quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Mônica nº 81 e a realidade aumentada


Já nas bancas a edição Mônica # 81 da Panini. Uma edição comemorativa em homenagem aos 50 anos de criação da Mônica. E faço uma resenha a respeito dela nessa postagem.

Com 11 histórias no total, contando com a tirinha final, essa edição tem 108 páginas, 24 a mais do que os outros gibis dela, e com o mesmo preço. Diferente da Mônica # 75, que também veio com 108 páginas, essa atual edição fez jus ao número maior de páginas. É que em Mônica # 75, saíram muitas propagandas além do normal, então no total ficaram as mesmas 84 páginas de antes. 

Já agora em Mônica # 81, o número de propagandas foram o mesmo das outras edições, então realmente tem mais páginas de histórias. Não sei se só essa edição que terá 108 páginas, ou se irá permanecer nas próximas. Acho que será só essa. Uma justificativa para isso é que a história de abertura teve 48 páginas e eles queriam que a edição tivessem a mesma quantidade de histórias que normalmente vem.

A edição abre com a história comemorativa "O coelhinho amarelo". Para quem não sabe, nas primeiras tiras dos anos 60, o coelhinho da Mônica era amarelo, baseado no coelho da Mônica verdadeira que ganhou do pai. Ela ganhou o coelhinho azul quando foi ao programa da Hebe, então  a partir daí nos quadrinhos passou a ser azul também. Pensando nisso, o estúdio criou essa história, mostrando a origem e como foi que a Mônica ganhou o coelho amarelo.

A história começa com os personagens chegando na casa da Mônica (os 4 principais, além de Denise e Xaveco), para se reunir e relembrar de fatos passados com eles. É falado que todo mês eles se reúnem lá para isso, levando os objetos que fizeram parte e referência às histórias. Achei uma boa sacada isso, mostra a Magali levando a Lagosta Lalá (Magali # 194 - Ed. Globo, 1996), o Cebolinha levando a flauta que atraía bichos (Cebolinha # 6 - Ed. Abril, 1973), entre outros. Então, a Mônica surge com o coelho amarelo e todos querem saber como ela o ganhou.

Trecho da HQ "O coelhinho amarelo"

Antes dela contar a sua história, cada personagem conta a sua versão de como acha que ela ganhou o tal coelho amarelo e só depois ela conta a história. O que posso dizer é que mexem com fantasia e planeta de coelhos. Até que não achei ruim a história. Achei interessante. Lógico que não foi contada daquela maneira que ela ganhou o coelho realmente, é só ficção, mas vale pela fantasia. Só os traços dos personagens na história são um tipo que não gosto muito, mas pelo menos não são digitalizados, como nas outras histórias.

Já o resto do gibi é que não posso dizer que está tão legal. Cada vez mais com histórias com os péssimos traços e letras digitalizados. Tudo normal para os padrões atuais. Dessas 11 histórias, apenas a de abertura, do Piteco, do Penadinho e a tirinha final que não são digitalizados, sendo que as histórias do Piteco e Penadinho são mudas, então letras feitas à mão só encontramos na abertura e na tira. Inclusive, essa tirinha final é bem legal, fazendo referência a primeira tira da Mônica de 1963. Abaixo, um trecho da história "Eu duvido", com traços e letras digitalizados que eu falo:

Trecho da HQ "Eu duvido", com traços e letras digitalizados

Falando em Penadinho, não gostei da história. Trata-se de 5 páginas sem texto, mostrando os personagens imaginando sua versão assustadora. Mas vale para eu ter algum material do novo personagem da turma dele, o Monstrengo do Pântano. Ele tinha estreado em 2012, em "Mônica # 71", que não tinha comprado porque achei a revista em si chata e não ia comprar só por causa de 1 história, além de não saber que ele se tornaria um personagem fixo. Ele tem aparecido com frequência, mas ainda não tinha comprado também as outras revistas que apareceu, pois as revistas não me agradou. Aqui a imagem desse novo personagem.

HQ do Penadinho, com o personagem Monstrengo do Pântano

O gibi ainda tem uma história do Bidu que não gostei, que mostra os bastidores de como os objetos falam nas suas histórias. Tem ainda uma da Marina, esta com uma história ensinando lição de moral par ao Franjinha. A história de encerramento, "Argumentos" em que Cebolinha põe na cabeça da Mônica fazer argumentos em vez de dar coelhadas nos meninos, tem cena lamentável do Titi desenhando a Mônica no muro em um cartaz, em vez de rabiscar direto no muro como antigamente. Nunca me acostumei vendo esses cartazes nas histórias, acho ridículo. 

Trecho da HQ "Argumentos"

Curiosamente, na propaganda do dossiê "Arquivo Mônica 50 Anos" sobre filmes, há erros nas datas de alguns filmes: "A princesa e o Robô" não é de 1982, como informa o dossiê, e, sim, é de 1983, sendo que foi lançado nos cinemas em janeiro/1984. "Mônica e a sereia do rio" é de 1987, e não 1986 como fala no texto. E ainda falam que depois de "Estrelinha Mágica" (1988), a turma só voltou às telas do cinema no filme "Uma Aventura no tempo" (2007), mas, na realidade, o "Cine Gibi 1", de 2004, foi filme de cinema.

Outro ponto comemorativo nessa edição é a realidade aumentada na capa, assim como os demais gibis de setembro. Desenvolvido para smartphones e tablets, o leitor baixa o aplicativo "Mônica 50 Anos" e com posse da revista, verá uma animação do personagem da revista, como se estivessem saltando para fora do papel. Se comprar as 4 revistas de "nº 81" que tem as capas em realidade aumentada (Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali), verá ainda uma 5ª animação com todos os personagens reunidos. Lembra o 3D Virtual das revistas dos anos 90, mas para ver a novidade atual, será preciso ter um smartphone ou tablet

Eu acho que foi uma estratégia para chamar atenção da garotada e conseguir vender mais. Afinal, o que atrai as crianças e os jovens atualmente são as tecnologias. Acho que estimular o consumismo, pois vai  incentivar as crianças pedir que os pais comprem smartphone só para ver essas animações em realidade aumentada. Nas revistas em 3D, não precisava de auxílio de dispositivos móveis, apenas comprar as revistas. Como eu não tenho smartphone nem tablet, nem vai dar para eu ver a realidade aumentada dessa revista da Mônica e, mesmo se eu tivesse, não compraria as outras do mês por causa disso.

Propaganda da página 2 sobre a realidade aumentada

Acredito que juntando as 4 revistas, a animação será a mesma da propaganda que está vindo nas revistas. Apesar que na capa fala que tem instruções da realidade aumentada dentro da revista,  fala apenas na propaganda  que saiu na página 2 de cada revista, que é para entrar no site da Panini para saber como funciona. Não sei se essa novidade virá só nas revistas desse mês ou terá em outras edições. Acho que será só nesse mês mesmo, ou no máximo até o final do ano, já que na propaganda fala que é em comemoração dos 50 anos da Mônica. Se bem que se for sucesso de vendas, é bem capaz de continuar, sim.

Enfim, esse gibi da Mônica vale mesmo pelo valor comemorativo dos 50 anos da Mônica, sobretudo pela história de abertura que é a comemorativa da edição. Para quem gosta de colecionar edições históricos é válido. Como gosto de colecionar edições especiais, tinha que ter na coleção.

Para finalizar, sobre as outras revistas de setembro, não comprei, já que nada me agradou e não vou comprar só por causa de uma capa em realidade aumentada. A menos pior que folheei foi da Magali, que tem uma história do roteirista Emerson Abreu na abertura, com o suposto namoro da Magali e Cascão e chifrando Quinzinho e Cascuda, seus respectivos namorados. Por um lado, os traços e letras não são digitalizados nessa história, por outro, tem aquelas caretas excessivas e enquadramento de 4 quadrinhos por página que eu não gosto. 

47 comentários:

  1. Marcos, sobre a postagem:

    "então realmente tem mais páginas de histórias"
    -- Ao menos um ponto positivo.

    "mas vale pela fantasia"
    -- Tem que valer. Já pensou a Hebe dando as caras nessa edição?!

    "Tudo normal para os padrões atuais"
    -- Nossa. Como andam ruins. Já praticamente desisti de tentar. Só compro as mensais do Chico por apego ao personagem. Já deu. Ao invés de investirem em boas ideias e procurarem soluções para melhorar suas HQs tradicionais, os cabeças do MSP investem em bobagens como essa "realidade aumentada".

    "letras digitalizados"
    -- Só acho ruim porque o balão parece ficar maior, quando as letras são assim. Pode ser só impressão minha. Mas parecem mesmo que cortam mais da arte. No final das contas, tanto faz, pois a arte está um lixo.

    "o Monstrengo do Pântano"
    -- Olha, como sou fã do Monstro do Pântano de Len Wein e Berni Wrightson (mais pela fase "Alan Moore" à frente do título), até acho o personagem novato interessante! No final, é aquela velha história: não importa o personagem. Todos são bons. O diferencial é o roteiro!

    "Acho que estimular o consumismo"
    -- Discordo dessa parte. Os guris já consomem muito e tem essas ferramentas. Ou usam os aparelhos dos pais. Esse consumismo desenfreado é sem retorno. Esse planeta vai terminar coberto de lixo! Aí, será tarde.

    "chifrando Quinzinho e Cascuda"
    -- Ôpa, putaria no MSP! Quem não sabe não são sinais dos próximos rumos nessas HQs já tão ruins?!

    Ótima postagem.

    Abraço!

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    1. "Tem que valer. Já pensou a Hebe dando as caras nessa edição?!"

      kkkkk.... com certeza não daria rsrs, se bem q não seria uma má ideia, se ela tivesse viva.

      Sobre o Monstrengo do Pântano, acho q eles podiam colocar algo mais original e não uma cópia do Monstro do Pântano. Como não li nenhuma hq com ele, nem posso dizer se é bom, mas como vc disse é o roteiro q tem q ser bom, não o personagem.

      " Os guris já consomem muito e tem essas ferramentas. Ou usam os aparelhos dos pais."

      É verdade, mas me refiro a quem não tem condição financeira para comprar dispositivos móveis. Mas, a realidade é essa mesmo da maioria das crianças de hj já ter smartphones e tablets.

      "Ôpa, putaria no MSP! "

      kkkk... pelo q entendi do roteiro é só fofoca da Denise e outros personagens dizendo q Magali e Cascão estão namorando pq encontram eles juntos. Já vi comentários q é a melhor hq do ano da MSP.

      Do jeito q anda, deve ser mesmo, mas pelo q vi é essa da Magali o normal do Emerson. Só ele q consegue salvar um pouco a MSP atual, mas os traços om caretas e o enquadramento "encheção de linguiça" de suas hqs eu não gosto.

      Legal q gostou da postagem. Abraços

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    2. "mas como vc disse é o roteiro q tem q ser bom, não o personagem."

      Recordo de uma entrevista onde Alan Moore diz que não existe personagem ruim; há, sim, escritor ruim! Acredito nisso.

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    3. Pelo visto sou solitário na defesa da fase atual das publicações da turma. Tirando as frescuras impostas pelo politicamente correto, acho que dentre as HQs atuais tem muita coisa boa. Essa da Magali deste mês, por exemplo é bem legalzinha, não sei se é a melhor do ano, mas dá pro gasto.

      Eu particularmente acho que a MSP já passou por uma fase muito pior da segunda metade da década de 90 até a saída da Globo. Eram umas revistinhas fracas, que tinham tão pouco texto que dava pra ler tudo em menos de 5 minutos e sem esboçar nenhum sorriso.

      Na verdade, eu sempre fui meio conformado com o fato de que na faze posterior à Abril, apenas uns 30% a 40% da revistinha é realmente aproveitável, portanto, se tivermos uma HQ de abertura ou encerramento boa já tá valendo. Vale ressaltar que também sou contra toda essa parafernalha digital - letras, desenhos e tudo mais.

      Quanto ao Penadinho, que é o único núcleo secundário que eu gosto fora da Turma, sinto que infelizmente vem perdendo muita qualidade. Quase não vemos mais histórias com a Dona Morte como protagonista (para a MSP a morte deve ser politicamente incorreta) e, em contraposição, um volume muito grande de HQs sempre com o mesmo roteiro em que o Frank vê alguma coisa que chama a sua atenção e tenta reproduzir causando transtornos aos demais habitantes do cemitério - ou seja, chato pra caramba.

      Enfim, quanto à HQ comentada no post, ainda não li (tenho o costume excêntrico de ficar economizando as revistas que me parecem boas), mas o simples fato de ter 48 páginas é bem interessante.

      PS. Alguém comprou a boneca comemorativa de 50 anos da Mônica? Não encontrei em nenhuma loja de Curitiba (onde moro) e em nenhuma loja conhecida da internet.

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    4. Rafael, é bom q cada um tem uma opinião. Para mim, a coisa mais chata atual é o politicamente correto, e aí influi em todo o trabalho. Eles querem deixar tudo explicadinho, não querem dar mau exemplo, todas as características dos personagens ficam amenizados, sem contar as encheções de linguiça, muitas hqs mudas q não dizem o q veio.

      Eu acho q vai qualidade vem decaindo aos poucos, como vc disse bem na segunda metade dos anos 90 é q começou a ficar ruim, e vai caindo mais a partir dai. Porém, essa fase atual tá sendo a pior. Para mim, a turma foi boa mesmo por completo até a primeira metade dos anos 90. Aí sim tem coisas memoráveis.

      Só faltam agora tirarem a Dona Morte dos gibis de vez. Nem tinha reparado, mas agora q vc falou tbm não vejo dela protagonizando hqs quando folheio.

      "tenho o costume excêntrico de ficar economizando as revistas que me parecem boas"

      Não entendi muito isso. vc deixa para ler no final a q parece ser boa?

      Sobre boneca, pra ser sincero nem procurei. talvez aind anão está a venda, sei lá. Quem sabe agora perto do Dia das Crianças.

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  2. Marcos, só uma correção: o Monstrengo do Pântano foi criado em Mônica #71, do ano passado. Adorei a postagem, e como já vi as realidades aumentadas (as 5, pois comprei as revistas), posso dizer que não estão tããããão ruins.

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    1. Marcelo, a realidade aumentada tem imagem incrível, imagino como de ve ser boa, só acho q é desnecessário nos gibis pq ofusca as hqs. Tem gente q vai querer comprar só por causa da realidade aumentada e não por causa das hqs.

      Valeu por avisar q o monstrengo do Pântano estreou em Mônica # 71, alterei no texto. E se vc puder, procura aí e me diz algumas edições da Panini q tiveram hqs do Nico Demo e Zé Munheca para ver se eu providencio algo. Abraços

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  3. Fabiano, realmente não deixa de ser enrolação cada personagem contando sua versão. Mas o q hj na MSP não é encheção de linguiça né? Pelo menos não é hq muda.

    Sobre o monstrengo do Pântano tbm penso como vc, uma cópia descarada. Mas, acredito q tiveram autorização pra isso. Vê q nem acho importante, q nem comprei a revista quando estreou.

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  4. Com essa frescura de politicamente correto, eles precisavam explicar porque os objetos falam nas hqs do Bidu, e infelizmente a hora chegou. Achei totalmente desnecessário e como vc falou acabaram com a magia da infância. É o mesmo q revelar os segredos dos mágicos. Lamentável mesmo.

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  5. A intenção deles é para não incentivar as crianças a rabiscarem muros pq é errado. E eles não querem mais dar mau exemplo. Acho melhor então não ter mais cenas desse tipo em vez de colocar cartaz, às vezes fica até sem lógica na história, os muros do Limoeiro já vem com os cartazes para eles rabiscarem á vontade?

    Acho pior mesmo é quando alteram nas republicações dos almanaques colocando cartaz aonde não existia na hq antiga. Até em "Cebolinha 50 Anos " já fizeram isso. Seria melhor não republicar do q estragar as hqs.

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  6. Q nada, seus comentários foram ótimos, pode comentar á vontade, contra ou a favor.

    Comprei essa revista pelo lado histórico e para ter pelo menos 1 edição com a realidade aumentada, q também é lamentável isso. Concordo q tá fraquinha mesmo, mas até q foi melhor um pouco q a Mônica 75, tbm comemorativa.

    Se essa q é comemorativa foi fraca, imagine as outras do mês.

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  7. Eu recomendo q vc compre os almanaques desse mês... estão bem melhores q as mensais.

    O Almanaque do Cebolinha o menos melhor, com hqs dos anos 90, a partir de 1996 (Hq de abertura de 1998).

    O Almanaque da Mônica com hqs dela de 1989 a 1991 e hqs dos secundários mais novas. Hq de abertura da Mônica nº 57, de 1991 com ela com aparelhos nos dentes, muito boa.

    O Almanaque do Cascão o melhor de todos. A hq de abertura é de 2001 e a do Piteco mais nova, porém as demais hqs só com hqs de 1987 a 1989, com destaque no miolo da hq "Em cima do muro", de abertura original de Cascão nº 54, de 1989.

    Os almanaques valem mais a pena q as mensais. vale apena dar uma conferida nas bancas. Se não tiver aquelas alterações toscas... fica a dica aí. Abraços

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  8. kkkk... volta e meia tem uns erros nesses "Arquivo Mônica 50 Anos".

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  9. Marcos, sabes se esse Arquivos da Mônica tem alguma ordem de lançamento ou sai esporadicamente?

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    1. Gabriel, o Arquivos da Mônica sai um capítulo por mês em todas as revistas. Cada capítulo um tema diferente. Nesse mês saiu o capítulo 7. Deve sair até em dezembro, quando acaba as comemorações dos 50 anos da Mônica, terminando no capítulo 10.

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  10. É ridículo isso. É a decadência.

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  11. Eu comprei essa revista e admito que já vi hqs mais épicas. Por outro lado a realidade aumentada ficou boa. Eu tenho certeza de que as crianças vão comprar mais por causa disso e danem-se as hqs.
    Também estou meio revoltada com esse politicamente correto e a abolição de hqs em que o personagem se ferra no final. A gente também aprende lições com tropeços da vida.

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    1. Pois é Ana, a realidade aumentada vem em primeiro plano e comprar gibi para ler as hqs que seria o certo, nada.

      "A gente também aprende lições com tropeços da vida."

      Isso q era bom, depois de se ferrarem, eles aprendiam a lição. E a gente aprendia se divertindo.

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  12. E eu me lembro de uma hq no começo dos anos 2000 que o Cebolinha e o Xaveco tinham uma chinchila manca chamada Caramela, que morreu em uma hq posterior. Era bonitinha e retratava a morte de um jeito tranquilo.
    Hoje em dia os pais nem falam sobre morte perto dos filhos e quando estes perguntam a respeito, eles ficam meio tensos e falando 'Deus me livre, não fala isso não' como se a morte só acontecesse com os outros. É lamentável.

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    1. É verdade. É revoltante o politicamente correto... estraga tudo. Raramente compro gibis novos por causa disso.

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  13. verdade fabiano, há muitas coisas piores do q alguma coisa mais incorreta em um gibi. Só esses funks pornográficos são bem piores. Enfim, vai entender o q passa na cabeça do Maurício. talvez pra ele, não é a empresa dele q vai passar costumes, q as crianças aprenderam coisa errada com ele, como se fossem fazer algo errado pq leram gibis. Ridículo.

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  14. Marcos,

    Sobre o Monstro do Tietê: ele também apareceu em Magali #71, no mesmo mês que Mônica, porém é encarado como se já morasse lá.

    Sobre as HQs de Nico Demo e Zé Munheca na PANINI: pesquisei nos meus arquivos e descobri três histórias recentes dele: "Zé Munheca em lâmpada mágica", de Cascão #69: ""Zé Munheca e a gasolina" em Cascão #70; e "Zé Munheca: pela metade do preço" em Magali #69. De Nico Demo, achei em Turma da Mônica #69 a história "Nico Demo em: Fora do ar". Fica a ajuda.

    Sobre jogos digitais e afins nas revistas: no caso de Chico Moço, foi realmente para alavancar as vendas - o que é normal, levando em conta que é a primeira edição, e por isso precisa de um certo apelo. Mas o Mauricio sempre inovou com novidades: 3D Virtual, Gibizinho... mas, já que estamos na era digital, leva-se em conta que tomo mundo (ou quase tomo mundo) tem um smartphone ou tablet.

    Sobre Penadinho: as histórias dele são as mais diferentes das de antigamente, que sugeriam sempre reflexões. Hoje em dia, colocam histórias da ingenuidade (ou lerdeza, confusão mental, lentidão motora, como queiram chamar)do Frank. Senão, histórias brincando com as características dos próprios personagens. Uma pena.

    Sobre essa edição especial da Mônica: parece ser boa. Não li, mas espero que não mexa com a história do filme "Uma Aventura no Tempo", em que Mônica recebe o coelhinho quando era bebê (eu, inclusive, chorei com essa cena). Vou comprar e depois falo sobre.

    Abs,
    Mauricio.

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    1. infelizmente se contradiz um pouco com uma aventura no tempo. Alias quase todas as hqs que mostram como a monica ganhou o sansão e afins se contradizem umas com as outras :(

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    2. Maurício valeu pelas informações do Monstro, além do Zé Munheca e Nico Demo. O Nico Demo até encontrei aqui em Magali #49, mas Zé Munheca não tenho nenhum material dele da Panini.

      Sobre as inovações, acho válido desde q não ofusque as hqs. Na certa, muitas crianças vão ocmprar os gibis não pra ler as hqs e, sim, pra ver a imagem da realidade aumentada. pelo menos os 3D tinham hqs e incentivava a leitura. E os gibizinhos então nem se fala.

      Dentre as hqs q li do Penadinho estão fracas mesmo, parece q estão querendo dar personalidade superfofinha a eles, e eu gostava tanto desse núcleo, principalmente da dona Morte.

      Realmente essa hq de abertura se contradiz com "Uma aventura no tempo", como o Roderix2 falou. Aguardo seu comentário sobre. Abraços

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  15. Eu adorei a HQ da Magali! Adoro o humor esculachado e caricato do Emerson Abreu, muito melhor que as HQs politicamente corretas e sobre algum teminha ecológico. Quanto mais piadas boas, tramas elaborantes e interessantes e caretas avacalhadas melhor, sou fã numero 1 do Emerson! Quanto ao mostrengo do pântano imitar a DC acho nada a ver criticar isso! é só como uma parodia, uma brincadeira, como já aconteceu inúmeras vezes naum só em HQS como em todas outras midias de humor, comedia e teatro! Uma brincadeira, naum um roubo! Uma brincadeira ótima por sinal, gostei muito do personagem!

    E quanto a HQ do bidu, naum considero politicamente correto. As clássicas HQS do bidu como MISTER B, por exemplo, faziam isso e eram sensacionais. Botar bastidores das hqs do bidu naum é ato politicamente correto, é somente uma piada, fazer graça! tentar explicar o universo do bidu é que é a piada, pô!

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    1. Sim, as hqs do Emerson é q conseguem salvar um pouco a TM atual.

      Eu ainda não li nenhuma hq desse personagem Monstrengo do Pântano e nem posso afirmar muita coisa, dessa edição nem vale muito por ser muda e ele fazer participação. Só a ideia q podia ser mais original, colocarem uns traços diferentes. Mas, como falaram aqui, não é o personagem q é ruim, e , sim o o roteiro.

      Acho q nao precisava dizer como os objetos falam nas hqs do Bidu, embora agora vc falando já vi isso nessas hq sdo Mister B. E eu não gostava dessas hqs do mister B, achava bobas, já era uma época q a MSP já tava começando a decair com o politicamente correto.

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  16. Marcos, para falar a verdade, não acho os roteiros das Hq's atuais de todo ruins. Talvez sejam os traços atuais, o politicamente correto, as letras digitalizadas... alguma coisa que deixa essa atmosfera de sem sal. Acho que se as mesmas histórias fossem passadas para o estilo antigo (ed. Abril e primeiros números da ed. Globo) seriam consideradas clássicas.

    Mas tem duas coisas que eu não perdôo mesmo: os quadrinhos mudos gigantescos e as caretas excessivas. E também a pura encheção de linguiça, aparecendo descaradamente nos gibis. Quem dirige a MSP? O Louco? Não, Não, devo estar enganado. Acho que é o Zé Lelé mesmo!

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    Sobre o monstrengo, não li nenhuma história do personagem, portanto, não sei ainda quais são as probabilidades de roteiro dele. A Turma do Penadinho foi a que mais mudou de aparêndia ao longo de todos esses anos. Todos os personagens já tiveram várias faces, e isso daria uma boa retrospectiva numa postagem!

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    No mais, sabe qual será um livro da Mônica com as 50 melhores capas (acho) e quando será lançado?

    E também consegui recuperar mais de 40% de gibis Zé Carioca e Mickey que havia perdido no acidente.

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    1. A encheção de linguiça é a pior coisa da MSP atual, sem dúvidas.

      Eu tbm não li hq do Monstrengo do Pântano, (essa não vale por ser muda). Hqs do Penadinho infelizmente estão bem fracas sim. Uma pena.

      O livro q vc fala deve ser "Todas as capas da Mônica", vão reunir todas as capas desde a nº 1 de 1970 até a nº 75 da panini de 2013. Vão ser 2 volumes.

      Até já lançou e ainda não vi nas livrarias. Mas esse devo comprar pelo menos o volume 1 na internet com desconto. É muito caro só pra ver imagem das capas. R$ 24,90 cada volume. Um absurdo.

      Legal q vc conseguiu recuperar algumas revistas. Agora tem q ver um local seguro pra colocar e bem organizado pra não acontecer isso de novo.

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    2. Marcos, já ganhou o livro da "Mônica - 50 Anos"? Tem bastante história boa e clássica, como a Mônica 2 (encerramento), Mônica 161 (abertura), Mônica 99 (abertura), e só uma da Panini, e em 2007: O Corpo Fala. Gosto da TMJ, mas essa HQ em mangá não ficou boa não. No meu blog, tem uma crítica sobre o livro.

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    3. Eu tenho ela, em breve vou comentá-la aqui. Gostei da sua crítica e comentei lá.

      http://turmadamonica-blog.blogspot.com.br/2013/09/monica-50-anos-criticas.html

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  17. Sobre o Nico Demo, até aonde eu comprava, era sagrado sair uma história muda de uma página dele, sempre, se não me engano, depois da hq de abertura.

    Sobre o Zé Munheca, saiu uma história dele no posto de reclamações, muda, poucas páginas, em um gibi do Cebolinha (50 e tantos).

    Obrigado por me informar do livro, não vou comprar já, esperarei até que esfrie o fogo do lançamento e consigo depois com um preço mais bsixo.

    Espero que possa fazer a postagem que pedi no comentário anterior, criei um projeto e preciso dessa retrospectiva. Se tudo der certo, coloco um acesso aqui.

    Por falar em postagem, essa foi mais uma ótima. Afinal, todas são, pois você sabe muito desse universo e tem muita memória para ajudar!

    Abraços!!!!

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  18. "Sobre o Nico Demo, até aonde eu comprava, era sagrado sair uma história muda de uma página dele, sempre, se não me engano, depois da hq de abertura. "

    Vc fala isso na panini né?

    O livro tbm nao vou comprar agora, é melhor esperar pra comprar mais barato.

    "Espero que possa fazer a postagem que pedi no comentário anterior"

    Vc fala das faces do Penadinho né? Acho q entendi, vou vero q posso fazer com o material q eu tenho. Só não sei quando vai darpra fazer.

    Valeu pelo comentário e bom saber q gosta do blog. Abraços

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  19. Bom, comprei esse gibi hoje e já li. Comprei porque mesmo não sendo uma postagem rasgada de elegoios, sua postagem me inteeressou a comprar. Meu último gibi comprado foi em 2007 (quando deixei de acompanhar a Turma, não por enjoo, simplesmente parei)...Acompanhei algumas histórias da Panini (meu primo tem alguns gibis dessa atual época), mas voltei a me interessar na Turma novamente esse ano ao descobrir a coleção histórica. Enfim, sem mais enrolações, minhas considerações são as seguintes.

    A primeira história me enjoou um bocado, não sou muito chegado em histórias de grandes aventuras (por isso não sou fã do Astrinauta), talvez por isso tenha desgostado um pouco dessa enorme história, mas mesmo assim dei algumas leves risadas (quase sempre nas piadas das próprias crianças, não nas aventuras em si), como a Mônica perguntando ao Cebola com qual coelho ele gostaria de apanhar haha...Ao menos (mesmo com uma explicação louca) mostrou a Mônica Super forte segurando um sofá com 3 pessoas.

    As demais foram até bom passatempo, nada extraordinário como alguns gibis clássicos mas ao menos algumas histórias me deram aquele cheirinho de clássico, como a rápida gag do balanço ou a história que todos personagens se ferravam depois de zoar a menina. Por fim a tirinha final é SENSACIONAL, se bobear a melhor do gibi na minha opinião.

    Sei que me alonguei, mas só pra fechar. Gosto muito desse destaque que o Xaveco vem tendo (mesmo que em forma de humilhação). Percebo que aos poucos ele foi tornando-se um personagem com mais função nos anos 90 e isso se intensificou no início dos anos 2000. Nos gibis do meu primo mais atuais vi que ele esteve com uma participação ainda maior e comprovei nesse gibi que ele já está (junto da Denise) como talvez o mais importante depois dos 4 prinicipais. Só nesse gibi foram 4 histórias com ele! Gosto disso pois sou fã do personagem "sem função"muito antes dele virar modinha!

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  20. Desculpe ter me alongadO, alás! Mas enfim, essas são minhas considerações...o gibi está looonge do nível de um classicão, mas ao menos ainda vejo um resto de esperança, mesmo que pouca! Ao menos nesse gibi pude ver alguns elementos clássicos.

    Ps: Tb achei lamentável o Titi pintando a Mônica em um cartaz no muro. Isso foi realmente tenso!

    Ps 2: Só mais uma dúvida...O Duque (das histórias do Bidu) participa da história dele fazendo a árvore. Ele sempre fez parte desse universo de Bugu, Manfredo e Dona Pedra? Pensei que só participava das histórias do Bidu fazendo coisas de cachorro!

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    1. Unknown, a hq em si foi até mais enrolação mesmo. Tem umas tiradas legais, adorei essa parte dela levantando sofá, mas não é aquela coisa de ser hq clássica. Vale tbm as referencias as hqs antigas. Mesmo assim vai ser um gibi bem lembrado no futuro, aí vale a pena.

      As de miolo , concordo q algumas salvam e a maioria não. No geral, um gibi neutro.

      Gosto do Xaveco, já da Denise nem tanto. esse destaque deles, até ajudam a dar um fôlego à MSP atualmente. Já Titi cm cartaz no muro põe tenso nisso. Eu sei q é assim agora, mas não oonsigo me acostumar.

      Sobre o Duque na hq do Bidu, se não é ele, é um cachorro bem parecido rsrs. Normalmente, ele aparece em hqs do Bidu contracenando com outros cachorros. Parece q nessa hq foi exceção.

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  21. Marcos, por que vc não posta as citações que existem na HQ do coelho amarelo? Ah, e se vc precisar que escaneie as páginas das histórias do Nico Demo e do Zé Munheca, pode pedir.
    Abs.

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    1. Maurício, não coloquei tudo pq é uma edição q tá nas bancas e não é bom contar a hq com detalhes.

      Valeu a intenção de disponibilizar hqs do Nico Demo e Zé Munheca, eu comprei num sebo a revista do Cebolinha 68 q tem hqs deles. Já tenho alguma coisa.

      Abraços

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  22. Não me dei bem com o app, mas vou tentar usar de novo com calma. Gostei mais ou menos da história e me irrita mto o cebolinha falando "pindalolas" (q diacho é isso e quando começou?) Gostaria de saber de vc, Marcos, se vale a pena fazer assinatura dos almanaques. bjs

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    1. Natália, o app deve dar uma imagem bacana. Com certeza seria "diacho" ou "droga" no lugar de "pindalolas"... são esses pequenos detalhes q fazem toda a diferença.

      Eu não sou muito fã de assinaturas, gosto mais de comprar nas bancas. Mesmo assim, os almanaques estão muito bons em relação às mensais, estão cheios de hqs antigas do inicio da Globo.

      Desse mês os almanaques do Cascão e da Mônica estão ótimos, vale a pena conferir.

      O Almanaque do Cebolinha o menos melhor, com hqs dos anos 90, a partir de 1996 (Hq de abertura de 1998).

      O Almanaque da Mônica com hqs dela de 1989 a 1991 e hqs dos secundários mais novas. Hq de abertura da Mônica nº 57, de 1991 com ela com aparelhos nos dentes, muito boa.

      O Almanaque do Cascão o melhor de todos. A hq de abertura é de 2001 e a do Piteco mais nova, porém as demais hqs só com hqs de 1987 a 1989, com destaque no miolo da hq "Em cima do muro", de abertura original de Cascão nº 54, de 1989.

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    2. Ah, sim. São bons desde q não tenha aquelas alterações ridículas em relação ás originais.

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  23. Natalia, os almanaques são realmente bons.
    Porém, o que existe de reclamações no Reclame Aqui não é "blincadeila".
    Ou seja: pesando e medindo, o sistema de assinaturas da PANINI e da Abril é péssimo.
    Pesquise e verá.

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    1. É verdade, vejo muitas reclamações sobre assinaturas da Panini e da Abril na internet.

      Por isso q acho melhor comprar nas bancas mesmo e você ainda pode escolher quais que quer e, caso não goste das hqs, pode parar de comprar quando quiser e não precisa ficar pagando e recebendo o q não gosta.

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  24. o monstrengo do pãntano já apareceu num gibi antigo, mas nao falavam o nome dele e ele estava diferente

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    1. Legal! não sabia. Então devem ter reaproveitado e colocaram de volta aos gibis.

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  25. A história a que o Reclano se referia é "A Decisão", de Cascão 171 da Globo, ele aparece na segunda página e estava bem diferente do atual

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