muitas HQ boas e clássicas nessa época. Ninguém da MSP consegue ser melhor do que a Rosana, nem mesmo o Emerson Abreu.

    E como essa HQ é totalmente incorreta, e a patrulha do politicamente correto quase iria ter um enfarto ao ler ela, claro que ela foi republicada! Conforme você me disse, essa HQ foi republicada no Almanaque da Mônica # 51, de 1995, mas acho muito certo não republicarem de novo na Panini, porque posso até imaginar as alterações horríveis que iriam fazer nessa re-republicação. E você? Concorda no que eu disse?

    Então, espero que você tenha gostado do comentário e que responda todas as perguntas que eu citei. Além disso, fique torcendo e me dê boa sorte pra procura esse gibi que eu tanto quero, já que eu baixei ele da Internet, mas não tenho mais.

    Mais uma vez, te agradeço bastante por você ter falado dessa história linda! Abraços!!!

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    1. De dana, Daniel. Legal q vc gostou. Muito boa mesmo. Concordo com vc q é chato ler gibi sem ver a capa, pelo menos hj é possível saber as capas, graças ao site do Paulo Back.

      Sem dúvida os rabiscos direto no muro eram muito melhores q cartazes. De Roberto na MSP tem o Roberto Munhoz, irmão da Rosana, só não sei se tinha outros na época q ela foi criada e se realmente esse Robertinho foi inspirado em alguém de lá, mas creio q sim.

      Antigamente tinham muitas hqs com finais tristes, mas hj não tem mais para não traumatizar. Acho bobagem. Uma das mais emocionantes pra mim foi uma do Chico Bento em q o Fido morreu (publicada em Mônica nº 38, de 1990).

      Não sei se essa hq Pixador Apaixonado foi escrita pela Rosana. Tem todo jeito de ser dela e capaz de ser dela, sim, afinal o menino, Robertinho, foi usado o nome do irmão dela.

      Duvido q vão re-republicá-la hq sem ter nenhuma alteração. Tomara q vc consiga esse gibi ou o almanaque da Globo. Abraços

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  5. Ótima história! Bem divertida...Eu realmente não ligo pra certas bobeiras de politicamente correto, mas convenhamos que nessa história temos um bom exagero, não? A pichação está sendo tratada como algo normal e cotidiano...Não como um crime que de fato é!

    Sei lá, eu sei o que é certo e errado, e fico indiferente a essas coisas, mas isso aí é muito descarado, e nem aparece como errado. Até poderia entender alguma tia velha ou professora que achasse um monte de defeito na HQ rsrs!

    Mas enfim! O roteiro em sim é bem legal rs! O bom da HQ ser pequena é que sobra espaço pra muito mais ao longo do gibi, e muito mais coisa boa, como era típico dessa época!

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    1. Na época ninguém ligava pra isso, era tudo normal. Hj q implicam a ponto dos personagens colocarem cartazes nos muros pra não sujar. Outra coisa q implicariam é do Robertinho fazer xixi no muro. Hj nem o Bidu pode mijar nos postes.

      Era normal hqs curtas na abertura. Bom q tinha mais hqs nos gibis no total.

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    2. Ah, bom! Viu só, Marcos? Eu ia perguntar pra você se é verdade que hoje o Bidu não pode mais mijar nos postes, mas você já respondeu.

      Também acho normal as HQs serem curtas antigamente. Hoje em dia, muita gente pode até estranhar e achar esquisito, mas nessa época, era super-normal.

      Abraços!!!

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    3. Pois é, o Bidu é proibido de mijar nos postes. Coitado rsrs. Alegam q é pq as hqs são exportadas e em alguns países dão multa ao cachorro q mija em postes kkkk. Cada coisa...

      Era supernormal hq de abertura curtas nas antigas. Na Ed. Abril, principalmente, q já tiveram hqs de abertura de 3 páginas, como as do Cebolinha nº 167, de 1986, Chico Bento nº 113, de 1986, e tantas outras.

      Abraços

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  6. Muito legal....está edição tenho na coleção! xD

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    1. Muito engraçada. Legal q vc conseguiu esse gibi. :D

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  7. Ela é simples, mas é engraçada. Realmente parecem q têm mais idade. Sem dúvida, os traços podiam ter ficado assim até hj, não tinham q ter mudado isso. Valeu por comentar. Abraços

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  8. Fabiano, deixa eu advinhar: O almanaque que você comprou no sebo e leu essa HQ foi no Almanaque da Mônica # 51, de 1995, não é? Porque essa foi a única republicação da história até hoje, já que ela é muito incorreta, e se for republicada de novo, duvido que terão aquelas alterações horríveis.

    Abraços e confirma minha resposta!!!

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  9. Essa marcou... lembro bem de quando li em almanaque. bjs

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  10. se n for mais republicada n seria por causa do fim triste, em 2014 mesmo teve uma história com final triste

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    1. Acho que não seria republicada mais pelo fato de pichar muro do que final triste. Embora nada impede de alterarem colocando cartaz no muro.

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    2. se mudasse pra cartaz mudava muito a hq, "colador de cartazes apaixonado"

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    3. Pois é, seria mais coerente mudar o título também.

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    4. Algumas histórias que foram republicadas a pichação foi feita num cartaz devidamente desenhado por cima do muro e se a relançassem hoje, usariam esse efeito.

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    5. Barak, na republicação de 1995 eles mantiveram tudo normal, até porque ainda não tinha politicamente correto. Hoje, sem dúvida, iam mudar com cartaz nos muros. Dificilmente seria republicada por causa de namoro entre crianças, admirador secreto, essas coisas. Se fosse, seria alterada.

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  11. Até hoje está o mistério: quem será esse garoto que gosta tanto da Mônica e que até hoje não voltou?

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    1. Pois é, não voltou mais. Dá de entender que era morador do bairro, mas nunca quis se declarar a ela.

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    2. Uma coisa é certa: o garoto é bem maduro em admitir que gosta da Mônica e não a enxerga como baixinha e dentuça como o crianção do Cebolinha faz.

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    3. Verdade, ele não agiu como criança como o Cebolinha.

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