segunda-feira, 30 de março de 2015

Capa da Semana: Chico Bento Nº 61

Uma capa sensacional e completamente incorreta e impublicável com o Chico Bento matando aula no riacho e ao ver a professora Marocas e a Rosinha, ele se esconde na água, só deixando a bunda do lado de fora para imitar uma pedra. Muito engraçada.

É daquelas capas que permite o leitor imaginar o que vai acontecer depois, inventando uma historinha. Ou seja, fica a imaginação o que vai acontecer quando a Rosinha pisar a bunda do Chico.

A capa dessa semana é de 'Chico Bento Nº 61' (Ed. Globo, Maio/ 1989).


sábado, 28 de março de 2015

Capas Semelhantes (Parte 7)

Nessa postagem, mostro 5 capas semelhantes, ou seja, capas com mesma piada, mas desenhos com detalhes diferentes. Dessa vez só com a Magali, sendo todas da Globo. Como de costume, em todas eu gostei mais da primeira versão de cada.

Magali Nº 3 X Magali Nº 195

Magali tentando pegar a maçã do logotipo da sua revista. A versão original de 'Magali Nº 3', de 1989, dá a ideia de com tantas frutas disponíveis para comer, ainda queria a maçã do logotipo e ela tentou pegar a maçã com um bastão. Já a nova versão, de 'Magali Nº 195', de 1996, ficou mais simples, tiraram as frutas ao redor dela, e para alcançar o logotipo a Magali usou um banco com livros e segurando uma régua. A original de 1989, sem dúvida, ficou bem melhor.



Magali Nº 14 X Magali Nº 241

Magali comendo a Lua, já que é feita de queijo. Saiu primeiro em 'Magali Nº 14', de 1989, e fizeram outra semelhante em  'Magali Nº 241', de 1998. As duas versões ficaram bem parecidas, a diferença maior é que na versão de 1989 ela mostrava o pedaço, como se estivesse oferecendo aos leitores e na versão de 1998, não.



Magali Nº 44 X Magali Nº 232

Os amigos e os pais da Magali saem de um bolo gigante para fazer surpresa para ela. Na versão original, de 'Magali Nº 44', de 1991, a comemoração foi aniversário de 2 anos do lançamento da revista da Magali. Já na nova versão, de 'Magali Nº 232', de 1998, comemoravam o aniversário da Magali e deu um ar mais animado em relação à primeira versão. Curiosamente, todos os personagens que apareceram na revista de 1991 também apareceram em 1998, menos o Dudu que não apareceu na segunda versão.



Magali Nº 77 X Magali Nº 327

Magali em Veneza remando em um barco feito de banana gigante. A versão original saiu em 'Magali Nº 77', de 1992, com o Sol ao fundo como destaque, e depois fizeram uma nova versão em 'Magali Nº 327', de 2001, sendo que dessa vez colocaram algumas frutas dentro do barco de banana.



Magali Nº 157 X Magali Nº 265

Em vez de dar um buquê de flores, o Quinzinho dá um buquê de guloseimas para a Magali. A maior diferença entre elas é que na primeira versão, de 'Magali Nº 157', de 1995, o buquê tem pirulitos, sorvetes e picolé, enquanto que na segunda versão, de 'Magali Nº 265', de 1999, só aparecem pirulitos e balas.



Para constar, as capas das edições de Nº 241, 265 e 327 eu tirei da internet porque não tenho essas edições. Já as demais foram tiradas da minha coleção. Em breve, posto novas capas semelhantes aqui no blog. 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Chico Bento: HQ "Chico açougueiro"

Mostro uma história muito engraçada de quando o Chico Bento trabalhou em um açougue por um dia, causando muitas confusões. Ela tem 9 páginas no total e foi a história de abertura publicada em 'Chico Bento Nº 93' (Ed. Globo, 1990).

Capa de 'Chico Bento Nº 93' (Ed. Globo, 1990)

Chico Bento está na fila do açougue da vila e quando chega a sua vez pede ao açougueiro, seu Joaquim, um quilo de alcatra para pendurar. O açougueiro corta e pesa a carne e pendura no mostruário. Chico fala que era para vender fiado. Seu Joaquim diz que entendeu muito bem, que só vende fiado lá só ano que vem.


Chico diz que não pode esperar tanto tempo. O açougueiro responde que é para ele buscar o dinheiro e o Chico diz que o pai dele só vai ter dinheiro daqui a 2 dias, depois de vender a colheita. Seu Joaquim, então, manda voltar daqui a 2 dias e ao ir embora, Chico fica triste porque vai ter que comer verdura outra vez.

Seu Joaquim fica com pena e propõe um acordo: como precisa ir ao banco, pede ao Chico tomar conta do açougue e que na volta dar as carnes de graça. Fala que é só atender aos fregueses e pesar as carnes, que já estão cortadas. Chico aceita e já no balcão com chapéu e avental do açougueiro, só pensa nos bifes gostosos que vai comer.


Chega a primeira freguesa, que pergunta se tem contra-filé. Chico responde que lá todos são a favor de filé e carne, porque se fosse contra o filé, o dono não abriria o açougue. A freguesa não gosta da resposta e pergunta se o patinho está bonito. Chico responde que está lindo, que dá gosto e está nadando muito bem. A freguesa estranha patinho nadar e Chico pergunta a ela que como sabe que a pata Gertrudes dele teve patinho. A freguesa se irrita, gritando que é a carne patinho. Chico diz que lá não vende carne de pato, só vaca e porco e ela vai embora.


Em seguida, chegam novos fregueses, agora um casal. Chico pergunta o que desejam e o homem quer dois quilos de coxão duro. Chico não entende e diz que não tem isso no açougue. Com isso, a mulher pergunta se tem coxão mole e Chico diz que está gozando dele porque lá é açougue e não loja de colchão, mandando ver a placa lá fora. A mulher pergunta se tem picanha, cupim e lagarto e Chico diz que não, que lá só tem carne. Então, ela pede 2 quilos da carne que tiver.


Chico separa e pesa e pergunta se quer que ele embrulhe. Nisso, a mulher pergunta se as mãos dele estão limpas, já que vê que está sem luvas. Chico diz que sim porque sempre lava de manhã antes de cuidar dos porcos (ou seja, ele lava antes, mas não lava depois de mexer com os porcos). O casal faz cara de nojo e vão embora sem levar a carne e Chico diz que o Seu Manoel tem que escolher melhor a freguesia porque lá só aparece doido.


A partir daí, a história tem uma reviravolta e mostra 2 bandidos, chamados Gordinho e Magrão, que acabaram de assaltar o banco da vila, prendendo todos no banheiro do banco e resolvem assaltar justamente o açougue onde está o Chico. Magrão manda o Chico passar a gaita e ele se lamenta que são mais outros clientes doidos, e afirma que lá só vende carne. Ele aponta a arma para o Chico e diz que não não é pra comprar. Chico diz que o seu Joaquim não gosta de fiado, mas se quiserem, fala com ele.


Magrão manda Gordinho roubar a grana da caixa e depois de roubar, Gordinho resolve levar carne também. Ele não sabe escolher qual a melhor para churrasco e aí o Magrão manda o Chico escolher a carne. Chico pega uma carne e pergunta se está boa. Magrão diz que está e Chico surpreende tacando a carne na cabeça dele e desmaia. Gordinho tenta fugir, mas o Chico não perde tempo, faz um laço com a linguiça e consegue prendê-lo.


Nessa hora, aparece o seu Joaquim, se lamentando que bandidos assaltaram o banco e levaram todo o dinheiro que ele ia depositar. Quando vê, eles estavam lá no açougue presos pelo Chico. Seu Joaquim fica feliz, abraça forte o Chico, que fala para se acalmar, senão vira carne moída. Logo depois, aparece jornalista para entrevistar o seu Joaquim e pergunta se o Chico usou os músculos para derrotar os bandidos. Seu Joaquim responde que usou bife e linguiça. Nessa hora, Chico se despede do Seu Joaquim para ir para casa, mas antes seu Joaquim entrega 10 quilos de carne a ele, como recompensa.

No final, já á noite em casa, a mãe do Chico, dona Cotinha, serve um prato cheio de carne a ele, mas ao lembrar que prendeu os bandidos com bife e linguiça, dispensa e resolve comer só verdura, falando que estava cheio de carne.


Sem dúvida, uma história sensacional, é de rachar de rir com as "gags" do Chico Bento, os trocadilhos. Mostra o lado ingênuo, lerdo e retardado do Chico, com ele levando tudo ao pé da letra, do jeito que a gente gostava. E também o fato de  ele não lavar as mãos depois de cuidar dos porcos foi hilário.

Nessa época, eles gostavam de colocar bandidos nas histórias. Apareciam muito, às vezes em situações que a gente nem imaginava que iriam aparecer, surgindo do nada, nem que sejam em participações rápidas, para dar ação nos roteiros. E interessante que costumavam vir em dupla, muitas vezes um magro e outro gordo, sendo o magro o líder deles. E essa história foi mais um exemplo disso.


Os traços ficaram excelentes também, como sempre na época. Na postagem a coloquei completa. Ela é totalmente impublicável, não só pela presença dos bandidos  e apontarem arma para o Chico, mas também pelo fato do Chico estar trabalhando e nas histórias atuais as crianças não podem trabalhar. Porém, isso também era comum na época, tiveram histórias com o Chico trabalhando na roça com o pai e também sendo feirante, ou com barraca vendendo peixes na rua, entre outros.

Só para constar, o açougueiro português seu Joaquim só apareceu nessa história e até lembra um pouco o seu Quinzão, pai do Quinzinho. Provavelmente, foi até uma inspiração para criá-lo, já que ele estreou em 'Magali Nº 48', de 1991, na história "Tudo que você quiser".

segunda-feira, 23 de março de 2015

Capa da Semana: Mônica Nº 27

Nos gibis antigos além de capas com piadinhas ou algumas fazendo referência à história de abertura, tinham outras também que só mostravam uma ilustração bonita dos personagens, do tipo brincando ou praticando esportes radicais ou visitando algum lugar ou sobre alguma data importante, etc. 

Nessa capa, então, mostra apenas um desenho bem caprichado com a Mônica com o Sansão saudando a chegada do outono. Muito bem desenhada. E destaque para o logotipo com contorno azul, que deixou mais bacana ainda. Também era comum na época colocarem os logotipos com contorno colorido em vez do tradicional preto e eu adorava quando acontecia porque dava mais destaque, parecia estar iluminado. 

A capa dessa semana é de 'Mônica Nº 27' (Ed. Globo, Março/ 1989).


sexta-feira, 20 de março de 2015

Personagens Esquecidos 12: Zé Munheca


Zé Munheca foi um personagem criado nos anos 60, ficou muito tempo no limbo do esquecimento e que voltou a aparecer nos gibis. Nessa postagem, falo sobre esse personagem.

Zé Munheca foi criado nos anos 60 em páginas semanais publicadas no jornal "Diário Popular" de São Paulo. Um personagem avarento, mesquinho, ou seja, um verdadeiro pão-duro, que faz de tudo para não gastar dinheiro com qualquer coisa. Tudo ele acha caro demais e acaba criando um jeitinho para compensar o preço alto.

Suas histórias sempre eram mudas, que é algo bem interessante de entender as piadas só através dos desenhos, retratando essa crítica social às pessoas avarentas, permitindo refletir e discutir até que ponto se deve gastar ou não. Ele é magro, de óculos, cabelo parecendo um bigode, sempre se vestindo de camisa vermelha. No início dos anos 70, foi até considerado como um dos principais personagens do Mauricio de Sousa até então, como consta essa página que mostro abaixo do livro "A Linguagem dos quadrinhos: o universo estrutural de Ziraldo e Mauricio", do autor Moacy Cirne, de 1971.

Trecho do livro "A Linguagem dos Quadrinhos; o universo estrutural de Ziraldo e Mauricio (1971)

Infelizmente, o Zé Munheca não ficou muito tempo circulando nos jornais. O Mauricio deixou de produzir histórias do personagem porque não gostava do personagem, achava que não tinha nada a ver com ele e se sentia mal fazendo suas histórias. Com isso, o personagem ficou de lado nos anos 70 e foi para o limbo do esquecimento ainda na fase de páginas semanais de jornais.

Depois de um tempo, Zé Munheca voltou a aparecer, dessa vez nos gibis convencionais da Ed. Abril. Estreou em 'Mônica nº 141' e 'Cebolinha nº 109', ambos de janeiro de 1982. Como ficou algum tempo sem aparecer, Zé Munheca foi até considerado como um personagem novo. é que nas capas de gibis da Editora Abril falavam que tinham a estreia de um novo personagem. Para as crianças da época podiam ser de fato uma novidade, mas para os seus pais, por exemplo, já conhecia o personagem pelos jornais.

As histórias seguiam esse estilo de serem mudas e curtas, variando de 1 ou 2 páginas no total, o contorno dos quadrinhos era serrilhado, e retratando esse lado pão duro dele. Talvez até algumas dessas histórias foram republicações das páginas semanais dos anos 60 e 70. Nessa história publicada em 'Cebolinha Nº 110' (Ed. Abril, 1982), por exemplo, ele não queria fazer a barba em barbearias porque eram caras demais e só fez quando estavam oferecendo demonstração grátis de um novo aparelho de barbear.

HQ publicada em 'Cebolinha Nº 110' (1982)

Já nessa história publicada também em 'Cebolinha Nº 110' (Ed. Abril, 1982), ele foi capaz de arrumar emprego como lanterneiro só para assistir ao filme de graça, sem pagar a entrada  do cinema e ainda pedir demissão depois do filme acabar. 

HQ publicada em 'Cebolinha Nº 110' (1982)

Porém, o personagem não ficou muito tempo nos gibis daquela época, saindo logo, no máximo em 1983. Talvez por esse fato do Mauricio não gostar do personagem, ou até pelas crianças também não terem gostado. A partir daí, ele sumiu de vez sem ter nem referência em lugar nenhum. Nem nos almanaques da Editora Globo republicaram as histórias que sairam nos gibis da Editora Abril. 

Até que em 2005,  Zé Munheca voltou a ser lembrado, aparecendo na história "Todos os Zés", de 'Mônica Nº 234'. Nessa história metalinguística e informativa, foram mostrados os personagens da MSP que tem "Zé" no nome, como Zé Luis, Zé da Roça, Zé Lelé, Zé Vampir, Zé Finado, etc. E o Zé Munheca apareceu nela, em 2 quadrinhos: um anunciando o nome dele e outro junto com todos os outros personagens. 

Quando foi falado dele na história não foi mostrado detalhes de sua personalidade, só mostrando o seu nome e dizendo que era pão duro no desenho, diferente de personagens que apareceram no início, como o Zé Luís e Zé da Roça, que deram mais detalhes. Abaixo, o trecho que o Zé Munheca aparece nessa história, junto com os outros personagens "Zé".

Trecho da HQ "Todos os Zés" , de 'Mônica N º 234' (Ed. Globo, 2005)

Após essa aparição-relâmpago, voltou a aparecer na edição especial "Lostinho Perdidinho nos Quadrinhos"  (Ed. Panini, 2007), junto com vários personagens do limbo que estavam presos na ilha todos esses anos, fazendo referência que ele era um personagem esquecido. Também foi participação com aparições bem rápidas.

Trecho de "Lostinho - Perdididnho nos Quadrinhos" (Ed. Panini, 2007)

Depois apareceu na capa da 'Mônica # 50', de 2011, e participou na história de abertura "Mistério Cinquentão", em que a Mônica vai atrás do Cebolinha e de pistas, visitando todos os núcleos de personagens. Ao visitar a ilha dos personagens do limbo, o Zé Munheca aparece com outros personagens que estão no limbo do esquecimento e, mais uma vez, fazendo referência que é um personagem esquecido. Só que ele apareceu só em 1 quadrinho. E dessa vez falou.

Trecho da HQ "Mistério cinquentão", de 'Mônica nº 50' (Ed. Panini, 2011)

Logo depois em 'Mônica nº 51' e em 'Cascão nº 51', de 2011, Zé Munheca passou a ter histórias solo inéditas nos gibis da Panini. Marcou então a volta do personagem aos gibis depois de muitos anos sem produzir nada novo, já que as outras aparições foram apenas participações. Abaixo, a história de 'Mônica Nº 51', que marcou a sua volta:

Trecho da HQ "Um presente para a namorada", de 'Mônica nº 51' (Ed. Panini, 2011)

Em vários gibis, passaram a ter histórias de 1 ou 2 páginas e mudas, continuando a ser um cara mesquinho. Eles continuaram a colocar os traços serrilhados no contorno dos quadrinhos, mas, por causa do politicamente correto, não tem aquele brilho que era nos até os anos 80, deixando tudo mais amenizado, como é de se esperar nos gibis da fase Panini. Ou seja, ele até continuou mesquinho, mas tudo tratado de forma amena. Outra diferença é que passaram a colocar título nas histórias, e não deixando apenas "Zé Munheca".

Trecho da HQ "É caro!", de 'Cebolinha Nº 68' (Ed. Panini, 2012)

Suas histórias ficaram muito frequentes em 2012, quando a maioria dos gibis tinha alguma história dele. Depois suas aparições foram diminuindo nos gibis e atualmente aparece pouco, bem raramente, mas não sumiu de vez, aparecendo de vez em quando ainda pinta nos gibis. A última aparição até o momento dessa postagem foi em história de 2 páginas em 'Turma da Mônica Nº 98', de 2015.

Zé Munheca é um personagem legal, que não mereceria ficar tanto tempo no limbo. Suas histórias retratando a avareza, sempre rendiam ótimas piadas. Tomara que continuem fazendo histórias com ele, apesar de não serem iguais às antigas por causa do politicamente correto. 

Termino mostrando as capas de alguns gibis citados das histórias do Zé Munheca dessa postagem:

Capas: 'Cebolinha Nº 110' (1982), 'Mônica Nº 234' (2005), 'Lostinho' (2007), 'Mônica Nº 50' (2011), 'Mônica Nº 51' (2011), 'Cebolinha Nº 68' (2012)

terça-feira, 17 de março de 2015

Magali: HQ "A Magali não gosta do quê?"

Mostro uma história muito divertida com o Cebolinha fazendo plano infalível para tentar descobrir qual comida a Magali não gosta. Ela tem 10 páginas no total e foi publicada em 'Magali Nº 140' (Ed. Globo, 1994).

Capa de 'Magali Nº 140' (Ed. Globo, 1994)

Começa com o Cebolinha encontrando um sorveteiro na rua e quando vai pedir um sorvete de morango, descobre que a Magali já tinha levado todos, quando havia pedido 10 bolas de uma vez só. Cebolinha fica furioso, achando que ela mereceria uma lição para deixar de ser tão esganada.


Então, Cebolinha pensa em um plano infalível para tirar apetite da Magali, quando aparece o Cascão perguntando se pode almoçar na casa do Cebolinha porque na casa dele ia ter dobradinha, comida que ele detesta. Com isso, surgiu a ideia do Cebolinha para o plano infalível contra a Magali. O plano era oferecer para ela várias comidas que muita gente não gosta e quando descobrir o que ela não gosta, sempre vai aparecer com aquilo na frente dela para que perca o apetite.


Ao perceber o olhar de plano infalível do Cebolinha, Cascão pensa em fugir, mas fica quando vê que era um plano contra a Magali, e não contra a Mônica. Cebolinha não explica direito o plano para o Cascão, só fala que deixa almoçar na casa dele, mas era para levar a dobradinha da mãe dele e entregar o que sobrou da mesada. Cascão não gosta, mas entrega a mesada para  o Cebolinha.


Depois, Cebolinha vai ao mercado comprar os ingredientes para o almoço e pede para sua mãe, Dona Cebola, preparar. Em seguida, vai na rua convidar a Magali para almoçar na sua casa. Como ele chega com muito agrado a chamando de linda, gracinha, Magali pensa que quer filar o pirulito dela, mas depois que fala do convite, Magali aceita, ainda mais que será às uma da tarde e ainda dá tempo de almoçar na casa dela antes. Cebolinha fica feliz que terá a oportunidade de saber de que comida ela não gosta.


Faltando quinze minutos para o almoço, Cascão vai à casa do Cebolinha levando a dobradinha, não suportando o cheiro, e passa mal quando chega lá, mandando o Cebolinha segurar a marmita. Depois do Cebolinha pôr no forno, Cascão pergunta quando eles vão almoçar e Cebolinha responde quando a outra convidada chegar. A campainha toca nesse momento e o Cascão descobre que era a Magali. Cascão estranha ter chamado a Magali porque vai acabar com a comida toda e o Cebolinha garante que dessa vez não.


Com todos na mesa, a Dona Cebola vai levando os pratos, assim que o Cebolinha pede. Primeiro foi uma salada de pimentão com rabanete bem ardido. Cascão fala que não gosta disso, Cebolinha também não e a Magali traça tudo, para a sua surpresa. Depois foi servido purê de alho e ensopado de jiló. Cascão também não gosta, mas a Magali não pensa duas vezes e come tudo, falando que eles são bobos porque jiló tem muitas vitaminas e alho faz bem para saúde.


Nessa hora, Cascão já está desesperado de fome, quando vem o próximo prato, que foi fígado ao molho de miúdos de frango. Cascão fala ao Cebolinha que adivinhou tudo que ele não gosta e Magali não perde tempo, come tudo e pergunta se tem mais uma coisa pra comer. Então, é servido a dobradinha da mãe do Cascão. Nessa hora, Cascão não aguenta e desmaia e a Magali, para variar, adora dobradinha, para surpresa do Cebolinha. Afinal, ele pensava que era a pior comida que seria servida, já que o Cascão não suportava.


Cebolinha fica com raiva e reclama com a Magali que serviu coisas que muita gente não gosta e ela comeu tudo. Magali diz que não é enjoada para comer. Cebolinha a xinga de magricela e ainda insiste em perguntar do que ela não gosta. Magali responde que não gosta é dele, que é mau educado e vai embora. Na rua, Magali conversa com o leitor, falando que não falou mentira, porque ela detesta qualquer comida temperada com cebolinha, revelando o seu segredo.


Na casa do Cebolinha, ele acorda o Cascão do desmaio e fala que o plano falhou. Cascão diz que a visão da dobradinha foi demais para ele e pede de volta o dinheiro que deu porque estava faminto e ia comprar um lanche. Cebolinha, sem graça, diz que não pode porque gastou todo o dinheiro para comprar as coisas para o plano. Cascão fica revoltado pelo Cebolinha ter gasto todo o dinheiro com aquilo e avança nele. No final, Dona Cebola pergunta se não vai querer a sobremesa e pergunta aonde está o Cebolinha e o Cascão responde que está na sala, "dobradinho, dobradinho", já que ele dobrou o Cebolinha todo.


Acho essa história legal, com tiradas muito engraçadas. De qualquer forma, Cebolinha se deu mal no final, como sempre. De fato, a gente sabe que a Magali gosta de tudo e nunca imaginamos de algo que ela não suporta comer. Nessa história foi comida temperada com cebolinha, mas como na MSP nunca teve cronologia, já tiveram histórias antes e depois dessa com ela comendo cebolinha.

Bem interessante saber que o Cascão odeia dobradinha a ponto de não suportar nem o cheiro. Nisso, ele pode até se colocar no lugar dos seus amigos que não suportam o seu mau cheiro. Na postagem a coloquei completa. Os traços muito bons, típicos dos anos 90, que era comum uma língua ocupando mais da metade da boca. Muito engraçada, por exemplo, a cara do Cebolinha quando foi servida a dobradinha, assim como a cara de nojo do Cascão.


Era comum também nos anos 90 o Cebolinha fazer plano contra todo mundo e não apenas contra a Mônica. Eu adorava quando fazia planos contra o Cascão e a Magali. Normalmente o Cebolinha não apanhava no final, mas seus planos davam errado, como sempre. E não era só o Cebolinha que fazia planos infalíveis nessa época, muitos personagens também faziam os seus para os seus determinados interesses. Até Nimbus e Chico Bento já fizeram os seus planos infalíveis, como já mostrei as histórias aqui. Eu gostava para variar as histórias. 

domingo, 15 de março de 2015

Capa da Semana: Cebolinha Nº 44

Nessa capa, depois de ter aprontado mais uma das suas com a Mônica, Cebolinha trata logo de se encostar com o Anjinho e pegar sua auréola para se passar por inocente. A dúvida fica sendo o que foi que ele fez com a Mônica, ficando a imaginação do leitor.

A capa dessa semana é de 'Cebolinha Nº 44' (Ed. Globo, Agosto/ 1990).


sexta-feira, 13 de março de 2015

Tirinha Nº 24: Chico Bento

Compartilho uma tirinha excelente e muito engraçada com o Chico rezando desesperado porque não sabe nada da prova que terá no dia seguinte e pede ajuda ao seu anjo da guarda, que manda o Chico parar de rezar e estudar. Afinal, se não estudou, não há santo que faça milagre. 

Tirinha foi publicada originalmente em 'Chico Bento Nº 12' (Ed. Abril, 1983).


terça-feira, 10 de março de 2015

Edições Nº 300

Esta é a postagem "Nº 300" do blog e então vou relembrar aqui como foram as edições 300 da Editora Globo.



Apenas as revistas do Cascão, Chico Bento e Magali chegaram a essa marca pela editora Globo, pois a cada 4 anos atingiam 100 edições. Eram nesse tempo porque suas edições eram quinzenais (26 exemplares por ano, já que por causa do calendário, tinham meses que vinham 3 edições por mês). Já Mônica, Cebolinha e Parque da Mônica, que eram mensais, só de 8 em 8 anos que atingiam essa marca de números redondos. 

Nessas 3 revistas "Nº 300", em nenhuma tiveram comemoração, nem na capa, muito menos nas histórias de abertura e de miolo. Para mim, foi uma frustração na época, até porque estava esperando esses números do Cascão e Chico para parar de colecionar gibis (principalmente depois de ver aquela capa revoltante do 'Cascão Nº 299', com ele lavando as mãos, e vendo essas edições 'Cascão Nº 299' e as do Cascão e Chico Bento Nº 300, aí decidi parar de colecionar de vez). 

Eu pensava que as editoras faziam edições especiais a cada 100 números das revistas, mas depois vi que estava enganado, até vendo  os da Disney, posteriormente, e normalmente são apenas Nº 100, 200, 500, 1000 e 2000 com comemorações (se bem que 'Tio Patinhas' teve capas comemorativas nas Nº 300 e 400).  Creio que se em 2009 a MSP ainda estivesse na Globo, as edições 500 do Cascão e Chico Bento (que correspondem as edições de "Nº 33" da Panini) seriam comemorativas.

Realmente, a cada 100 edições ter histórias especiais, acaba a inspiração dos roteiristas, além de ficar muito cansativo. O que acho podia era no mínimo ter uma capa especial, fazendo referência ao "Nº 300" ou "Nº 400". Ou outra possibilidade, era até não ter história comemorativa, mas podiam fazer uma história épica, nada a ver com comemoração, mas que se torne antológica, que seja muito lembrada pelos fãs anos depois.

Baseado nisso, as capas da MSP, de fato, não tiveram referência ao "Nº 300", mas as do Cascão e Chico Bento fizeram uma capa com piadas diferentes das habituais. Já a da Magali, que coincidiu com o Natal, realmente não teve nada diferente e marcante mesmo. A seguir, comento as histórias de abertura de cada revista:  

Cascão:

Foi a primeira revista que chegou ao "Nº 300", lançada em julho de 1998. Com uma capa um pouco diferente das tradicionais, teve uma interatividade de jogo de reflexos falando para o leitor colocar o espelho no meio da revista para ver o Cascão debaixo de chuva. O texto que aparece na lateral fala exatamente assim:
"JOGO DE REFLEXOS: Pegue um pedaço de vidro com os cantos arredondados (cuidado para não quebrar) e encoste no meio da ilustração. Ajeite a iluminação para perceber melhor os reflexos... E veja por que o Cascão está brabo. (Se você fizer uma sombrinha sobre o Cascão, o resultado será melhor)."

As histórias de abertura  e de miolo desse gibi absolutamente normais para a sua época. O gibi teve 6 histórias no total, contando com a tirinha final, e a história de abertura foi "Mais um plano infalível do Cascão", com 14 páginas no total. 

Nessa história de abertura, depois do Cacão ter estragado mais um plano infalível contra a Mônica, Cebolinha briga com ele, falando que era burro e não tinha que murgir e aí os dois ficam de mal. Cascão resolve então fazer um plano sozinho, que prefere não chamar de infalível, e, sim, de concebível, cabível e de nível superindestrutível.

Trecho da HQ "Mais um plano infalível do Cascão" (1998)

É um plano longo, mostrando o Cascão imaginando o que aconteceria. Foram 18 situações diferentes, em sequência, como uma frota de discos voadores invadirem a Terra, o Cascão se vestir de coelho como se o Sansão tivesse criado vida, o Cascão se fantasia de barata cascuda para persegui-la, entre outras, até conseguir derrotar a Mônica quando ela cair na lama, com direito à assinatura dela entregando o posto.

Quando vai colocar o plano em prática, Cascão tropeça no fio do disco voador e esbarra com a Mônica, os dois rolam ladeira abaixo e caem na lama deixando a Mônica desmaiada. Quando vê, era o Cebolinha disfarçado de Mônica como plano para ela pensar que é um clone. Um ri do outro por causa dos disfarces que estavam usando e fazem as pazes. No final, a Mônica vendo os 2 juntos, fala que para eles se aguentarem só uma amizade infalível como a deles.

Trecho da HQ "Mais um plano infalível do Cascão" (1998)

Essa história achei muita enrolação, metade dela foi só com o Cascão imaginando o plano, ficou muito confuso e cansativo. Isso porque foi em uma revista quinzenal. Achei errado também a cor do disfarce de coelho do Cascão ser branca, já que a intenção era para ele ser o Sansão, então naturalmente a cor devia ser azul. Já as demais histórias do gibi normais, incluindo histórias com Bidu e Penadinho, que eram as histórias de secundários nos gibis do Cascão na época.

Chico Bento:

Foi lançada em julho de 1998, uma semana depois de 'Cascão Nº 300'. Nessa edição do Chico Bento também nada de histórias especiais. A capa um pouco diferente com um crossover com presença do Anjinho, com a piada fazendo referência ao Anjinho pescando um peixe com asas. Foram 7 histórias no total e a revista abre com a história "Chico, meu bonequinho", com 12 páginas no total.

Nela, Rosinha faz um boneco de pano com a cara do Chico para dar de presente a ele no aniversário de namoro do casal. Quando ela sai para entregar o boneco ao Chico, Rosinha o flagra de mãos dadas com a Doroteia Margarida, que pergunta se a Rosinha não sabe de nada. Chico responde que estava fazendo tudo "escondidinho" e que naquela hora a Rosinha estava fazendo uma "bobagezinha" qualquer.

Trecho da HQ "Chico, meu bonequinho" (1998)

Rosinha fica passada e com muita raiva joga o boneco fora. Como ela colocou todo o seu amor quando fez o boneco, esse sentimento ruim passou para ele e a partir daí, tudo que acontece com o boneco, passa a acontecer também com o Chico de verdade, como, por exemplo, um cachorro pegar a perna do boneco com a boca e enterrá-lo e o Chico fica pulando de cabeça para baixo e cai num precipício; um pássaro pica a cabeça do boneco e o Chico fica com dor de cabeça; uma menina com a cara da Maria Cafufa, mas que não tem nome revelado, pega o boneco, que o faz pular, beijar a outra boneca, além de simular a boneca dar um tapa no boneco e udo isso acontece com o Chico, que pensa que está com uma possuído com alguma assombração. Depois, há uma briga dessa menina e uma outra para ver quem fica com o boneco, quando Rosinha aparece e o pega de volta.

Rosinha se arrepende de ter jogado fora o boneco, quando aparece o Chico tonto e desaba no chão. Ele lhe entrega um presente, que foi um arranjo de flores que a Doroteia Margarida ajudou a montar. Rosinha fica sem graça e entrega o boneco ao Chico e o beija. Ela diz ainda, que quando a gente dá um presente, dá o sentimento também, com o boneco ao fundo com beijo no rosto e apaixonado por ela, terminando assim. Outras histórias dos gibis normais também, sendo uma do Papa-Capim, que sempre tinha histórias nos gibis do Chico.

Trecho da HQ "Chico, meu bonequinho" (1998)

Magali:

A revista foi lançada em dezembro de 2000. Coincidiu com o Natal e foi o que a tornou um pouco diferente. A capa foi natalina, mas sem referência a história de abertura, apesar do Mingau na capa, com uma piadinha de árvore de Natal alimentícia com a Magali e o Mingau. Apenas a história de abertura foi de Natal e as demais absolutamente normais. Ou seja, se fosse a edição "Nº 299" ou "Nº 301" ou outro número qualquer não faria a menor diferença e seria exatamente a mesma coisa, sem nada especial.

O gibi teve 6 histórias. A história de abertura foi "Véspera de Natal, Magali e Mingau", com 14 páginas no total, em que a Magali fica animada com a comemoração do Natal e explica ao Mingau o que eles fazem no Natal, o dia que se comemora o nascimento do Menino Jesus, montam a árvore, presenteiam alguém e come quitutes deliciosos. Na hora de falar do Papai Noel, o Mingau imagina que ele é um bandido porque entra pela chaminé e o Mingau deseja que fique longe da comida dele.

Trecho da HQ "Véspera de Natal, Magali e Mingau" (2000)

Na hora de ajudar a montar a árvore, Mingau brinca com as bolas que ficaram rolando pelo chão e a Magali não o deixa mais montar. Mingau, então, vai para a cozinha ajudar a preparar os biscoitos, mas derruba todos os potes e farinha no chão e deixa a marca das suas patinhas na massa dos biscoitos. Magali, furiosa, o expulsa de casa, mas deixa entrar de novo, depois do Mingau cantar música natalina, ao seu modo, do lado de fora. Lá dentro, Mingau derruba toda a despensa no chão ao procurar velas e faz a Magali correr de susto ao dar uma lagartixa de presente.

Magali manda Mingau ficar quieto na cestinha dele e ele volta a lembrar o Papai Noel bandido e fica com medo. Acontece a comemoração do Natal e no dia seguinte, a Magali dá o presente a ele e diz que o melhor do Natal é estar todos juntos e o Mingau diz que sabe muito bem disso, desejando um feliz Natal a todos, enquanto brinca com o seu ratinho de brinquedo que ganhou, terminando assim. Já as demais histórias do gibi, tiveram também com Dudu e outra do Mingau, além da Magali.

Trecho da HQ "Véspera de Natal, Magali e Mingau" (2000)

Então, essas foram as edições de "Nº 300". Pelo número histórico vale a pena ter na coleção, mesmo sem ter tido nada de especial. Sempre lembrando que foram os gibis que alcançaram a marca de 300 edições na Editora Globo, porque na realidade Cascão e Chico já eram as de "Nº 414", contando com os exemplares da Editora Abril, e apenas Magali que foi a verdadeira "Nº 300".

Vale destacar também que, como curiosidade, se a MSP não reiniciasse a numeração quando mudaram de editora, as verdadeiras números 300 que sairam na Globo foram: 'Cascão Nº 186' e 'Chico Bento Nº 186' (ambas de 1994), 'Mônica Nº 100' (de 1995) e 'Cebolinha Nº 132' (de 1997). Comparando com as verdadeiras edições 200, o Cebolinha havia chegado a 200ª edição antes do Cascão e Chico, mas nessas de 300 atingiu essa marca depois deles, já que o gibi do Cebolinha era mensal e os outros, não. Abaixo, mostro as capas. Ninguém diz que essas é que foram as verdadeiras números 300:

Capas da Globo: 'Cascão Nº 186' (1994), 'Chico Bento Nº 186' (1994), 'Mônica Nº 100' (1995) e 'Cebolinha Nº 132' (1997)

domingo, 8 de março de 2015

Capa da Semana: Magali Nº 51

Quando a Magali está com fome, vale tudo. Nessa capa, ela consegue esticar o braço para pegar uma maçã no alto de uma árvore, deixando o Cebolinha e Cascão surpresos com a façanha dela. Muito boa.

A capa dessa semana é de 'Magali Nº 51' (Ed. Globo, Maio/ 1991).


quarta-feira, 4 de março de 2015

Propagandas Alimentícias (Parte 5)

Continuando a série de propagandas de produtos alimentícios da Turma da Mônica, nessa postagem mostro as que circularam nos gibis entre 1994 a 1998. Algumas delas bem inusitadas e que nunca imaginava que fosse existir.

Em 1994, circulou a propaganda das minipizzas da Turma da Mônica, da "Frescarini". Eram pequenas, do tamanho ideal para as crianças.  Em cada embalagem tinham jogos e passatempos para as crianças se divertirem. Nessa propaganda, mostra um desses passatempos, que foi um "Jogo dos 7 erros". Nela, só foi mostrada a embalagem das minipizzas, sem fazer ilustração dos personagens ao fundo e não foi especificado quantas minipizzas vinham em cada pacote, mas dá para ver que era bastante.

Propaganda tirada de 'Magali Nº 140' (1994)

Os chicletes da Turma da Mônica, da "Sonric's" costumavam vir figurinhas nas embalagens para colecionar e colar em um álbum de figurinhas que se conseguia separadamente. A cada ano renovavam o tema das figurinhas nos chicletes. Então, em 1996 circulou essa propaganda anunciando que os chicletes estavam com 40 novas figurinhas com tema de esportes radicais. As figurinhas, dessa vez, eram pra transfixar, ou seja, você riscava sobre um papel, por exemplo, e a imagem transferia para o papel. Por isso as imagens das figurinhas na propagandas ficaram como se estivessem saindo do papel. Os chicletes tinham do sabores de tutti-fruti e hortelã.

Propaganda tirada de 'Chico Bento Nº 249' (1996)

Já em 1997, a "Sonric's" lançou o chicle de bola de melancia da Magali. Antes só tinham chicletes de hortelã e tutti-fruti com a Turma da Mônica e então fizeram essa novidade com a Magali. E ainda vinha de brinde 30 figurinhas com o tema "No mundo da comilança", que, provavelmente juntas, formavam uma historinha, assim como era nas outras versões de álbuns de figurinhas dos chicletes da "Sonric's".

Propaganda tirada de 'Cascão Nº 285' (1997)

O açúcar da Turma da Mônica, da "Portobello", foi lançado em 1997. A diferença em relação a versão tradicional é que o açúcar da Turma da Mônica tinha mais ferro que a versão comum, ou seja, mais nutritivo e saudável. Na época me surpreendi de ver esse lançamento, não imaginava que um dia iriam vender açúcar da Turma da Mônica. Na época, eles começaram a criar tudo quanto foi produto da Turma da Mônica e o açúcar foi um deles. pelo menos, esse foi enriquecido com ferro e foi útil.

Propaganda tirada de 'Magali Nº 217' (1997)

Em 1997, foi lançado o requeijão cremoso da Turma da Mônica, da "Nestlé". Além de se deliciar com um requeijão gostoso, quem comprava ainda pôde colecionar 6 copos de vidro com ilustrações da Turma da Mônica. Cada copo com um desenho diferente, muito bonitos e decorativos. Desses mostrados no anúncio, eu tive os 2 primeiros: o de tema de circo e o com a Mônica e Cebolinha nadando no fundo do mar. Hoje esses copos são raros de se encontrar e custa muito caro na internet.

Propaganda tirada de 'Parque da Mônica Nº 55' (1997)

Em 1998, o requeijão da Turma da Mônica da "Nestlé" ganhou dois novos copos para coleção. Para anunciar fizeram essa propaganda mostrando a imagem dos copos novos, com ilustração ao fundo do Louco e da Magali. Ao longo dos anos foram criados mais outros copos de requeijão da "Nestlé" aos poucos até o ano 2000. Antes dessas do anúncio abaixo, tiveram com tema de Copa do Mundo e futebol, e depois com datas comemorativas, como Natal, Ano Novo, Carnaval e até Descobrimento do Brasil. Sempre com ilustrações bem caprichadas.

Propaganda tirada de 'Almanaque da Mônica Nº 69' (1998)

Seguindo a linha de produtos inacreditáveis, em 1997, lançaram os ovos da Turma da Mônica, selecionados especialmente para as crianças. Ovos comuns, mas no verso de cada embalagem, vinha uma receita preparada com ovos. Na propaganda, uma bonita ilustração dos personagens segurando os ovos em uma mesa com vários alimentos. Essa também foi uma surpresa para mim na época, difícil de imaginar que um dia fizessem ovos com a Turma da Mônica.

Propaganda tirada de 'Magali Nº 222' (1997)

Com base nos ovos da Turma da Mônica, em 1998 fizeram também os ovos caipiras da Turma do Chico Bento, da "Granja Shinoda". Na embalagem mostrava o dia que a galinha colocou o ovo, além de vir um quebra-cabeça com os personagens da Turma do Chico Bento e uma receita caipira no verso da embalagem. Ao menos, incentiva as crianças a comerem ovos, pode dizer que foi a Giselda, galinha do Chico, que colocou os ovos. Curiosamente, na propaganda dos ovos da Turma da Mônica não informaram marca, mas creio que seja também da "Granja Shinoda".

Propaganda tirada de 'Chico Bento Nº 297' (1998)

A série continua e em breve mostro outras propagandas alimentícias aqui no Blog.