quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Personagens Esquecidos 3: Tio Glunc


Tio Glunc foi um personagem do núcleo da turma do Piteco bem presente nos anos 60 e 70 e atualmente esquecido pela MSP.

Criado nos anos 60 na época dos tabloides de jornais, Glunc era o tio da Thuga. Um cara ganancioso, mesquinho, interesseiro, só quer saber de se tornar rico e ganhar dinheiro fácil à custa dos outros. É preconceituoso, odeia pobres e quer distância deles. Não suporta o Piteco e tenta a todo custo casar sua sobrinha Thuga com um marido rico e bom partido para que possa ser sustentado pelo casal. Abaixo, um tabloide de jornal de 1963 com uma de suas primeiras aparições, tirada de Coleção Histórica nº 30 (Mônica nº 30): 

Tabloide de jornal, com a presença do tio Glunc (1963)

 Sua estreia nos gibis foi na história da Thuga, de Mônica nº 21 (Ed. Abril, 1972), como mostro abaixo:

HQ de estreia do tio Glunc nos gibis (1972)

Sua presença era bem frequente nos gibis dos anos 70, como na história "O tigre dos dentes-de-sabre", que foi republicada no 'Almanaque da Mônica nº 8' (Ed. Globo, 1988). Na trama, tio Glunc vê um anúncio de caça ao tigre de dente-de-sabre com recebimento de um grande prêmio e, de olho na grana, ele resolve desafiar com o Piteco quem vai conseguir caçá-lo. 

Trecho da HQ "O tigre dos dente de sabre"

 Glunc se fantasia de tigre, o Piteco o avista e o caça sem saber que era era. No final, Piteco ganha o troféu, quando aí descobre que ele caçou foi o tio Glunc que estava disfarçado de tigre, que taca o troféu na cabeça do Piteco.

Trecho da HQ "O tigre dos dente de sabre"

Outra história que marcou e que mostra perfeitamente as suas características é "O pé-rapado", original de 'Mônica nº 104' (Ed. Abril, 1978) e que foi republicada no 'Almanacão de Férias nº 4' (Ed. Globo, 1988), que foi a edição que eu a li pela primeira vez e foram tiradas as imagens, e novamente republicada em 'Almanaque do Chico Bento nº 15' (Ed. Panini, 2009).

Na trama, tio Glunc recebe um telegrama informando que seu irmão que nunca mais tinha visto iria passar uns dias com ele. Na hora, ele fica todo animado porque pensa que o irmão poderia ser rico e ele podia tirar proveito disso. 

Trecho da HQ "O pé-rapado" (1978)

Nisso, ele avista um sujeito pobre e pensa que é um mendigo. Então, esse mendigo vai até a casa dele com a Thuga. Ela o recebe e o tio Glunc ao ver a sobrinha conversando com o mendigo vira uma fera e trata logo de expulsar, derrubando a escada para ele cair. Então, é revelado que é o tal irmão que veio morar com eles. Glunc fica arrasado ao descobrir que seu irmão era mendigo e passa a tratá-lo mal.

Trecho da HQ "O pé-rapado" (1978)

Há várias situações cômicas entre eles, com o irmão fazendo com que Glunc durma do lado de fora da caverna, até que Glunc se irrita e fala se ele não for arrumar emprego, vai ser mandado embora da casa. Então, o irmão fala que é rico, dono de uma fábrica de machadinhas, e que veio pensando tornar o Glunc sócio da firma dele, mas com tanta mesquinharia, nada feito. Então, só porque descobre que o irmão é rico, o Glunc passa a tratá-lo bem, mas já era tarde. O irmão vai embora e pensa em dar um dote pra Thuga, que recusa porque o Piteco não gostaria de uma esposa rica, enfurecendo o seu tio Glunc.

Trecho da HQ "O pé-rapado" (1978)

Depois de muitos anos sem aparecer, Glunc volta em 1998, na história "O casamento da Thuga", de 'Cebolinha nº 137'. Como o estúdio já estava adotando traços diferentes para as histórias do Piteco naquela época, a história toda tem um traços bem diferentes (inclusive com a arte do quadrinho assustado, coisa que não tinha até a metade dos anos 90) e, com isso, o tio Glunc aparece com traços diferentes de como era nos anos 70.

Trecho da HQ "O casamento da Thuga" (1998)

Na história, Glunc arruma um marido rico para a Thuga e obriga a casá-los para o seu interesse próprio e para chatear o Piteco que ele não suportava por ser pobretão. Piteco dá o braço a torcer, mas na verdade fica cheio de ciúmes por causa do casamento da Thuga. Na hora do casório, como o noivo não queria a presença da família, descobre-se através de um telegrama que o marido não era nada de rico porque a tal família não tinha filho homem e, com isso, o casamento não ocorre. 

Trecho da HQ "O casamento da Thuga" (1998)

Piteco chega após a confusão querendo acabar com o casamento, então Thuga revela que não houve casamento, e se mesmo q o noivo fosse rico, não casaria porque aceitou a proposta apenas pra dar ciúmes par ao Piteco. Como já estavam no cartório, ela sugere a ele para se casar naquele momento e Piteco foge, terminando a história.

Trecho da HQ "O casamento da Thuga" (1998)

Não tem uma justifica concreta para que não Glunc sumisse das histórias nos anos 80, talvez por causa das criações de novos personagens e acabou sendo esquecido, e, tanto que foi lembrado e ressuscitado no final dos anos 90, logo sumindo de novo.

Porém, após essa história de 'Cebolinha nº 137', ele reapareceu depois de muitos anos, em 'Cebolinha nº 229' (Ed, Globo, 2005), na história "A Herança", e depois mais recentemente em 'Mônica nº 76' (Ed. Panini, 2013), na história "Um conselho do Tio Glunc". Só que como de se esperar nos gibis novos, a personalidade foi mudada e, nesta última, ele não está sendo mesquinho dessa vez, apenas querendo que a sobrinha Thuga se case, tudo abordado de uma forma bem branda, estragando o personagem.

Esse que é o meu medo quando esses personagens incorretos voltam porque as características mudam todas. Afinal, um personagem tão falso, ganancioso, mesquinho e interesseiro como ele, dando mau exemplo é inadmissível atualmente e tem que ser mudado para atender o politicamente correto .

Termino com algumas capas que tem as histórias citadas na postagem:

Capas: Mônica nº 21 (CHTM), Mônica nº 104 (1978), Almanaque da Mônica nº 8 (1988), Almanacão de Férias nº 4 (1988), Cebolinha nº 137 (1998)

46 comentários:

  1. Não sabia que o tio Glunc era tão antigo.

    Dessas histórias, já li várias vezes O Pé Rapado.

    Realmente eu não havia notado que o tio Glunc andava tão sumido! Acho que isso se deve ao seu caráter mesquinho, quase mau. É algo como o sumiço do Nico Demo!

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    1. Sim, Kleiton, ele era bem antigo. Essa "O Pé Rapado" é um clássico dele. Quando ele sumiu nos anos 80, acho q foi por esquecimento mesmo, já depois dos anos 90 foi com certeza por causa do politicamente correto.

      Como o Maurício falou abaixo, ele voltou recentemente, mas aí com características bem mais brandas e sem ser mesquinho como antigamente. Ou seja, estragaram a essência do personagem.

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  2. Interessante postagem. Eu particularmente tenho uma certa queda por personagens e núcleos secundários, e por isso gosto muito do Xaveco, Jeremias, Zé da Roça, Zé Cremadinho, Duque, Dona Pedra, Tecodonte, Lucinda, Bolota etc... Se vou em algum sebo sempre procuro achar gibis com histórias de secundários ou variada de núcleos. Uma pena saber que esse personagem tenha sumido (se é que foi isso mesmo). Eu pensava que ele apenas era muito raro.

    O universo do Maurício deve ser um dos maiores existentes e acho que deve-se prezar e cuidar muito para que num "mundo" tão amplo não se percam personagens que estão lá desde o início. Criar um ou outro novo é válido, mas sem nunca esquecer de outros. Eu não creio que ele tenha sumido por "censura", deve ter sido esquecimento mesmo como vc falou! Uma pena.

    Por fim uma sugestão..ou melhor, um pedido. Os textos dos personagens esquecidos na minha opinião são dos melhores do blog e eu gosto muito. Pense em fazer um do Manezinho (Turma da Mônica). Sempre quis ler um pouco mais desse personagem antiquíssimo da Turma e que sumiu por looongos anos. Acho que uma resenha seria uma boa.

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    1. Em todas as épocas, ele sempre foi raro de aparecer, era mais frequente nos anos 70, e depois apareceu só de vez em quando. Nos anos 80, acredito que sumiu por esquecimento e depois por causa do politicamente correto.

      Legal q vc gosta da série dos personagens esquecidos, vou ver o q arrumo sobre o Manezinho.

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  3. Marcos, ele apareceu de novo em Mônica #76, na história "Um conselho do Tio Glunc". Mostra ele, de costume, querendo arranjar um parceiro para a Thuga. Dessa vez, ele não está sendo mesquinho, apenas querendo que a sobrinha se case. Essa história "O Pé-Rapado" foi republicada no Almanaque do Chico Bento #15 (PANINI). Tenho uma dúvida: quando vc se refere a arte do quadrinho assustado, está falando das ondulações dos quadrinhos, certo?

    Era isso. Gostei do post. Abordou bem o Tio Glunc.
    Abs.

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  4. Ah, me esqueci: pq as tiras de tabloide foram publicadas no Coleção Histórica?
    Abraço.

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    1. "Dessa vez, ele não está sendo mesquinho, apenas querendo que a sobrinha se case."

      Todo personagem acho q volta algum dia, nem que seja para uma participação e depois sumir novamente. Não sabia q ele tinha voltado nessa edição, mas como era de se esperar, se voltasse um dia, não seria da mesma forma como antigamente, tudo seria mais brando. A mesquinharia dele q era a graça e foi mudado por causa do politicamente correto. Lamentável.

      Legal saber tbm q "O Pé erapado" foi re-republicada no Almanaque do Chico Bento.

      "quando vc se refere a arte do quadrinho assustado, está falando das ondulações dos quadrinhos, certo?"

      Isso, essas ondulações nos enquadramentos das hqs do Piteco não tinham até em 1995. A partir de 1996 começaram a colocar. Acho q só ficam bem essas ondulações nas hqs do Penadinho.

      "pq as tiras de tabloide foram publicadas no Coleção Histórica?"

      Colocaram esse trecho na CHTM 30 para destacar q teve um tabloide falando da chegada do Horácio na aldeia do Piteco. No caso, a hq do Piteco da Mônica 30 tinha referência a esse tabloide.

      Abraço

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  5. Eu li essa HQ que o Maurício Bonfim citou. Em MÔNICA 76, 5ª história, acho que deve ter sido a última aparição dele. Foi a primeira revista que recebi da minha assinatura que tenho da Mônica PANINI. Muito mais legal se ele fosse que nem era, mas como é politicamente incorreto...sem chance não é?

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    1. É Heri, Glunc sem ser mesquinho não é a mesma coisa. Essa era a graça. Ainda bem q não li essa hq. Abraços

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  6. Aproveitando o post, sabe dizer se o Zum e Bum ainda dão as caras? Eles eu sei que são bem raros mesmo (tirando nos anos 70 onde apareciam bem mais), mas continuam aparecendo nessa era Panini?

    Me surgiu essa dúvida lendo o post já que os dois são os mais politicamente incorretos da turma do Piteco e em geral de todas as turmas.

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    1. Unknown, hora ou outra dão as caras. Mas acho que a última aparição deles foi em "Mauricio Apresenta #08 - Os Doze Símbolos do Natal".

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    2. Zum e Bum apareciam muito nos gibis, mas desde q o Maurício decretou o fim de bandidos nas hqs, eles se tornaram tbm personagens esquecidos. Acho q só aparecem raramente em hqs especiais como essa dos Símbolos do Natal.

      Pretendo falar sobre eles nessa seção de personagens do limbo. Quando der, eu falo, já tinha em mente de falar deles, sim.

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  7. Oi, Marcos. Eu li algo sobre a Denise ter uma irmã que sumiu das hqs, poderia dar uma aprofundada nisso se for verdadeiro?

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    1. Ana, ela apareceu em Magali #19 (2008), e foi citada em Mônica #16 (2008) e Cascão #82 (2013).

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    2. Ana, ela também foi citada no Cascão #82, desse mês, como uma irmã imaginária.

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    3. E eu nem sabia q Denise tinha irmã imaginária rsrs...boas respostas aí pessoal, eu não saberia dessa.

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  8. Nossa, eu nem sabia da existência desse "novo" tio Glunc! Eu lembro dele como ele era nas HQs dos anos 70 e 80! Aquela história do tigre é antológica, pelo menos pra mim!

    Ah, uma curiosidade: vc tb pronuncia o nome da Thuga como "Túga"? Porque o que eu já ouvi de barbaridade por essa internet afora... Uahaha!

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    1. Irene, a partir dos anos 80 a presença dele era bem rara, e quando apareceu novamente os traços completamente diferente.

      Sobre a pronúncia da Thuga, eu sei q é TÚga, mas eu pronuncio tipo "Tchuga", como se eu tivesse falando "Thiago"... quando aprendi a ler, eu lia assim e nunca lia Tuga e será eternamente "Tchuga"... kkk

      O mesmo para "CraNÍcola" e "Zé VÂMpir", esses por muitos anos lia assim, só agora q consigo ler o certo: "CraniCOla" e "Zé VamPIR"... mas Thuga, não tem jeito rsrs

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    2. Ô Marcos! É assim que você falar Thuga, Cranicola e Zé Vampir? Pra mim, sempre que leio histórias com esses personagens, a minha pronúncia do nome deles sempre foi assim: TÚga, CraniCOla e Zé VamPIR.

      E não é só isso. Quando eu era mais criança, mais ou menos 3 ou 4 anos, eu chamava o Zé VamPIR de Zé Vampiro. Acho que foi só depois de meus 5 anos que leio como Zé VamPIR.

      Mas eu acho que você fala CraNÍcola, porque o nome dele é o mesmo que Crânio, né?

      Então é só isso mesmo. Me diga se você sempre pronuncia Tchuga, CraNÍcola e Zé VÂMpir desde quando você foi criança. Abraços!

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    3. Sim, desde q aprendi a ler, mas hoje só Thuga q pronuncia errado, os outros não.

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    4. kkk. Acho que muitos pronunciam assim

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    5. O nome Thuga sempre causa completa confusão na leitura e na pronúncia... e é 'Túga' mesmo. Mas Bugu, Cranicola e Zé Vampir, pelas normativas gramaticais da língua portuguesa, são lidos e pronunciados como 'Bugú', 'Cranicóla' e 'Zé Vampír'.

      P.S.: Em Portugal e em Angola, as histórias em quadrinhos (no Brasil) ou bandas desenhadas (em Portugal e em Angola) saem como 'Turma da Mónica', já que, pelas normativas gramaticais deles, Mônica é aberta, não fechada.

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    6. Interessante essa pronúncia da Mônica em Portugal, não sabia dessa.

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  9. Esse tu desenterrou mesmo, hein... Nem eu tava lembrando mais do tal do tio Glunc e era óbvio que ele não permaneceria hoje nas histórias... não com essa personalidade, pelo menos... uma pena eles alterarem tanto um personagem por causa do politicamente correto, pois se não tiver nenhum para dar o mal exemplo, como as crianças vão aprender? Afinal, a vida real é isso mesmo... olha o tapa de luvas que ele recebeu por ter destratado o irmão, que baita lição de moral. Enfim... muito legal essa tua ideia de trazer a tona personagens esquecidos... já revi vários através do teu blog.

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    1. Pois e Nanda, antes os personagens (e os leitores) aprendiam com os erros, pq recebiam lição d emoral no final. Agora, o estúdio não quer q os personagens sofram, tem q viver no mundo perfeito, q nada de ruim acontece.

      Eu tbm nao gosto q ressuscitem personagens incorretos para mudar a personalidade. Q continuasse no limbo então. lLgal q vc gostou da postagem.

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  10. Marcos, essa história "O casamento da Thuga" é um remake, confere? Lembro de já ter visto ela em um traço diferente (o noivo da Thuga era um grandalhão louro de olhos claros, por exemplo); e a Thuga já foi namorada do Piteco (ela é descrita assim na história de estreia do tio Glunc)????

    Ótima postagem, adoro as histórias do Piteco :)

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    1. Olha, se for, seria uma hq dos anos 70 e fizeram nova versão. Não lembro de já ter visto essa hq antes, mas faz sentido de ter acontecido isso sim.

      Q bom q gostou. Abraços

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  11. Marcos, esse Tio Glunc era mesmo um pão duro que nem o Tio Patinhas. Não sei donde tiraram a ideia de criar um personagem que acho que é tão que não suporta pobre. Mas enfim, vou falar de um erro cometido. Além da HQ O Pé-Rapado ser republicada no Almanacão de Férias # 4 (Ed. Globo, 1988), que também republicou clássicos da Ed. Abril como A Sombrona (MN # 110, Ed. Abril, 1979), O Rei da Selva (CB # 87, Ed. Abril, 1980), Um Bastão Muito Louco (CB # 86, Editora Abril, 1980), O Dragão de Estimação (CB # 84, Ed. Abril, 1980) e Uma Cupida Dentuça (MN # 103, Ed. Abril, 1978), também foi republicada no Almanaque do Chico Bento # 15 (Ed. Panini, 2009). Eu acho muito estranho um almanaque republicar uma história super antiga dos anos 70. Mas até que essa HQ é muita boa. E lembrando que é só pra corrigir, OK?

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    1. " Eu acho muito estranho um almanaque republicar uma história super antiga dos anos 70. "

      É raríssimo mesmo. eu não tenho esse almanaque. Vou alterar no texto por ser hq da Ed. Abril.

      Esse Almanacão de Férias só teve hqs clássicas mesmo. Aliás, parece q vc tem uma supercoleção hein. Sabe de muitas hqs e números das edições....

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  12. Numa entrevista no Programa do Raul Gil o Maurício de Souza disse que tirou o Zé Munheca porque não se identifica com personagens avarentos. Talvez ele tenha feito a mesma coisa com o Tio Glunc.

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    1. É uma possibilidade. Se bem q o Zé Munheca voltou e de vez em quando aparece hqs dele nos gibis novos.

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    2. Pois é, Marcos! Você bem podia fazer um "Personagens Esquecidos" sobre o Zé Munheca, ouvi dizer que a estreia dele foi em Cebolinha # 109, de 1982. Acho que as histórias dele eram publicadas nas revistas da Mônica e do Cebolinha.

      Não sei muito bem, porque não tenha revistas da Ed. Abril dessa época. Quero ver você fazer uma postagem falando dele um dia aqui no blog. Abraços!

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    3. Quando der, falo do Zé munheca. Abraços

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  13. Pensei que ele aparecia mais, mas é pq eu confundia ele com o Juiz da Paz, que aparece de vez em quando. Só queria mostrar que ele aparece na capa do primeiro almanaque do Piteco. : ) https://pedemacarrao.files.wordpress.com/2013/08/almanaque-do-horacio-e-piteco001-20130815capas.jpg?w=690

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    1. Sim, ele apareceu nessa capa do almanaque do Piteco e Horácio 1

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  14. eu gosto muito de gibis da Turma da Mônica

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  15. Mauricio de Sousa também tirou do Nimbus o medo que o garoto tinha de chuvas, raios, trovões e relâmpagos... isso porque o verdadeiro e um dos filhos do homem, Mauro Sousa, ele perdeu esse medo todo! Daí, não dá mais para ver o Cascão e o Nimbus fugindo da chuva juntos, nem ler mais histórias em quadrinhos falando sobre a meteorologia sem ficarem excessivamente didáticas, nem o nome Nimbus continuar a fazer sentido! É como disse meu amigo de infância: "Pô, mas, então, ele transformou o personagem no filho dele!"... não é verdade?

    A propósito: segundo a funcionário de Mauricio, que responde por e-mail, a Daniela Gomes, o Professor Spada/Doutor Spam, a exemplo da Marina, é o verdadeiro filho do Mauricio (o já falecido Maurício Spada e Sousa)... só que isso nunca foi dito em público pelo próprio criador da 'Turma da Mônica'... não entendi então! Mas eu li não me lembro aonde que a Marina das histórias em quadrinhos (no Brasil) ou bandas desenhadas (em Portugal e em Angola) é uma versão fictícia da verdadeira para não fazer contraste com o mau gênio da Mônica... será que é verdade?

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    1. Desnecessário isso de tirar personalidade do Nimbus só porque o filho na vida real não tinha mais medo de trovão. É o mesmo de Mônica não ficar mais com o Sansão porque cresceu ou Magali deixar de ter gula porque a filha não come mais tanto. Dava para o Nimbus continuar com medo de trovão tranquilo. Quem sabe foi o menino pediu pra tirar essa personalidade.

      O Doutor Spam sempre soube que era o filho dele, o Mauricio Spada. Não sei informar isso sobre a Marina, ma pelo visto Mauricio quis dar a personalidade da filha na personagem. De fato, Marina é muito certinha, acho essa sem graça.

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  16. Você poderia me informar em que gibi da Mônica da Ed. Abril saiu a história " O tigre de dentes de sabre "? Esse detalhe ficou vago

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    1. Essa foi republicada no 'Almanaque da Mônica nº 8' (Ed. Globo, 1988). Não sei qual revista original saiu, provavelmente algum de 1978.

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    2. Eu comprei o gibi da Mônica n°117 de janeiro de 1980 no ML e descobri que a história " O tigre de dentes de sabre " é desta edição. Qualquer coisa publica a capa nesta matéria

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    3. Bom saber a edição original que foi essa história. Se der, como encontrar uma capa com boa resolução na internet, eu incluo aí.

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