quarta-feira, 9 de julho de 2014

Turma da Mônica: HQ "Farra na Rua"

A história que eu mostro é quando a Turma resolve se unir para enfeitar a rua que moram para a Copa do Mundo com muita diversão. Ela tem 10 páginas e foi a que encerrou o gibi do 'Cebolinha Nº 93' (Ed. Globo, 1994).

Capa de 'Cebolinha Nº 93' (Ed. Globo, 1994)

Escrita por Rosana Munhoz, começa com o Seu Cebola encontrando a turma brincando na rua e fala da sua ideia de enfeitar a rua toda para a Copa do Mundo. Todos gostaram e eles passam a dividir as tarefas. Então, a Mônica corre para avisar as meninas, o Cascão vai ao lixão para ver se encontra alguma coisa lá e o Cebolinha e seu Cebola vão pedir colaboração aos vizinhos para comprar tintas.


Depois, eles voltam a se encontrar e a Mônica chamou a Magali e outras meninas para ajudar: a Lisi, Fê, Bruna e Bianca. O Cascão catou junto com o seu vizinho Renato e com vários papéis coloridos que cataram na rua e no lixão. E o cebolinha e o seu pai trouxeram um rolão de barbante e muita tinta azul, verde e amarela, através de uma vaquinha entre os outros moradores da rua. Aparecem também o seu Antenor e seu Sousa, pais do Cascão e da Mônica, e vários vizinhos dispostos a ajudar.


No dia seguinte, começa o enfeite da rua. Seu Antenor tenta fazer um coração no asfalto e desenha muito mal. As meninas ficam encarregadas de pintar o muro do terreno baldio do limoeiro. A Bruna fica pintando florzinhas, a Magali, como não podia deixar de ser, melancia e a Lisi enfia o pé na tinta. Todas conseguem pintar o muro, mas ficam todas sujas de tintas.

Cascão mostra ao Renato a lata de lixo que ele pintou e quando encosta a mão no muro, a Bruna dá uma bronca nele porque deixou sujo. Em seguida, todos vão cortar papel para fazer tirinhas, e nessa hora, Cebolinha faz uma máscara da Mônica bem dentuça, bem no lado dela. Mônica vê e dá um soco nele.


 Depois de prontas, eles penduram as tirinhas no barbante e pegam as bandeiras, feitas pelas mães deles, para pendurar também. Nessa hora, Cascão exibe a bandeira do "Coringão" para pendurar lá e aí começa a briga: a Mônica quer que coloque uma do são Paulo; Cebolinha, do Palmeiras; e Renato, do Santos. Aí seu Antenor interfere falando ao filho que só vai ter bandeira do Brasil para não ter briga.


Em seguida, seu Cebola pede ao seu Sousa segurar a escada enquanto ele termina de pendurar as bandeiras porque está bamba. Até que a vizinha traz um café ao seu Sousa e aí seu Cebola cai da escada levando um baita tombo, mas foi bem na hora que ele acabou de pendurar e finalmente a rua ficou enfeitada e toda bonita. As crianças adoram e ficam orgulhosas com o resultado, fazendo roda para festejar o enfeite da rua para a Copa.

Então, começa o jogo do Brasil e todos vão para suas casas assistir. Todos os pais ficam animados e vibram muito com o jogo, mas as crianças estão achando o jogo chato, sem sair gol. Com isso, as crianças saem de casa escondido para brincar na rua toda enfeitada e o seu Cebola, quando vê as crianças contentes, diz para dona Cebola que o principal já tinham feito, ou seja, enfeitar a rua.


É uma história bacana com traços muito caprichados. Mostra o espírito cooperativo, todos se unindo para enfeitar a rua na Copa do Mundo, um costume muito comum nessa época do ano. Para as crianças essa união e farra de enfeitar a rua e depois brincar lá foi mais divertidos e válidos do que assistir a um jogo da Seleção Brasileira. 

Nota-se que tiveram piadas curtas ao longo da história, cada momento retratado com uma piadinha que lembra as primeiras histórias dos anos 70, que usavam esse recurso. Coloquei completa na postagem. Interessante mostrar na narração os nomes dos jogadores Cafu e Zinho, que atuaram naquela Copa, sem nenhum trocadilho.


Essa história tem vários personagens secundários. A roteirista Rosana gostava de colocar pessoas da sua família e amigos nos roteiros das suas histórias, e, por exemplo, Bruna, Bianca e Renato eram seus sobrinhos e Lisi a sua prima na vida real. A Bianca, inclusive, já havia aparecido na história "De gato e sapato", de 'Magali Nº 46', de 1991, como um bebê de menos de 2 anos de idade como prima da Magali, retornando depois nessa história "Farra na rua" e logo depois em "Priminha dedo-duro", de 'Magali Nº 141', de 1994.

De curiosidade, o Cascão já teve um vizinho também chamado Renato que odiava sujeira na história "Influências Opostas", publicada em 'Cascão Nº 111' (Ed. Globo, 1991), sendo que aquele Renato era mais novo e não gostava de sujeira enquanto esse Renato era maior, aparentando uns 9 anos de idade. Pelo visto também era o sobrinho Renato da Rosana só que quando mais novo. 

Se fosse feita atualmente, provavelmente colocariam, por exemplo, a Marina, Denise, Carminha Frufru e Cascuda no lugar das meninas, e o Xaveco ou o Dudu, no lugar do Renato. Lembrando que naquela época, a Marina não havia sido criada, a Carminha Frufru, até então, só havia aparecido em 2 histórias ("Modelo e Manequim", de 'Magali Nº 93', de 1993 e "Concurso de Beleza", de 'Mônica Nº 86', de 1994) e a Denise aparecia raramente, fazendo só participações secundárias, principalmente em histórias da Magali.


A maioria dos personagens só torcem para clubes paulistas, e acho isso justo, já que o Limoeiro fica em São Paulo. Não foi falado aí, mas a Magali torce para o Santos, porque lembra peixe, e há personagens que torcem para outro time fora de São Paulo, como o Xaveco, que torce pelo Flamengo.


Curioso também que esse gibi do 'Cebolinha Nº 93' saiu nas bancas em setembro de 1994, dois meses após o término da Copa dos Estados Unidos que o Brasil se consagrou tetracampeão. Provavelmente, ela deve ter sido feita em junho, durante a Copa do Mundo, mas acabou só publicada em setembro e aí não ficou tão atual. Pelo certo devia ter saído no gibi do 'Cebolinha Nº 90' ou 'Nº 91', de junho e julho de 1994, respectivamente.

40 comentários:

  1. Ótima postagem!
    Eu gosto dessas histórias em que os personagens saem de casa com seus pais, como numa HQ da editora globo em que os personagens saem pro aniversário da Mônica num sítio, acho que se chamava ''aniversário no sítio''. Como eu gostava dessa história, mas perdi a revista. Você a conhece, sabe o número?
    Eu ri quando o Cascão chegou com a bandeira do corinthians, a cara que ele faz é bem engraçada. Será que algum personagem torce pro vasco?

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    1. É uma hq legal. Eu tbm gosto de hqs com os pais assim. Muito engraçado o Cascão exibindo a bandeira do Coringão rsrs. Traços maravilhosos.

      Teve hq com personagem torcendo para o vasco, mas não lembro quem. A maioria são pra times paulistas mesmo. Mas nunca teve coerência com times dos personagens secundários, pois em uma hq eles torcem pra um time, e em outra, para outro time. Até o Cebolinha já torceu para o São Paulo, embora oficialmente ele torce para o Palmeiras.

      Essa hq do Aniversário no sítio é original de Mônica nº 111, de 1996 e foi republicadas algumas vezes, mas recentemente na Panini nas revistas de inglês e espanhol nº 2 e Almanaque Temático nº 26. Até já falei dela brevemente aqui, até pq teve mudança na hq.

      http://arquivosturmadamonica.blogspot.com.br/2013/05/almanaque-tematico-n-26-monica.html

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  2. Hq muito bem planejada, me lembrou algumas histórias da Luluzinha!
    Estou fazendo um sorteio na Turma da Amelia para o nome de um novo personagem!

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  3. Valeu por me informar no meu comentário acima, algumas vezes chega algum almanaque temático antigo na banca onde vou, vou ficar de olho pra ver se esse nº26 chega. Valeu tambem por postar o link.
    Esse negócio de time muda mesmo, o próprio Cascão torcia pra outro time (acho que era o Santos). Eu vi uma tirinha antiga em que ele diz que vai mudar de time porque não aguenta mais ver o santos perder, acho que era assim. Não sei se foi daí que ele começou a torcer pro corinthians. Eu soube do time da Magali em uma entrevista que o Mauricio deu pra TV, em que ele citava esse negócio do peixe...

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    1. Sim, o Cascão torcia para o Santos nas tiras dos anos 60 e aí mudaram para Corinthians, continuando até hj.

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  4. Lembro desta hq e edição em banca..só não lembro em qual almanaque temático saiu..legal os desenhos..ô saudade! xd

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    1. Traços excelentes, não dá pra entender pq mudaram pra pior. E acho q essa hq foi republicada em Almanaque do Cebolinha mesmo, pode ter sido em algum de 2002, perto da Copa, quem sabe. Só tenho a revista original.

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    2. Essa hq foi republicada no Almanaque do Cebolinha Nº 67, da Editora Globo (Fevereiro de 2002). Nesse almanaque também foi história de encerramento.

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    3. Legal Fabio, não sabia. Só podia ter sido republicada em junho, no nº 69, pra ficar na época da Copa do Mundo.

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  5. O Xaveco então tem o mesmo time que eu,hehe!!!!

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  6. Ótima HQ! Bom, desviando um pouco do assunto, o que mais me irrita atualmente, é que os passatempos (única parte da revista que não dou a mínima) continuam com letras a mão! E as histórias, vcs sabem... letras super-digitalizadas...

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    1. As letras de PC desse jeito desanima qualquer um. Não consigo me acostumar.

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  7. Uma curiosidade: Essa ilustração da Mônica na capa, estava presente nas ilustrações pro "Mônica 50 anos"

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  8. Em várias historinhas, aparecem os clubes de coração dos personagens um tanto distintos. Tem uma dos anos 80 (creio que 1987) em que o Titi aparece com a camisa e bandeira coloradas dizendo "Ei, tchê, vocês estão falando de time campeão? Então vocês têm que falar do Internacional de Porto Alegre". Já em outra dos 90 (acho que 1995), o mesmo Titi diz que torce pro... Grêmio.

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    1. Pois é Marco, não tem muita coerência os times dos personagens, o q é uma pena. Eu lembro dessas hqs do Titi e foi um grande vacilo, já q Internacional e Grêmio são grandes rivais rsrs.

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  9. Só acho que deviam ter colocado os personagens secundários. Pra que colocar figurantes que aparecem só uma vez?

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    1. Talvez colocaram por experiência, pensando em colocá-los em outras hqs após essa, quem sabe.

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  10. Realmente, Marcos, uma HQ relacionando Copa do Mundo poderia ter sido feita e lançada em Junho/Julho durante a Copa, aí sim a alegria da turma toda seria maior ainda, porque se lançassem em setembro, ninguém merece.

    Acho que você tem razão. Se fosse uma HQ atual parecida com essa, provavelmente colocariam a Denise, Marina, Cascuda, Carminha Frufru e Aninha no lugar das meninas e Xaveco, Titi, Jeremias, Franjinha e Dudu no lugar do tal Renato.

    Agora pouco lembrei que você comentou sobre a HQ Influências Opostas de CC # 111 (Globo, 1991). Eu como nunca li a HQ nem sei o enredo, mas creio que é assim: Um garoto chamado Renato se muda pro bairro e lá encontra o Cascão, e ele é igual ao Alvinho, o primo limpo do Cascão, enquanto o Cascão adora sujeira, o tal do Renato odeia. Talvez o enredo seja esse, e se não for corrija e me diga o que errei. Também me diz se já foi republicada. Vi que foi republicada pela Panini, acredito que foi no Almanaque Temático - Cascão Brincadeiras (2013), o pior é que teve mudanças nela, como sempre. No original, o Cascão pega o bolinho (ou seja lá o que for) que caiu no chão para continuar a comê-lo, porém na mudança, ele joga no lixo, porque comer coisa suja dá uma baita dor de barriga.

    E você podia falar de duas HQs do Cebolinha de 1994. Uma é a HQ A Travessia, que abre essa edição e que foi republicada no Almanaque do Cebolinha # 70 (Ed. Globo, 2002). Nela, depois que o Cebolinha toma banho, ele percebe que sua mãe esqueceu de trazer a roupa dele e que a Mônica fez uma visita com Laurinha (acho que é esse o nome da menina), a menina mais fofa do bairro. Mas como Cebolinha não tem suas roupas, ele precisa atravessar o outro lado da casa para pegar suas roupas, sem que as meninas não o vejam, mas no final descobrem que ele estava pelado no bairro, a Mônica mete uma surra nele, Laurinha chora e dá o fora, todo mundo fica bravo com ele, todo acaba mau, e pra piorar, rasga a calça do Cebolinha e ele tenta chegar até a meia-noite (se não me engano) para voltar pra casa, pois viram ele, se ferrou! Bom, eu acho que o enredo é esse, é que acabei conhecendo a HQ no almanaque e lembro pouca coisa dela. Mas o que importa é que ela é super-hilária, dá até pra ler um milhão de vezes, e quanto maior as risadas forem, melhor ainda será. Claro que só pode ser republicada uma vez, porque se republicarem hoje, não podem, pois gente pelada, puxa vida, o politicamente incorreto era mil vezes melhor. Você conhece essa? Fale dela um dia.

    Tem também Exame Médico de Cebolinha # 92, republicado no Almanacão de Férias # 35 (Globo, 2002), que é aquela em que eles vão ao médico, mas acham que o médico vai é matá-los. Na verdade, a HQ inteira é de matar... de tanto rir! Só não entendo porque adicionaram o Anjinho, ele só vive nos céus acima do Limoeiro, e que eu me lembre, eu só vi ele em algum lugar fora do céu nessa. No final, Cebolinha se ferra aos pedaços e volta ao médico para botarem curativo nele. Você conhece a HQ? Você devia falar dela um dia, cara, é muito hilária, mas dá um pouquinho de medo, pois quando somos crianças, podemos até ter medo de ir ao médico, mas depois vemos que tudo isso é ilusão.

    Então é isso, espero que você conheça a maioria das HQs citadas. Abraços!

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    1. A travessia foi publicada na abertura desse gibi nº 93 da postagem. É engraçada e impublicável mesmo, só se colocassem uma tarja preta na hq toda rsrs

      Conheço tbm Exame Médico e Influências Opostas. Abraços

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    2. E essa tarja preta você se refere à aquela barra de "censurado", né? Ou seja, a HQ seria censurada.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Oi de novo, Marcos! Eu tô passando aqui, porque esqueci de te falar que essa HQ da Farra na Rua foi republicada no Almanaque do Cebolinha # 67 (Globo, 2002), que também republicou a clássica HQ Ceboloque Bolmes, de Cebolinha # 23 (Globo, 1988), também republicada no Clássicos do Cinema # 31 - Histórias de Detetive (Panini, 2012). Você conhece essa HQ? Quando der, eu quero que você fale dela no blog. E creio que você não tem esse almanaque.

    E ainda bem que republicaram em 2002, pois esse também foi ano de Copa do Mundo. Mas na minha opinião, deveria ter sido republicada no Almanaque do Cebolinha # 69 (Globo, 2002), pois como esse foi lançado em Jun/2002, iria encaixar melhor com a Copa. Só que ao invés dessa, republicaram a HQ Você Sabia Que O Cebolinha Não Sabia Assobiar? (CB # 102, Globo, 1995). E acho que essa você também conhece, né?

    Então, esse é meu comentário de que essa HQ acima foi republicada, sim, em 2002. Mas acho que você não tem esse almanaque, né? Ah, fale um dia aqui no blog, as HQs Ceboloque Bolmes e Você Sabia Que O Cebolinha Não Sabia Assobiar?. Abraços!

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  12. Muito boa essa história, muito bom quando os personagens realmente ajem como crianças, sem exagerar muito em personalidades de adolescentes que é comum agora.
    Legal esses figurantes que homenageiam pessoas da vida real, como você sabe de tudo isso? E pensando nisso... Será que a Denise foi baseado em alguém que a Rosana conhece?

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    1. Isso aí, era melhor quando agiam como crianças. Eu descobri isso dos figurantes por causa da Coleção Histórica, a Rosana tinha feito história com a sobrinha dela, a Bianca, até antes dessa. Talvez com a Denise a Rosana devia ter uma amiga com esse nome e ai resolveu colocar nas histórias.

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  13. muito legal essa hq, gostei de aparecerem personagens inéditos em vez de personagens que já foram criados, dando pra notar que os personagens fixos da turma n são os únicos moradores do bairro do limoeiro

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    1. Verdade, dá uma boa diferenciada, não mostrar os mesmos personagens e moradores do bairro do Limoeiro

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  14. Eu li essa história e achei bacana na época, até porque eu adorava em época de Copa quando enfeitavam a rua da casa onde eu cresci. Parece que o ambiente ficava mais vivo.
    Aliás, já que foi mencionado, dentro da história e no comentário dela, você poderia falar de histórias sobre os times da turma, o que você acha? Até mesmo porque o primeiro que ficou, de fato, consistente, foi o Cascão torcer pro Corinthians já desde os anos 80; depois fizeram o Cebolinha palmeirense por causa da camisa verde (por sinal, é o meu time também), e depois consolidaram que a Mônica é são-paulina (mesmo porque o Maurício é são-paulino). Acho que a Magali foi a última a ter o time definido. Era legal também que entre os secundários tinha uma variedade maior, cada um tinha um time diferente, só que variavam mais de história pra história (o Franjinha, por exemplo, já torceu pros três maiores tricolores do futebol brasileiro - São Paulo, Fluminense e Grêmio).

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    1. Os personagens principais eles adotaram times fixos pra eles a partir dos anos 90, sendo que cebolinha á teve histórias que torcia para o São Paulo e Flamengo antes de adotarem o Palmeiras como oficial. E nos últimos tempos adotaram o Jeremias como Flamengo como oficial.

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