segunda-feira, 31 de março de 2014

Capa da Semana: Cascão Nº 5

Uma capa com o Cascão tomando banho a seco, com um aspirador de pó, bem ao seu estilo. O absurdo fica por conta de ele fazer isso bem no meio da rua, que podia ter sido em casa, e como ele conseguiu uma tomada na rua para ligar o aspirador de pó. E isso que a torna mais engraçada ainda.

A capa dessa semana é de 'Cascão Nº 5' (Ed. Globo, Março/ 1987).


sábado, 29 de março de 2014

Uma história do Astronauta com os Bitounianos

A história que eu compartilho é de quando o Astronauta foi confundido por um ser Bitouniano, causando muita confusão para ele. Ela tem 8 páginas e foi publicada originalmente por volta de 1983 e que eu li pela primeira vez quando foi republicada no 'Almanaque do Cebolinha nº 13' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Almanaque do Cebolinha Nº 13' (Ed. Globo, 1991).

Nela, o Astronauta em mais uma de suas viagens espaciais, atravessa uma galáxia desconhecida e se depara com uma nave estranha vinda em sua direção. Preocupado, ele afirma que precisa fazer alguma coisa e começa a rezar um Pai-Nosso.


Nessa hora, o computador começa a dar um sinal como se os tripulantes da outra nave quisessem falar com o Astronauta. Ele ajusta o sinal da tela de comunicação e primeiro recebe o sinal da novela da Terra, mas depois consegue ajustar o da nave inimiga.

Então, o Capitão da nave Metamorfose Ambulante manda que o Astronauta se renda ou serão obrigados a forçá-lo a isso. É que ele foi confundido com um ser Bitouniano. O Astronauta fala que não era um deles e o Capitão Zoff manda que os seus guardas entrem na nave para averiguação. Lá, os ETs o mandam ir para a nave deles, e Astronauta resiste, dizendo que iam só fazer averiguação. Então, eles usam a força, que era uma disputa de quebra de braços. Astronauta perde e é levado para a nave Metamorfose Ambulante.


Astronauta reafirma que não é um Bitouniano e o Capitão Zoff diz que consegue identificar muito bem um e o manda prender, sendo chutado para o calabouço. Lá, ele encontra os tais seres Bitounianos e fala que foi preso porque pensaram que ele era um deles. Então, os Bitounianos contam ao Astronauta que no sistema deles era só felicidade até que quando o Capitão Zoff queria ser o Capitão de toda a galáxia, começou a guerrear com eles. Como era um povo de paz e não tinham necessidade de produzirem armas, não puderam enfrentar o capitão e foram presos.


Enquanto isso, um guarda leva o almoço deles, que era sopa de alho. Então, Astronauta tem uma ideia e manda encher o prato. O guarda até comenta que tem que mudar o cardápio que já estão começando a gostar daquilo. Astronauta toma a sopa e lança um bafo de alho na cara do guarda e consegue desnorteá-lo. Logo, essa era a arma que eles têm para poder acabar com a tripulação e fugir de lá.


Eles comem a sopa toda e fogem, encontrando vários guardas pelo caminho e lançam o bafo de alho em todos e conseguem derrubá-los, mas o Capitão Zoff consegue fugir, através de uma nave de salvamento. Os Bitounianos sabem que deve voltar, mas aí sabem como se proteger. 

Tudo resolvido, Astronauta volta para a sua nave e trata logo de sair daquela galáxia. No caminho, encontra outra nave, e, pensando que era de invasores, camufla a nave de alho para afastá-lo. Afinal, o alho foi um grande trauma para eles. Só que na verdade, era a nave Entrerprise com a tripulação da "Jornada nas estrelas", terminando assim a história com outra grande referência.


Uma história bacana, ainda da Editora Abril, mostrando várias tiradas boas. Interessante o nome da nave dos invasores ser chamada de "Metamorfose Ambulante", fazendo uma clara referência à música do Raul Seixas, além dos extraterrestres sendo chamados de "Bitounianos", se referindo aos Beatles e a Enterprise da "Jornada nas Estrelas".


Ela foi muito bem desenhada e na postagem a coloquei completa. Tem seus absurdos como receber sinal de transmissão da novela e a sopa de alho também em pleno espaço sideral, sendo, inclusive o ponto fundamental, e são essas coisas que a torna engraçada e especial. Mais uma vez o título sendo apenas "O Astronauta", muito comum nas histórias do personagem e dessa vez teve um prólogo antes do título, também normal na época.

Tem uma cena incorreta do Astronauta sendo chutado pelo guarda, coisa inadmissível nas histórias de hoje. E dá mau exemplo também mostrando que alho tem cheiro ruim, desestimulando os leitores a comerem. O certo é só não se guiarem nisso e comam alho, sim que faz bem. Por causa desses fatos, é uma história que não seria republicada atualmente. 


A propósito capa desse almanaque muito legal também e o melhor que ainda com a faixa clássica com brinquedos na lateral esquerda nos almanaques do Cebolinha que marcou muito.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Pockets L&PM: "Cadê o Bolo?" e "Bidu: Hora do Banho"


Nessa postagem eu faço uma resenha sobre os pockets de tiras da L&PM "Turma da Mônica: Cadê o Bolo?" E "Bidu: Hora do Banho" que foram lançados em 2013 e sempre recomendadíssimos comprar.

Em comum dos dois pockets, eles tem capa cartonada, miolo off-set, 128 páginas e formato de bolso 10,5 x 17,5 cm e reúnem tiras que saíram nos jornais, com 2 por página, em preto e branco, na horizontal, sem seguir cronologia. Os textos seguem a otografia atual e as imagens das capas foram retiradas de alguma tirinha publicada na edição. 

Mesmo lançados no segundo semestre de 2013, eu só comprei no início desse ano na internet, junto com os livros "Todas as Capas da Mônica", tudo com desconto. É difícil encontrar esses pockets em livrarias e, principalmente em bancas de jornais. Então, tive que recorrer comprar na internet, o que é bom porque pelo menos eu consegui um certo desconto, saindo por R$ 11,00 cada um (o preço de capa comprando em livrarias e bancas é de R$ 13,00 cada).

A seguir comento o que pode encontrar em cada um desses 2 pockets:

Turma da Mônica: Cadê o Bolo?:

Esse pocket mostra tiras da turma toda e não são só tiras do personagem da capa, e os títulos não são tiras temáticas. Ou seja,  mostra na capa uma piada da Magali, mas não tem tiras só dela, e tampouco são tiras com bolos, aniversários e piadas alimentícias. É que os pockets da L&PM têm um título, só que não são temáticos, apenas para dar um nome ao livro.

Uma página do pocket "Cadê o Bolo?"

Reúne tiras de todos os anos 80, entre 1981 a 1990. Então, os traços seguem o estilo tradicional que a gente conhece e ficou consagrado e muitas tiras desse volume foram publicadas nos gibis da turma dos anos 80 e 90 e nos pockets "As Melhores Piadas" da Editora Abril (1985/86) e "As Grandes Piadas" da Editora Globo (1987/88). Com isso, quem acompanhou os gibis daquela época tem grande chance de conhecer algumas tiras. Lembrando que os primeiros pockets da L&PM referentes a Turma da Mônica eram compostos com tiras dos anos 70, mas desde o "Pintou sujeira' estão colocando as dos anos 80.

Uma página do pocket "Cadê o Bolo?"

Não informam ano da maioria das tiras, só em algumas, porém mostra a numeração original delas, diferente dos livros "As Tiras Clássicas da Turma da Mônica". Nesse volume, tem poucas tiras seriadas, com continuação na próxima, formando historinhas. Algumas que seguem isso são as tiras de Natal.

A imagem da capa foi tirada da tira da página 10. Uma coisa chata é que diferente dos outros pockets, esse volume não tem 240 tiras e, sim, 235 diferentes no total. É que em vez de ter tira até a página 126, foi até a 125, e nessa página só teve 1 tira. Então, aí já são menos 3. Fora isso, repetiram 2 tiras durante o livro. A 2ª tira da página 27 e a 1ª da página 28 são iguais, e o mesmo acontece com a 2ª tira da página 99 e a 1ª da página 100, tirando espaço de 2 tiras.

De todos os pockets lançados até agora, foi o que menos gostei por causa desses deslizes. Porém, mesmo não sendo tiras tão clássicas assim, são muito divertidas do mesmo jeito e vale a pena ter esse livro na coleção.

Contracapa do pocket "Cadê o Bolo?"

Bidu: Hora do Banho

Esse é o 3º pocket do Bidu e esse volume reúne 240 tiras entre 1975 a 1977. A imagem da capa foi tirada da tira da página 46. Mostram o ano das publicações originais das tiras, e a gente nota que prevalece 1976. Por ser tiras dos anos 70, poucas chances do grande público conhecerem, mas tem tiras que foram publicadas em "As Grandes Piadas do Bidu nº 6" (Ed. Globo, 1987).

Apesar do título ser "Hora do Banho", não são tiras temáticas envolvendo Bidu e banho; só algumas são com esse tema. Nessa edição, prevalecem tiras com ele conversando com outros cachorros e não tiveram muitas tiras com o Bidu conversando com objetos e nem com outros bichos. Então, vemos o mundo cão, com o Bidu agindo como cachorro e com todos os seus famosos trocadilhos. Vemos até ele mijando nos postes, coisa inadmissível nos gibis atuais. Vale lembrar que o pocket "Bidu arrasando" prevaleceu as com ele conversando com objetos e dessa vez mudaram o foco. Já o "Diversão em dobro", foi mais equilibrado os seus universos.

Uma página do pocket "Bidu: Hora do Banho"

O Duque é o grande nome dessa edição, é com quem mais o Bidu contracena. Inclusive, apareceu uma tira falando dos seus donos, o que não é mostrado nos gibis. Franjinha também aparece. Já o Bugu, não. Aliás, ele nunca teve presença nesses pockets. Parece que o Bugu era exclusivo das histórias dos gibis e não tinham interesse em fazer tiras com ele. 

Por outro lado, nesse pocket vemos ainda outros cachorros contracenando com o Bidu de forma fixa, mas que nunca apareceram nos gibis. Temos, então a presença dos cachorros Zezinho (faz tudo que mandam), Gordinho, Peludão, Mané Grandão, Zé Otimista e Zé Esquecido. Esse último, foi o único que foi resgatado para os gibis e mesmo assim já nos anos 2000. Os outros nunca apareceram.

Uma página do pocket "Bidu: Hora do Banho"

Tiveram algumas tiras seriadas, como as dos patins, do Patinho Feio e do cão com narigão. Como curiosidade, as tiras das páginas 47 e 48 não tiveram arte-final, dá impressão que colocaram do jeito que desenharam. Ficou legal assim mesmo. E também tem referências ao Snoopy em 2 tiras.

Um pocket muito bom que também é muito recomendado, como todos da série. Qualquer um que comprar é diversão garantida.

Contracapa do pocket "Bidu: Hora do Banho"

Para finalizar, deixo um guia atualizado de todos que foram lançados até agora, para quem se interessar em colecionar os pockets da L&PM e tem dúvidas quais foram reedições da Panini de 2008. Eu expliquei melhor sobre isso aqui. Foram lançados 16 pockets até agora e estão dispostos assim:

  • Pockets que seriam lançados pela Panini:
  1. "Mônica tem uma novidade"
  2. "Cebolinha em apuros"
  3. "Os Sousa - Desventuras em família"
  4. "Bidu arrasando"
  5. "Nico Demo - Aí vem encrenca"
  • Pockets que são reedições da Panini:
  1. "Mônica está de férias"
  2. "De quem é esse coelho"
  3. "Bidu - Diversão em dobro"
  4. "Chico Bento - Plantando confusão"
  5. "Penadinho - Quem é morto sempre aparece"
  •  Pockets novos da L&PM:
  1. "Pintou sujeira"
  2. "Chico Bento - Histórias de pescador"
  3. "Coleção 64 páginas - 120 tirinhas da Turma da Mônica" (reedição das tiras já lançadas em números anteriores)
  4. "Cadê o Bolo?"
  5. "Bidu - Hora do Banho"
  6. "Penadinho - Alguém viu uma assombração?"
Na dúvida de quais tem o mesmo conteúdo, esqueça os da Panini e compre só os da L&PM.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Capa da Semana: Mônica Nº 136 e 1 ano do Blog

Mostro uma capa de aniversário da Mônica, com a turma saindo do presente dela. Apesar da história de abertura "Feliz Aniversário, Mônica!" ser de aniversário dela, essa capa não faz referência a essa história, é apenas um desenho bonito e bem caprichado simbolizando a data.

A intenção de colocar essa capa foi para ilustrar e lembrar que hoje, dia 24/03, completa 1 ano que o Blog "Arquivos Turma da Mônica" foi criado. Com postagens de curiosidades e histórias clássicas e que eu gosto do universo da Turma da Mônica, e algumas raras edições recentes que compro, até que tem feito sucesso. Fiz o Blog para relembrar coisas boas que marcaram e vejo que muitos tem a minha opinião. Continuem acessando.

A capa dessa semana é de 'Mônica Nº 136' (Ed. Globo, Março/ 1998).


sábado, 22 de março de 2014

Mônica: HQ "Presente de aniversário atrasado"

Dia 21 de março é o aniversário da Mônica. Em homenagem à data, mostro uma história de como ela ganhou o Monicão no aniversário dela, que, inclusive, marcou a estreia do seu cachorro de estimação nos gibis há 20 anos. Ela tem 18 páginas e foi publicada em 'Parque da Mônica nº 15' (Ed. Globo, 1994).

Capa de 'Parque da Mônica nº 15' (Ed. Globo, 1994)

É uma história interligada com a "Palhaço de festa" de 'Mônica nº 87' (Ed. Globo, 1994). Depois do Cebolinha e Cascão terem aprontado com a Mônica vestidos de palhaços no dia do aniversário dela, eles se dão conta que esqueceram de levar presente à Mônica naquele dia. Por causa disso, para amenizar a mancada, eles vão à procura de um presente atrasado.


Enquanto procuram, passam em frente a uma loja de animais e vê um cachorro na vitrine. Primeiro eles se assustam e ficam impressionados com o que viram. Logo depois, Cebolinha solta o olhar de quem está bolando um plano infalível. Cebolinha faz questão de comprar o cachorro misterioso para tirar sarro da Mônica e entra na loja para perguntar o preço. Ele se assusta com o preço, mas vai em casa e tira o dinheiro do cofrinho. O vendedor embrulha o cachorro deixando apenas as patas e os olhos de fora. Com isso, o público não vê a cara dele; apenas o Cebolinha e o Cascão haviam visto até então.


Na rua, Cebolinha diz que vai ser um presente inesquecível e o Cascão responde que inesquecíveis serão as coelhadas que vão levar. Então, Cebolinha planeja a 2ª parte do plano. Eles tocam a campainha da casa da Mônica e quando ela vai ver era um embrulho na porta, que ao abrir tinha um palhaço de mola com um papel, deixando a Mônica de cabelo em pé com o susto.

Nisso, chega a Magali perguntando o que houve e a Mônica diz que recebeu um convite do Cebolinha para a "caçada ao presente de aniversário atrasado". A principio, ela acha que é plano do Cebolinha, mas a Magali a convence a procurar porque seria divertido. Seria uma espécie de gincana. Elas teriam que procurar pistas e em algumas desvendar charadas delas, que seriam encontradas no Parque da Mônica todo e cada pista puxaria outra até encontrarem o presente. A primeira estava na catraca do Parque da Mônica.


Chegando lá, elas encontram a primeira pista, que diz que é para irem a primeira catraqueira e a Mônica falar em voz alta que ela é a gorducha das revistinhas que ela dará a 2ª pista. Muito irritada, ela fala saltando gargalhada de todos que estavam lá e a catraqueira dá a 2ª pista.

Essa pista nova informa que está num lugar que é uma loucura. Então, elas deduzem que tem que ir a "Casa do Louco". Lá, ele entrega a 3ª pista a elas. O bilhete informa que "a pista está escrita nas estrelas". Mônica e Magali vão ao "Brinquedão" para encontrar a próxima pista. Mônica encontra enquanto Magali foi fazer um lanchinho.


A próxima pista avisava que era de dar arrepios. Logo, elas foram até a "Tumba do Penadinho" para conseguirem a outra pista. Elas encontram o Penadinho recebendo o público, como de costume, e ao tentar tirar a pista da cartola não a encontra e vê que o Frank estava quase soando o nariz com ela, pensando que era lenço. Já com a pista nas mãos Mônica lê e diz que é melhor ir sozinha. Magali pega o papel das mãos dela e vê que era para ir na "Praça da Magali", a lanchonete do Parque.


Lá, Magali come 40 hambúrgueres, 30 cachorros-quentes e 10 sorvetes duplos. Aí Mônica se toca que na pista só falava em sanduíches e aí a Magali diz que já tinha encontrado faz tempo, mas aproveitou para comer porque estava com fome. Depois vão até o "Brinquedinho" e após ao "Sítio do Chico Bento" procurar uma pista em uma bolinha amarela onde só tinham bolinhas daquela cor.

Elas continuam a procura de outras pistas, percorrendo o Parque inteiro. Vão ao "carrossel do Horácio", "Área de Comunicação do Parque", e também ao "Teatro", em que o Chico Bento avisa que a pista está no "Cinema 3D". Mônica fala que a procura está dando canseira e a Magali diz que talvez o presente seja uma roupa e que a Mônica precisaria perder uns quilos pra caber nela, deixando-a braba.


Lá no "Cinema 3D" é informado que a pista final está na "Casa da Mônica" e elas acham ridículo dar tanta volta para o presente estar logo lá. E, de fato, encontram o Cebolinha e o Cascão lá. A Mônica acha o embrulho bonito e agradece os meninos. Eles falam que era para ela desculpar a demora do presente porque estavam procurando melhor algo com a cara dela. Ao abrir o embrulho, Mônica vê que o presente era um cachorro que se parecia com ela. 


Eles dão gargalhada dizendo que ele era um Monicão. Afinal, era baixinho, gorducho e dentuço. Quando falam que era dentuço, o cachorro não gosta e corre atrás deles. Descobrem que o Monicão tinha o mesmo gênio da Mônica. O feitiço virou contra o feiticeiro e eles correm para fugir dele e acabam levando mordida. Mônica adora o presente já que não a partir de agora tinha um bichinho de estimação e os meninos reclamam que terão que fazer 2 planos infalíveis: um contra a Mônica e outro contra o Monicão, terminando assim a história.


Uma história bem bacana, mostrando a estreia do Monicão há exatos 20 anos. Era para ser só uma brincadeira dos meninos para mexer com a Mônica e acabou sendo o bichinho de estimação oficial da Mônica. Deu pra notar que os meninos é que deram o nome de "Monicão" ao cachorro e a Mônica aceitou numa boa. Depois dessa história, Monicão voltou a aparecer em 'Mônica nº 91' (Ed. Globo, 1994), se tornando personagem fixo a partir de então. 

Por muitos anos, ficou marcado que a Mônica não tinha um bichinho de estimação. Ela é a única que não tinha e tiveram muitas histórias tratando sobre isso, até que ela ganhou o Monicão nessa história e todos os principais passaram a ter bichos. Aliás, em meados dos anos 70, a Mônica tinha um cãozinho chamado Napoleão, mas que não apareceu muito até cair no esquecimento. Eu mesmo nunca vi história da Mônica com o Napoleão. 


Legal essa história ser ambientada no Parque da Mônica que ainda teve a participação de personagens secundários. Os traços também são ótimos. Teve um pouco de propaganda dos brinquedos, mas até que foi de uma forma divertida e como o Parque tinha inaugurado há um pouco mais de 1 ano, até então (inaugurou em 25/01/93), serviu para os leitores se familiarizarem com os brinquedos. 

Nessa postagem não a coloquei completa. Vale lembrar que foi também um dos primeiros casos de histórias interligadas, dando referência a outra que passou do mesmo mês. Realmente, na história "Palhaço de festa", também de março/ 94. os meninos não levaram presente para Mônica, só foram aprontar com ela. Com isso, há 20 anos também temos histórias de aniversários de forma contínua, ou seja, todos os anos nos respectivos meses tem histórias de aniversários dos personagens principais. Nos primeiros anos a novidade era legal, mas depois se tornou repetitivo e cansativo por ser todo ano assim.


Interessante que no final tiveram erros de cores nas roupas do Cebolinha e da Magali, aparecendo o Cebolinha de camisa amarela e a Magali de vestido vermelho. Volta e meia apareciam esses erros nos gibis da época das Edioras Abril e Globo. Legal é que quando essa história foi republicada em 'Coleção Um Tema Só nº 37 - Mônica Aniversários II', em 2003, eles mantiveram os mesmos erros das cores. Na Globo, eles preservavam as cores originais nos almanaques, deixando bem parecidas e não alteravam os erros de cores, deixando tudo o mais parecido com as originais, como tem que ser.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Tirinha Nº 12: Chico Bento

Na época da escravidão, os fazendeiros inventavam aos escravos que tomar leite com manga fazia mal para evitar que eles consumissem leite. Hoje sabe-se que não é verdade e que essa mistura não faz mal.

Baseado nisso, o Zé Lelé ainda acredita nesse mito ao tomar leite na casa do Chico Bento em uma ótima tirinha de trocadilho que mostro nessa postagem.

Tirinha foi publicada originalmente em 'Chico Bento nº 150' (Ed. Globo, 1992).


segunda-feira, 17 de março de 2014

Cascão: HQ "Cascãobá, o marujo"

A história que eu mostro é uma grande aventura com o Cascão encarnando um marujo, cheia de reviravoltas, baseada nos contos do "Simbad, o Marujo". Tem 13 páginas e foi publicada  em 'Cascão nº 56' (Ed. Globo, 1989).

Capa de 'Cascão nº 56' (Ed. Globo, 1989)

Passada em Bagdá, ela começa um narrador apresentando o ambiente de um convés de tripulação de marujos e um deles carrega um barril para o navio sem saber que tinha alguém dormindo lá dentro. Era Cascãobá, que, quando acorda, vê que estava em alto-mar e fica desesperado. 


Ele corre de um lado para o outro, pensando que Bagdá estava sendo inundada, sem saber o que fazer para sair de lá, quando se esbarra com um marujo. Então, Cascãobá descobre que está num navio e o marujo o manda lavar o convés. Cascãobá tenta se explicar já com o balde nas mãos, quando eles são surpreendidos por um maremoto e o navio é envolvido por enormes ondas. 

Os marujos o mandam ajudar a segurar a vela, mas recusa, falando que já está com muito trabalho para não se molhar. Com o perigo do navio naufragar, os marujos arrumam um bote para ficar em uma ilha próxima, mas Cascãobá continua lá, achando que estava mais seco. O navio continua se sacudindo até que surge uma enorme serpente marinha, que era a causa do maremoto. Ela destrói o navio só com a cauda e faz o Cascãobá voar rumo ao mar.


Quando ele pensa que ia se molhar, a cauda da serpente o arremessa direto na ilha onde está a tripulação e, com isso, ele continua seco. Os marujos encantados com a sua bravura, pensando que Cascãobá estava tentando salvar o navio, o nomeiam como capitão, quando surge de repente uma tempestade. Eles se abrigam em uma caverna e se deparam com um Ciclope canibal. 

Todos correm, mas o Ciclope consegue pegar o Cascãobá. Quando ia ser comido, surge uma brisa salvadora que faz as sujeiras dele caem nos olhos do ciclope e sem enxergar, acaba soltando o Cascãobá e ainda tropeça sendo derrubado de vez. Os marujos acabam encontrando um tesouro na caverna do Ciclope e encontraram um navio que servia como decoração e, com isso, seguiram viagem, com navio novo e ricos. E Cascãobá tendo uma vida de rei.


Quando estava tudo às mil maravilhas, o narrador surpreende o Cascãobá com uma segunda viagem que não estava nos seus planos. A tripulação comprou um barco novo e resolveu viajar para aumentar mais a fortuna para o desespero do Cascãobá. Então, seguiram viagem em alto-mar por dias até que eles ficam encalhados em uma espécie de ilha. 

Quando Cascãobá desce do barco, descobre que era uma baleia gigante. Ele a agarrou bem forte, e na tentativa dela de  mergulhar, ele é salvo por uma Mãe-Pássaro Roc gigante, que o leva para seu ninho, onde seria a comida dos seus filhotes. Lá do alto, ele avista um vale cheio de diamantes, pensando como iria chegar lá. 


Nesse momento, um filhote nasce e o assusta e faz com que ele caia da montanha até o vale. Aí para sair do vale com todos os diamantes, Cascãobá colocou frutas amarradas nos diamantes para atrair a Mãe-Pássaro. Deu certo, inclusive levando o Cascãobá de volta para o seu ninho. Os filhotes comeram as frutas e deixaram os diamantes junto com ele. Até que os marujos, que haviam seguido o pássaro, conseguiram chegar até a montanha e resgataram, junto com os diamantes.


Então, eles chegam ao porto de Bagdá mais ricos ainda e Cascãobá volta à vida boa. Quando o narrador fala que estava pensando em uma terceira viagem, Cascãobá se engasga e discute com o narrador reclamando que não podem vê-lo sossegado que já arrumam outra aventura para ele. Mete a bronca afirmando que não terá outra viagem e se querem aventura que contem história de outro marujo, e escreve "Fim" no final da página. Só restou ao narrador mudar o discurso e dizer que Cascãobá resolveu ficar sossegado e curtir a vida porque ele merece, terminando assim a história.


Sem dúvida uma história fantástica. Roteiro excelente, traços e cores maravilhosos. Tudo sensacional. Interessante as reviravoltas que quando a gente pensa que está tudo resolvido, acontece outra coisa, deixando assim ela mais envolvente. Muito legal também a metalinguagem nela, muito divertido ver o Cascão discutindo com o narrador, não gostando das aventuras em alto-mar que ele foi obrigado a passar.

Não se trata de que era imaginação do Cascão nem alguém contando história para ele. Simplesmente o narrador contando para os leitores a história que se passa no Oriente Médio, com o Cascão encarnando um marujo, sem necessidade de dar nenhuma explicação para isso, como tem que ser.


O narrador da história em questão pode-se dizer que é o Mauricio de Sousa, já que no título mostra "Mauricio apresenta". Mas a história não foi escrita por ele. Acredito que tenha sido Rosana Munhoz, já que ela gostava muito de histórias baseadas em contos e fábulas. Mesmo assim nada confirmado, só palpite.

Tem uma clara referência aos contos das viagens do "Simbad, o Marujo", que também foram adaptadas para o cinema, inclusive anos depois virando até desenho animado da Disney. Enfim, um clássico do cinema. Nessa época. eram muito comuns histórias de fábulas com o Cascão adaptadas ao seu medo de água. Todos os personagens tinham histórias assim, mas com o Cascão era mais frequente. E depois historias de fábulas ficaram mais com a Magali, quando o gibi dela se consolidou. 


Na postagem não coloquei a história completa. Sempre bom relembrá-la, ainda mais que foi dos primeiros da minha coleção. Há extos 25 anos circulava nas bancas, já que é de março de 1989. A capa desse gibi, aliás, também é excelente, com o Cascão encarnando um cavaleiro medieval na luta pra consertar uma torneira pingando. Muito boa.

domingo, 16 de março de 2014

Capa da Semana: Chico Bento Nº 191

Verão quase acabando e o que marcou esse ano foi a forte onda de calor com temperaturas passando dos 40º C com frequência, de Norte a Sul do Brasil. Alguns gostavam, outros odiavam. Eu, particularmente, como não gosto de frio, adoro o calor assim.

Essa capa do Chico Bento, mesmo sendo de 1994 retrata bem o verão desse ano e continua bem atual. Nela, o calor estava tão intenso no sítio do Chico, que dava para fazer pipoca com os milhos do milharal. 

A capa dessa semana é de 'Chico Bento nº 191' (Ed. Globo, Maio/ 1994).


sexta-feira, 14 de março de 2014

Uma história filosófica do Horácio

Nessa postagem, eu mostro uma história filosófica do Horácio, feita pelo Mauricio de Sousa, assim como todas do personagem daquela época, e que foi publicada em 'Cebolinha nº 21' (Ed. Globo, 1988).

Na verdade, ela foi tirada originalmente das páginas semanais do Horácio de jornais da Folha de São Paulo e foi republicada nesse gibi. É que quase todas as histórias dele que saiam nos gibis daquela época eram aproveitadas das páginas semanais dos jornais. 

As histórias do Horácio dos anos 80 e 90, que normalmente tinham 1 ou 2 páginas, eram desenhadas exatamente como foram publicadas nos jornais, e as dos anos 70 maiores costumavam ser redesenhadas e tinham também roteiros adaptados para os gibis. Como só o pessoal de São Paulo e que comprava os jornais conheciam as histórias, então nada mais justo colocarem nos gibis para o Brasil inteiro conhecer.

Em suas histórias dos anos 80, raramente a gente dá um "Há" de tão sérias. O Horácio era o ego do Mauricio para expressar suas emoções e críticas. Histórias do personagem não são para rir mesmo, e, sim, para filosofar, pensar sobre a realidade, problemas variados, críticas sociais e a existência humana. Enfim, refletir sobre a vida, tudo adaptada para a Pré-História, daí poucos gostarem do personagem. As crianças, por exemplo, nem entendiam suas histórias, passando a entender só relendo depois de adultos.

Nessa de destaque da postagem, mais uma vez, vemos um Horácio pensativo e filosofando sobre a vida. Dessa vez sobre a origem da vida na Terra, dando uma boa lição de sabedoria no final, que não deixa de ser verdade. Abaixo, essa história  de 1 página:


terça-feira, 11 de março de 2014

Personagens Esquecidos 6: Nico Demo


Nico Demo foi um personagem incorreto criado ainda nas tiras de jornais e que se enquadra na galeria de personagens esquecidos. Nessa postagem, falo sobre ele.

Criado em 1966 em tiras do "Jornal da Tarde", de São Paulo, ele era um garoto levado com um humor sarcástico. Tinha um cabelo que se parecia com chifres e se vestia com roupas pretas bem formais. Ele era um capeta em pessoa, dai o nome Nico Demo, de demônio. Fazia o tipo de bom coração, com a intenção de sempre querer ajudar os outros, mas acabava atrapalhando em vez de ajudar, causando muitas confusões. 

Até ficava a dúvida do leitor se ele tinha mesmo a boa intenção ou se ele realmente queria aprontar com os outros. Era uma coisa muito comum nas tiras e histórias feitas pelo Mauricio do leitor usar a imaginação, interpretando como quisesse, e com o Nico Demo não era diferente.

Tirinha tirada do pocket L&PM "Nico Demo - Aí vem encrenca" (2011)

Além de tiras assim, tinham também em que o Nico Demo era egocêntrico, egoísta, tirando proveito com o sofrimento dos outros. Ele também se passava pelo inocente, não deixando claro se ele estava sendo inocente realmente ou fingindo ser só pra se dar bem. E em outras oportunidades, é confirmado que o  que ele quer mesmo é perturbar os outros. Interessante que raramente ele se dava mal, apenas os outros.

Ele fazia coisas do tipo: mendigo levantava braço pra pedir esmola e o Nico Demo dava um aperto de mão; ele ajuda velhinha a atravessar a rua, mas segura só a luva e ela acaba sendo atropelada; vê mulher caindo do prédio e em vez de socorrer corre para pegar um binóculos para ver a queda; a menina o paquera piscando pra ele e ele assopra os olhos dela; exibe uma faixa para sorrir sempre, enquanto passa um funeral carregando caixão, entre outras. Curiosamente, nessa tirinha apareceu o Charlie Brown, da turma do Snoopy:

Tirinha tirada do pocket L&PM "Nico Demo - Aí vem encrenca" (2011)

O que chamava atenção que suas tiras sempre eram mudas, o que tornava bem interessante, de fazer graça só com as ações e permitir que os leitores entendam a piada só através dos desenhos. Os traços também eram com um efeito serrilhado, meio tremido, como se não tivessem arte-final.

Por causa dessas travessuras todas, o Nico Demo foi o primeiro caso que o Mauricio sofreu censura. Apesar de que nos anos 60 ele ter mais liberdade nas suas criações, já que não tinha a onda do politicamente correto, mas tinha gente que não gostava e implicava com as travessuras do Nico Demo. O "Jornal da Tarde" pediu ao Mauricio amenizar as situações incorretas do personagem nas tiras. Mauricio não aceitou e passou a levar as tiras para o jornal "Folha da Tarde". 

Só que ainda assim continuava a receber críticas e recebendo cartas para que ele mudasse o personagem. Diante de tantas reclamações, para não tirar a essência do Nico Demo e mudá-lo completamente, Maurício simplesmente parou de produzir de vez tiras do personagem, deixando, com isso, no limbo do esquecimento. Afinal, a graça do Nico Demo era aprontar com os outros, mesmo de forma indireta, e tirar isso das tiras, iria descaracterizá-lo. 

Tirinha tirada do pocket L&PM "Nico Demo - Aí vem encrenca" (2011)

Nico Demo ainda aparecia nas propagandas da "Cica" tanto da TV, quanto dos gibis, contracenando com a Turma da Mônica, sendo a maioria das vezes apenas como figurante. As propagandas da "Cica" nos gibis da turma naquela época eram em quadrinhos, como se fosse uma história (provavelmente reproduzindo para os gibis o que passava na TV), então colocavam o Nico Demo em um quadrinho, por exemplo. Com uma curiosidade interessante que ele falou em uma dessas propagandas, que mostro abaixo, diferente das suas tiras antigas.

Propaganda tirada de 'Mônica nº 4' (Ed. Abril, 1970)

Após essas propagandas e sem tiras novas, Nico Demo sumiu de vez sem referência sequer em lugar nenhum. E permaneceu assim, até que em 2003, foi lançado o  livro "As Melhores Tiras do Nico Demo" pela Editora Globo compilando aquelas tiras de jornais dos anos 60. Um presente para os fãs, que aguardam algum material dele há anos. Esse livro tinha capa cartonada e papel de miolo offset, 96 páginas e com formato retangular 13,5 x 21 cm. Era bem semelhante aos livros de tiras da Editora Abril dos anos 70. Abaixo, a capa desse livro:

Livro "As Melhores Tiras do Nico Demo" (Ed. Globo, 2003)

Após esse livro, ele voltou a ser lembrado e apareceu em participações especiais em 2 ocasiões, mais como forma de homenagem e dar sentido às histórias. A primeira foi na história "O Arrependiz", uma paródia ao programa de TV "O Aprendiz" da Record, de Cebolinha # 229 (Ed. Globo, 2005), aparecendo só no quadrinho final, junto com outros personagens esquecidos dos anos 60 para dar graça na história.

Depois dessa, voltou a aparecer em "Lostinho- Perdidinhos nos quadrinhos" (Ed. Panini, 2007), junto com vários personagens esquecidos que estavam presos na ilha todos esses anos. Também foi apenas participação com aparições rápidas.

Cena tirada de "Lostinho - perdidinhos nos quadrinhos" (Ed. Panini, 2007)

Em 2011, foi lançado também um pocket L&PM "Nico Demo - Aí vem encrenca". Esse pocket foi composto de 240 tirinhas, sendo 2 em cada página, assim como os outros da série. Todas sensacionais, mostrando a verdadeira face do Nico Demo. Aliás, esse pocket seria lançado na Panini em 2009, junto com mais 4 pockets diferentes, só que de última hora foram cancelados e esses títulos que seriam lançados pela Panini, foram lançados pela L&PM a partir de 2009 aos poucos.

Capa do Pocket L&PM "Nico Demo - Aí vem encrenca" (2011)

Então, como o pocket seria lançado em 2009, também nesse ano, Nico Demo finalmente passou a ter histórias solo inéditas nos gibis da Panini. Era, então, a volta de vez do personagem depois de quase 40 anos sem produzir nada novo do personagem, já que os outros materiais lançados eram reedições ou apenas participações. Nem na Editora Abril tiveram histórias dele.

História tirada de 'Cebolinha nº36' (Ed. Panini, 2009)

A partir daí, em vários gibis, passaram a ter histórias de 1 ou 2 páginas e mudas também, como eram nas tiras dos anos 60. Eles colocavam os traços serrilhados, como se não tivesse feito a mão livre sem arte-final, igual às tiras antigas. 

Porém, sua personalidade estava um pouco mudada por causa do politicamente correto, como era de se esperar. Ele até continuava com a sua intenção de ajudar os outros, da sua maneira torta, só que de uma formam mais suave do que antigamente. Não seria possível, por exemplo, fazer brincadeiras com velhinha sendo atropelada na rua, defunto e caixão.

História tirada de 'Magali nº 49' (Ed. Panini, 2011)

As vezes ele exercia alguma profissão. Além disso, diferente das tiras antigas, ele passou a se dar mal nas suas tentativas de ajudar os outros, como forma de castigo e ensinar que ajudar de maneira torta é errado e não pode. Tudo do jeito que a patrulha do politicamente correto gosta. Pode ser até que seja a versão que poderia ser, caso o Mauricio aceitasse amenizar o personagem nos anos 70. O que não fizeram naquela época, passaram a fazer nos últimos anos.

História tirada de 'Cebolinha nº 68' (Ed. Panini, 2012)

Nesse período, ele chegou até a aparecer na capa e na história de abertura da 'Mônica # 50', de 2011, como participação em uma ilha junto co outros personagens que estão no limbo do esquecimento. Em "Clássicos do Cinema # 34 - Batmenino & Cascóbim", de 2012, ele contracenou com a Turma da Mônica, como vilão imortal Ra's Al Ghul e nessa ocasião falando e mais uma vez com referência que ele era um personagem esquecido.

História tirada de 'Clásicos do Cinema nº 34' (Ed. Panini, 2012)

Continuaram com histórias novas com o Nico Demo até em 2012, que, inclusive foi o ano que mais produziram histórias inéditas suas, quase todos os gibis tinham alguma dele. Uma das suas últimas histórias em 2012 (considerada mais uma tirinha) nessa nova fase foi essa, de 'Mônica #72'. Essa imagem enviada pelo Washington Brito:

História tirada de 'Mônica nº72' (Ed. Panini, 2012)

E mais recentemente teve participação em 'Cebolinha # 500', de 2014 em dois momentos: uma aparição no pôster na parede do estúdio, e outra junto com outros esquecidos na história do seu Juca. Já histórias solo, não. E em 'Mônica # 87' teve uma história solo de 3 quadrinhos, considerada uma tirinha, marcando a sua volta aos gibis, depois de quase um ano sumido. É que em 2013 praticamente não vimos suas histórias nos gibis.

É natural que tenha menos histórias com ele porque os gibis estão cada vez mais com uma pegada mais politicamente correta. Então, mesmo com atitudes mais amenas, não se pode afirmar que ele fique em definitivo ou não.. Quem sabe, também façam outro pocket da L&PM, caso tenham tiras que ficaram de fora do pocket lançado.

Termino mostrando as capas de alguns gibis citados das histórias do Nico Demo dessa postagem:

Capas: 'Cebolinha nº 229' (2005), 'Lostinho' (2007), 'Cebolinha nº 36' (2009), 'Magali nº 49' (2011), 'Mônica nº 50' (2011), 'Cebolinha nº 68' (2012), 'Clássicos do Cinema nº 34' (2012), 'Mônica nº 72' (2012)