quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Os 20 anos da Marina


Há 20 anos estreava a personagem Marina, baseada na filha do Mauricio de Sousa. Em homenagem à data, nessa postagem falo sobre ela e da sua história de estreia.

Quando era criança, a Marina, filha do Mauricio, sempre gostou de desenhar, criava seus próprios personagens e o Mauricio vendo o talento da filha, achou interessante criar uma personagem para que fosse a desenhista oficial da turma. Surgia, assim, a Marina, mais um personagem inspirado nos filhos do Mauricio, depois da Mônica, Magali, Maria Cebolinha, as gêmeas Vanda e Valéria, Nimbus e Do Contra, até então. Sem contar que depois da Marina, o Mauricio ainda criou mais dois personagens inspirados em seus filhos. Em 2005 o Professor Spada/ Doutor Spam, baseado no seu filho Mauricio Spada e em 2015, o Marcelinho. Tudo para que todos os seus filhos se tornem personagens.

Antes da criação da Marina, qualquer personagem podia ser desenhista ou pintor, fazendo pinturas dos amigos em quadros, com muita confusão. Colocavam o personagem que encaixava melhor com o roteiro. Com o surgimento da Marina, ela passou a ser a desenhista oficial. A personagem tem cabelos compridos ondulados, assim como era a Marina verdadeira, e sempre aparece com uma camisa amarela com estampa de um alienígena, que era o personagem Alfredinho que a verdadeira Marina criou quando criança. Suas histórias basicamente envolvem as suas habilidades para pintura e suas dificuldades para desenhar quem ela quer.

Nos quadrinhos, a Marina era a própria filha do Mauricio de Sousa e sua esposa Alice, que é diretora do estúdio, assim como na vida real. Só que sempre que dá vontade, a Marina se teletransporta para os quadrinhos através de um lápis. Trata-se de um lápis normal, mas que no mundo dos quadrinhos ele se tornava mágico. Através dele, quando ela desenha uma porta, ela vai parar nos quadrinhos, e tudo que ela desenha por lá com esse lápis vira realidade, permitindo também abrir dimensões e atravessar portais.

Mauricio e Alice: pais da Marina nos quadrinhos e na vida real

Com a Marina indo parar nos gibis, representava como se fosse algum leitor se teletransportasse para os gibis e contracenar com os personagens. Logo depois, esse fato da Marina sair do mundo real para os quadrinhos foi esquecido, se tornando mesmo apenas uma personagem, mas o Mauricio e a Alice continuaram a ser a pais dela, aparecendo nos quadrinhos, e não fora deles. A ideia do lápis mágico, porém, continuou e passaram a ter histórias com personagens roubando o lápis dela para tirar proveito próprio ou com finalidade dos personagens abrirem dimensões e atravessarem portais, como aconteceu nas histórias mais recentes na Panini, como "A fuga pelos infinitos gibis" ('Cebolinha # 28', de 2009) e "Cebolinha 500" ('Cebolinha # 86', de 2014).

Além de histórias com a Marina pintora e envolvendo lápis mágico, ela teve muitas histórias com o Franjinha fazendo planos infalíveis para tentar conquistá-la, através de suas invenções. É que depois da criação da Marina, o Franjinha passou a ser apaixonado por ela, sem ser correspondido, e as suas tentativas de conquistá-la sempre davam errado, como é normal em histórias de planos infalíveis. E tiveram também algumas histórias envolvendo o cuidado que ela tem com seus cabelos ondulados.

Apesar da personagem ter estreado nos gibis só em janeiro de 1995, a primeira vez que o público conheceu a filha do Mauricio, no entanto, foi em uma entrevista com o Mauricio de Sousa publicada na seção "Notícias do Parque", da 'Revista Parque da Mônica # 21', de setembro de 1994, onde ele falava sobre a filha e o seu talento para desenhar. Então para os fãs da Marina, não pode deixar de ter essa revista na coleção.

Capa de 'Parque da Mônica # 21' (Ed. Globo, 1994)

Creio que a intenção inicial era para lançarem a Marina em 1994, um mês depois do lançamento do Nimbus e Do Contra, que foi em agosto. Como em setembro de 1994, lançaram o "3D Virtual" (primeiro só capas, e a partir de novembro, histórias também), resolveram adiar a estreia da Marina para janeiro de 1995, para ela não ficar ofuscada com tantas novidades que estavam acontecendo ao mesmo tempo. Assim, mantiveram a matéria com a Marina verdadeira nessa 'Revista Parque da Mônica # 21', até para o público já ir conhecendo e se familiarizando com ela. 

Nessa entrevista, Mauricio fala, entre outras coisas,  das habilidades com desenhos da filha, até então com 9 anos de idade, que ela tinha criado os seus próprios personagens, além de que ela dava opinião se gostava as histórias ainda no roteiro e palpites no que podia melhorar e que às vezes ela criava capas para os gibis. Foi a marina que criou a capa de 'Cascão # 152', de 1992, por exemplo, quando tinha 7 anos de idade..

Na 3ª página tem uma entrevista com a verdadeira Marina, contando que havia criado mais de 30 personagens, como o Alfredinho e Maria Xereta, que achou o Do Contra cabeçudo e o Nimbus gordo, porém com mesmo jeito do irmãos dela da vida real, que ajuda a opinar nos roteiros, etc. Só não foi falado que ela viria a se tornar personagem em quadrinhos, o que aconteceu 4 meses depois. Apenas o Mauricio desconversou sobre isso, falando que acharia melhor a própria fazer isso.

Duas páginas da seção "Notícias do Parque" de 'Parque da Mônica # 21'

A novidade da criação da Marina foi mostrada primeiro em uma propaganda que saía nos gibis de janeiro de 1995 anunciando a estreia da personagem, que mostro abaixo:

Propaganda tirada de 'Magali # 146' (Ed. Globo, 1995)

Então, finalmente no gibi da 'Mônica Nº 97' aconteceu a estreia da Marina, com a história "Marina, marota Marina", com capa fazendo referência a nova personagem e à história de abertura.

Capa de 'Mônica # 97' (Ed. Globo, 1995)

O gibi abre com um frontispício, com o Mauricio apresentando a Marina, coisa que acontece nos gibis mensais só em edições especiais.

Frontispício de 'Mônica # 97'

Nessa história de estreia, Marina, filha do Mauricio, reclama que todos os seus irmãos tinham virado personagens em quadrinhos, menos ela. Mauricio diz que ela é desenhista da turma, mostrando os personagens que ela havia criado e que ela criará outros personagens quando crescer.

Trecho da HQ "Marina, marota Marina"

Inconformada, Marina usa o lápis dela e desenha uma porta, que faz se teletransportar para os quadrinhos. Chegando lá, se apresenta para os meninos e vê que o Cebolinha estava fazendo plano infalível contra a Mônica. Marina acha que está mal desenhado e resolve redesenhar o plano quando a Mônica chega e pensa que a Marina estava fazendo plano contra ela.

Marina desenha um escudo na hora e a Mônica não consegue bater nela. Mônica se sente derrotada e passa o posto de dona da rua para Marina. Com isso, Cebolinha e os outros meninos correm atrás dela já querendo fazer plano infalível para pegar o lápis mágico dela e o Franjinha quer namorá-la.

Trecho da HQ "Marina, marota Marina"

Nessa confusão, fora dos quadrinhos, Mauricio e Alice veem a filha dentro da história e se desesperam pedindo para ela voltar. Marina desenha uma janela e consegue voltar para o mundo real, mas fica triste porque não virou personagem em quadrinhos. Até que Mauricio mostra um desenho que fez dela, falando que a partir de agora ela é a nova personagem personagem da Turma da Mônica, deixando superfeliz e o Mauricio diz para os leitores aguardarem as novas aventuras da Marina, terminando assim.

Trecho da HQ "Marina, marota Marina"

Depois dessa história, Marina passou primeiro a ter só histórias solo que saíam nos gibis da Mônica, com exceção de uma em gibi do Cascão, na história "Manéra, Marina", de 'Cascão # 213', de 1995. Todas retratando a sua habilidade de pintura, desenhos e planos infalíveis do Franjinha para tentar conquistá-la. Só a partir de 1997 que ela passou a participar das histórias normais da turma, contracenando junto com outros personagens, sem ela ter tema de pinturas e desenhos, mas mesmo assim continuava a ter histórias solo. Já a sua personalidade não mudou muito ao longo dos anos. Só recentemente, passou a ter também medo de cães, como aconteceu na história "Cachorrinho, cachorrão, me dá um medão", de 'Mônica # 22' (Ed. Panini, 2008). Medo, inclusive, que não tinha nas suas primeiras histórias.

Em relação a traços, tiveram pequenas mudanças em relação aos olhos, que no início não eram com fundos brancos, e depois passou a ser, ainda mesmo em 1995. Foi o mesmo que aconteceram com o Dudu e o Do Contra quando foram criados que não tinham olhos brancos e passaram a ter no decorrer dos anos, para padronizar com os outros personagens. Eu achava que eles ficavam melhores sem olhos brancos, principalmente o Dudu.

Outra mudança não muito significativa foi na colorização dos cabelos da Marina, que eram mais claros no início, e depois deixaram em um outro tom de marrom. Mas, isso se deve porque a colorização na Editora Globo sempre estava mudando e por isso davam essa diferença. Normalmente, as mechas dela sempre tinham tonalidades diferentes do que o cabelo em si. No primeiro semestre de 1996, porém, com o marrom dos gibis quase pretos, o cabelo dela ficava muito diferente por isso. Na época, eles usavam só um tom de marrom em tudo e personagens como Raposão, Papa-Capim e Mônicão ficavam muito estranhos negros daquele jeito. 

Depois disso o cabelo da Marina normalizou, com o que conhecemos hoje. A seguir deixo essa pequena evolução dos traços da Marina, com os traços das suas primeiras histórias de 1995, como ela ficou a partir de meados de 1995, de cabelos marrons bem escuros do mesmo tom da árvore de 1996 e o traço atual.

Evolução da Marina

Eu, particularmente, não gosto muito da Marina. Entre Nimbus, Do Contra e Marina, prefiro o Do Contra. Eu achava melhor quando qualquer personagem era pintor. As histórias rendiam mais e mais engraçadas. Para mim, as melhores histórias da Marina são de plano infalível do Franjinha para tentar namorá-la. 

Porém, uma coisa boa de sua criação foi outra menina para contracenar com a turma, que tinham poucas no momento e sempre precisavam recorrer a personagens secundárias para contracenar com a Mônica e Magali. Com o surgimento da Marina, junto com Denise e Carminha Fru Fru, juntando com Cascuda e Aninha já ficou um número de meninas maior na turma.

77 comentários:

  1. Não gosto muito da Marina, acho ela certinha demais, meio sem sal. Vi a Marina verdadeira quando ela apareceu na platéia do programa Agora é tarde a uns 2 anos eu acho, e ela tá bonita, não acha?

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    1. Eu tbm não gosto muito da Marina, acho fraca suas hqs. É melhor contracenando com a turma do q hqs solo. A verdadeira tá bem gata, sim.

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  2. Eu gosto desta personagem, eu lia muitas histórias com ela. Eu não tenho o gibi de estréia dela, mas tenho um almanaque da editora globo que republicou a história em que a marina aparece pela primeira vez.

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  3. Esqueci de falar, eu não gosto muito do excesso de metalinguagem que aparece com A Marina, acho que acaba ficando sem graça.

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    1. Eles republicaram cedo essa hq de estreia dela, em 99. Podiam ter esperado mais 1 ano. Eu gosto de metalinguagem nas hqs, mas com a Marina fica muito forçado mesmo, meio exagerado. Tbm não gosto.

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  4. Eu tinha o gibi em que ela surgiu. Será que ela não é uma "filha favorita" do Maurício? Porque ela é única personagem em que o pai é o próprio Maurício... lembro de outra propaganda, em que o estúdio MSP "defendia" os Mamonas Assassinas (por causa de suas letras) e era citado que a Marina adorava a banda...
    Até.
    Willier.

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    1. É, ela foi a única personagem q o próprio Mauricio se tornou pai dela. Afinal, vai ser ela q vai substituir o Mauricio na MSP no futuro.

      Eles gostavam sim dos Mamonas Assassinas, até fizeram uma hq póstuma do Do Contra sobre eles quando morreram.

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  5. Essa história de apresentação da Marina já foi publicada pela Panini, há dois ou três anos, no Almanaque Temático (sucessor do "Um Tema Só") sobre artes, a única diferença foi que em alguns quadros colocaram fundos brancos em seus olhos.

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    1. Viu como eles mudam as coisas nos almanaques da Panini? Se a Marina não tinham olhos com fundo branco não deviam mudar nessa republicação. Devem ter colocado tbm o tom do cabelo diferente do q era, deixando o atual. Um detalhe q nessa hq tiveram erros de colorização, como em uma cena q a marina aparece de braços laranjas, outra o cebolinha aparece de camisa vermelha e tudo indica q corrigiram na republicação. Uma pena.

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    2. Correto, alteraram para parecer a Marina que conhecemos hoje.

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    3. O Almanaque temático era o de nº 17, de Janeiro/2011.

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    4. Lembro desse, mas não comprei por ter as originais e tbm não gostar muito da personagem.

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  6. O que eu gosto na Marina (verdadeira) é que ela agora desenha muito bem, e o Maurício já disse uma vez que ela é uma forte candidata a assumir o lugar dele na empresa (se não me engano, em uma entrevista para o JB) Já a Marina personagem para mim não fede nem cheira, já que li pouquíssimas historinhas com ela. Abraços.

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    1. Verdade, ela desenha muito bem e tudo leva a crer q será a substituta do Mauricio. Ela até supervisiona os roteiros. Já a personagem acho fraquinha, hqs normais, nada q marcou.

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  7. Wanda e Valéria? Por acaso, essas gêmeas são a Cremilda e a Clotilde das histórias do Cascão.
    Acho que a Marina deveria ser bem mais desenvolvida, porque ela é muito certinha, quase perfeita, só tem qualidades...

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    1. Não, elas são oficialmente da Turma da Tina, mas nunca vi histórias delas, só nas TMJs #2 e #28.

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    2. É, Vanda e Valéria apareceram em algumas hqs da Tina e do Rolo e sumiram. Mas eu não lembro agora quais hqs q as vi.

      Com certeza isso da Marina ser perfeita demais é q perde a graça. É só ela desenhando, fazendo pinturas da turma, fica sem graça.

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    3. Não gosto do Do Contra na TMJ, ele roubou a Mônica do Cebolinha, sendo que eles eram prometidos no futuro, sendo a edição 50. Agora o Cebolinha é vilão, tá parecendo Malhação...

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    4. Adoro as histórias com Dr. Olimpo,Capitão Feio e as gêmeas da limpeza Clotilde e Cremilda.

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    5. Eu tbm gosto deles, são muito bacanas.

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  8. E depois ainda criaram o Prof.Spada/Dr.Spam baseado em outro filho do Mauricio. Só falta o Marcelo. Pensaram em criar um q ia se chamar "Marcelinho, o certinho", mas o próprio não deixou.

    Quanto a mim, eu gosto bastante da Marina e dela com o Franjinha.

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    1. Sim, foi baseado no filho dele, o Mauricio Spada. Tbm vai completar 10 anos de criação esse ano. Já essa de "Marcelinho, o certinho" tomara mesmo q não se concretize. É cada bobagem...

      Hqs da Marina com Franjinha são as melhores dela mesmo.

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    2. Saiu HOJE o novo personagem do Mauricio, baseado no Marcelo! Não será "o certinho", mas Marcelinho. Suas tirinhas vão falar tb sobre economia, pelo real ser assim. http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2015/01/1582852-mauricio-de-souza-estreia-novo-personagem-inspirado-em-seu-filho.shtml

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    3. Bom, pelo visto a princípio será só em tiras. Não duvido q depois apareça em gibis convencionais... valeu pela informação.

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  9. Bem pra ser sincero também não lembro de ter visto nenhuma história com Wanda e Valeria... Já a Marina(personagem) realmente ela parece ser boazinha demais, meio que protagonista de novela, perfeita demais pra ser verdade... particularmente acho o Do Contra muito mais engraçado.

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    1. Eu tbm gosto mais do Do Contra, muito mais divertido. Nimbus foi legal quando ele tinha medo de trovão, e a Marina sempre a mais sem graça, nenhuma hq dela me marcou até hj.

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  10. Tbm não vi nenhuma hq marcante com ela até hj. Algumas boas, principalmente o Franjinha fazendo planos infalíveis para namorá-la, mas nada assim marcante. Acho a Marina uma personagem normal.

    De fato, o vento voa. Não parece, mas já são 20 anos rsrs. Abraços

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  11. Acho a Marina uma peronagem sem muita personalidade. Mas gostava das primeiras histórias dela e do Franjinha tentando conquistá-la, aliás eles fazem um casal muito bonito, deviam explorar mais essa relação dos dois.

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    1. Concordo contigo. Eles fazem um belo casal e podiam mostrar mais isso.

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  12. Eu acho a Marina fofinha, mas tem uma personalidade meio rasa.

    Este ano também vai fazer 20 anos de criação da Carminha Frufru, não é?

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    1. Não Ana. A Carminha Frufru completou 20 anos em 2013. Estreou em Magali Nº 93, de 1993 na hq "Modelo e manequim" em que as meninas queriam ser modelos.

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  13. Nunca achei uma historia bacana da Marina!

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  14. O problema do Maurício é que ele quer criar tantos personagens e acaba saindo vários que são sem graça ou acabam nem sendo usados direito, essa do Marcelinho espero que seja a última, já explorou bem a Turma da Mônica, agora tem que usar os personagens.

    Gostei do post sobre a Marina, realmente era muito melhor a Turma pintando, lembro de uma do Cascão e Cebolinha na Coleção Histórica que eu ri pra caramba, com a Marina não ocorre o mesmo por ela ser toda certinha...

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    1. A turma fazia uma bagunça legal quando eram eles os pintores. Com a Marina fica sem graça. Vamos ver no que vai dar o Marcelinho. Concordo q não precisa mais de personagens, é só saber lidar com os q tem e serem melhores aproveitados.

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  15. A tirinha de estréia do Marcelinho

    https://www.facebook.com/mspoficial/photos/a.261253890626485.63298.256703557748185/792204224198113/?type=1

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  16. Mais sobre o marcelinho aqui

    http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2015/01/1582852-mauricio-de-souza-estreia-novo-personagem-inspirado-em-seu-filho.shtml

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    1. Legal Bruno. O Mauricio deve ter criado o Marcelinho pra manter a tradição de todos os seus filhos virarem personagens. Acho desnecessário, não precisa de mais personagens na turma.

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    2. Só torcer pra ele não entrar nos gibis,vai ficar parecendo historias de saiba mais

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  17. Ainda em 1996 saíram algumas historinhas de duas páginas da Marina nos gibis da Mônica, sempre relacionadas a desenhos. É uma personagem que nunca achei muito interessante, do tipo que se sumisse eu nem sentiria falta.

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    1. Eu acho a Marina sem graça. Verdade, eu tbm não ia sentir falta. Mas, duvido q ela suma algum dia rs.

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  18. Eu tive o gibi quando saiu na época..hoje mais não! xD

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  19. Não lembro se foi aqui ou em outra matéria. Mas que tal uma matéria sobre o Mauricio defendendo os mamonas assasinas?

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    1. Defendendo não sei, mas teve uma hq póstuma sobre eles. Quando der, falo aqui.

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  20. Oi Marcos, tudo bem com você? eu gosto muito do seu blog, sempre republico suas matérias no meu blog (como por exemplo, os personagens esquecidos..), mas, no final da matéria eu coloco os créditos e o dia acessado! você me permite continuar desse mesmo jeito que eu faço? publicar e colocar os créditos no final? grato! (http://quadrinhosparaleronline.blogspot.com.br/2015/07/personagens-esquecidos-4-seu-juca.html)

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    1. Oi tudo bem. Valeu por estar gostando do blog. Sem problema, pode compartilhar assim, colocando os créditos. Fique à vontade.

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  21. Você não gosta da Marina? Pensei que todo mundo gostasse. :O
    Acho legal ter uma personagem boazinha pra contrastar com os outros personagens. Ela rende muitas histórias criativas, seja como uma simples desenhista ou com seu lápis mágico que pode viajar pra outras dimensões de quadrinhos. E ela tem bastante características até pra uma personagem secundária: Ela tem medo de cachorro, joga bem futebol e gosta do Franjinha.

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    1. Aliás, ela sempre foi uma favorita minha quando criança por eu também gostar de desenhar, acredito que ela é preferida de muitos que gostam de desenhar.

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    2. Gosto pouco por ela não ter muitos conflitos, as dela com Franjinha achava melhores. Ainda assim ela tem seu valor e tem personagens piores criados depois dela, por exemplo..

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  22. Ah, eu gosto da Marina. Acho que é porque na época que ela apareceu eu também desenhava muito, então eu meio que me relativizei nela. E também porque eu gosto de personagens femininas, e naquele tempo era mais só Mônica e Magali, e quando muito a Cascuda e a Aninha (levando em conta que a Denise ainda não era personagem fixa), enquanto meninos já tinha de monte - sem contar os figurantes de uma história só.
    E mesmo com as histórias na situação que estão, acho legal também que hoje ela joga bola com os garotos. É uma transgressão que eu gosto.

    A propósito, você que pesquisa a turma a fundo, sabe onde a Vanda e a Valéria tinham aparecido antes? Pra todo mundo que eu pergunto, só me falam das aparições delas na TMJ.

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    1. Teve uma aparição de Vanda e Valéria em uma história do Rolo no gibi da Mônica 16 (Ed. Globo, 1988).

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  23. Quando eu era criança e lia as histórias, sempre me perguntava o que era isso na camisa da Marina.

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    1. Era um personagem ET que a Marina da vida real tinha criado e aí aproveitaram na camisa dela nos quadrinhos.

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  24. Eu tive a grata experiencia de ler o primeiro gibi com a Marina, emprestado de uma colega da escola. Me apaixonei por ela, adorei que ela gostava de desenhar tanto quanto eu. Daí que decidi que quando tivesse uma filha de verdade, seu nome seria Marina também. Com sorte, teria cabelos ondulados e gostaria de desenhar.. RS funcionou!

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  25. O cebolinha 86 da 1ª série da editora panini que correspondeu sua edição 500 é de fevereiro de 2014 , não 2012

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  26. Eu acho a Marina meio termo, acho que ela nas histórias junto com a turma ela consegue render mais, pois exploram a característica dela ser desenhista.
    Nas historias solo não acho as mais empolgantes, sendo uma ou outra, mas no geral foi interessante ter ela como a desenhista fixa,

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    1. Ela é muito certinha, aí se torna chata. Com a turma, ela rende mais.

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  27. Entendemos que Marina não é uma de suas personagens favoritas, mas ainda quais suas histórias favoritas com ela? Para uma personagem tão santinha, eu me lembro de gostar de várias tramas envolvendo ela. Ela fica melhor quando age de acordo com a turminha, ao invés de ser uma ''adulta presa no corpo de criança''.
    No mínimo ela ainda rendeu mais que a Milena, essa sim 100% perfetinha, certinha e sem um pingo de carisma, sal, nem açúcar.

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    1. Eu gosto das primeiras dela, que não fica perfeitinha e tinha alguns conflitos, as com ela só desenhando são as menos atrativas. Gosto das histórias Manera Marina (Cascão 213 de 1995), Os longos cabelos da Marina (Mônica 104 de 1995), Eu e Marina (Mônica 107 de 1995) , Sub Marina (Mônica 142 de 1998). As 4 últimas com Franjinha, Marina se dava muito bem com Franjinha, como não pode mais namoro nos gibis, aí tiraram alguma coisa que deixava a personagem interessante. Marina conseguiu ainda ter coisa boa, já Milena nunca teve algo de bom.

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    2. Eu gosto das primeiras dela, que não fica perfeitinha e tinha alguns conflitos, as com ela só desenhando são as menos atrativas. Gosto das histórias Manera Marina (Cascão 213 de 1995), Os longos cabelos da Marina (Mônica 104 de 1995), Eu e Marina (Mônica 107 de 1995) , Sub Marina (Mônica 142 de 1998). As 3 últimas com Franjinha, Marina se dava muito bem com Franjinha, como não pode mais namoro nos gibis, aí tiraram alguma coisa que deixava a personagem interessante. Marina conseguiu ainda ter coisa boa, já Milena nunca teve algo de bom.

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    3. Uma história da Marina envolvendo desenho que eu gosto é ''Marina, me desenha?'' (onde a Mônica pede para ela desenhar um retrato dela, deixando Marina em apuros, porque ela não sabia como desenhá-la sem ser dentuça). Ou Arte na Praça, já na era da Panini. Muito legal a competição entre ela e Cebolinha.
      (Os roteiristas antigamente eram dotados de criatividade e tinham o dom de tornar qualquer característica em uma boa história se quisessem, por mais desinteressante que soasse em teoria).

      Sem mencionar que o design dela é bem melhor do que o da Milena (sem querer soar racista). Mais expressivo.

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    4. Eu conheço ''Marina, me desenha?'', até lembrei dela, mas como não lembrava do nome da história, aí não coloquei na lista. Muito boa, Marina estava com medo de apanhar da Mônica se a desenhasse dentuça. Antes os roteiristas conseguiam fazer excelentes histórias, mesmo se característica do personagem não fosse grande coisa, hoje por causa do politicamente correto, não é qualquer coisa aceita e fica difícil ter coisa boa. Os traços da Marina ainda eram mais humanizados, sem ser digitalizados, por isso ficava bom, já da Milena já foi da era digital, até cabelo é digital.

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    5. Eu recomendo ''Arte na Praça'', para os anos 2000 essa foi uma história muito boa, eu digo. Virou até desenho animado, caso não saiba. Tem no YouTube caso queira conferir (tanto a animação quanto o quadrinho se preferir).

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    6. Essa eu não conheço, vou conferir então. Tem histórias dos anos 2000 boas, sim, pelo menos ainda tinham coisas incorretas. Qualquer personagem não agindo sempre como perfeitinho fica legal, pelo menos aceitáveis sem precisar criticá-los.

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    7. Você gostou? O Cebolinha tava ótimo, toda a disputa entre eles, e para mim o final simplesmente genial.

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    8. Sem querer parecer chata ou insistente.

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    9. Vi aqui, foi legal essa. Detalhe que é da Panini, uma das poucas da Marina que se salva na Editora. Cebolinha foi criativo mesmo.

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    10. Áliais, outra história com a Marina artista que gosto e me lembrei só hoje é ''Dois Vestidos, uma Carminha FruFru, e Muita Confusão'', onde ela e a Magali vão juntas a uma festa da Denise, só que o vestido dela é igual a da Magali, a Carminha fazendo intriga e soltando veneno, e a Marina resolve toda a situação ''remodelando'' o vestido da Magali. Conhece essa? Sabe de que ano é?

      É curioso com a Marina que, você não espera muita coisa, mas quanto mais você procura, mais você acha...

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    11. Se for dos anos 2000, é mais uma que te recomendo. É isso.

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    12. Eu conheço essa, muito engraçada, Marina foi bem nessa. É de Magali 199 de 1997. Os primeiros anos dela foram bons, quem sabe os 10 primeiros anos do período fa Globo dava pra aproveitar.

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